Flame Keeper é um rogue-lite dinâmico e de ação em que você precisa restaurar a Chama Eterna, roubada por criaturas sombrias. Lute contra diversos monstros em vários biomas e use habilidades de combate escaldantes.
Desenvolvido pela Kaitki Cave e distribuído pela Untold Tales, o game conta com um lançamento um pouco fora do comum; atualmente, ele está com acesso antecipado na Steam e por isso pode sofrer alterações.
[bs-heading title=”Orbis, Ignis e Vulpis” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Em Flame Keeper, controlamos Ignis, o protetor de Orbis que está sendo ameaçado por forças das trevas. Nossa missão é restaurar a chama eterna e, para isso, temos que usar nosso treinamento nas artes do combate e contar com a ajuda dos Vulpis, os habitantes dessa terra.
Recomendação de Compra
The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom
Lançamento: 26/Set/2024
A maior parte dessas informações foram tiradas da página do jogo, pois Flame Keeper não conta muita coisa por enquanto. Embora tenham várias cutscenes ao longo dos mundos, elas não contam muito mais do que a derrota do chefe daquele mundo.
É uma história bem comum e até padrão para rokguelike/lite, só faltou um pouco de personalidade e carisma para cativar o jogador. Jogos desse gênero costumam ter menos história, mas ao menos preparam o terreno para longas horas de exploração de cavernas. Contudo, deixar o jogador no escuro (bem como os Vulpis, hehe) não foi uma boa escolha.
[bs-heading title=”Combatendo a escuridão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Para proteger o mundo de Orbis, Ignis precisa acender as fogueiras ligadas à chama eterna e, para isso, deve encontrar 3 lanternas em cada andar das dungeons das fases e por fim defender a chama eterna daquela localidade ou enfrentar um chefe. É um level design bem padrão de rogue-lite, embora tenha uma boa quebra de padrão com o modo tower defense e lutas de chefe. Os níveis normais, porém, também têm um leve diferencial por conta da mecânica da fogueira, já que para acendê-las precisamos explorar o mapa, retornar ao ponto inicial e usar a nossa energia para alimentar a chama, fazendo necessário um bom gerenciamento de recursos e técnicas de combate mais afiadas, afinal queremos menos dano recebido e mais luz para a fogueira.
O combate de Flame Keeper, por outro lado, é algo que precisa ser lapidado. Temos dois botões de ataque, leve e pesado: um pode ser usado à vontade e o outro custa energia, porém a energia também é utilizada para pular e realizar investidas. Isso acaba fazendo com que o jogador dependa apenas dos golpes leves, já que os pesados custam muita energia, e fique sem defesa por não poder pular ou correr para longe. Geralmente, isso é contornável no gênero, melhorando suas habilidades ou aumentando seu status com a repetição que o estilo do jogo promove, porém, em Flame Keeper, além da necessidade de farmar materiais para isso, é necessário passar de área para conseguir tais melhorias, como a energia que só é aumentada após derrotar um chefe.
A curva de dificuldade é até boa, mas senti que essa mecânica da energia é um pouco limitante demais, já que os inimigos vão ficando mais fortes e inteligentes enquanto Ignis vai ficando pra trás, e levando em conta que a vida dele tem mais de uma função, isso cria uma desvantagem bem grande para o jogador.
Considerando isso, gastei mais de 10 horas jogando, consegui comprar tudo que era possível de melhorar e ainda sim não consegui terminar as fases que estão disponíveis no momento — e mesmo se tivesse conseguido, parte do jogo ainda não está disponível na versão atual.
[bs-heading title=”Parte técnica” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Flame Keeper roda muito bem no Nintendo Switch. Mesmo com níveis sendo gerados proceduralmente, o tempo de carregamento é bem leve. Os inimigos ressurgem com frequência, pois a energia que cai deles é necessária para prosseguir, e isso não afeta o desempenho do jogo. Flame Keeper sabe gerenciar muito bem os recursos do hardware, gerando inimigos num mapa que não parece ser tão grande, mas é vasto.
Os gráficos são bem simples e apostam nos tons mais cinzas para dar um ar de escuridão, e isso funciona muito bem. Faltou apenas um pouco de variedade de inimigos, já que são quase todos os mesmos em todos os níveis, fora que poderiam ser um pouco mais trabalhados em seus designs.
A trilha sonora não chama atenção, mas consegue dar o tom nas cutscenes, porém, fora delas parece que a trilha nem existe.
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