Skautfold, uma quadrilogia de jogos indie, onde cada game possui uma mecânica própria, tem entrado aos poucos no Nintendo Switch.
Com Shrouded in Sanity já fazendo parte da biblioteca, a Red Art Games agora traz mais um jogo da saga ao console: Skautfold: Usurper. Se você ainda não conhece esse Metroidvania com pitadas de saga Souls em sua jogabilidade, fique tranquilo: além de analisarmos o porte, também iremos falar do próprio game em si.
[bs-heading title=”Castlevania Lament of… ups, Skautfold Usurper” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Recomendação de Compra
Final Fantasy I-VI Pixel Remaster Collection
Lançamento: 8/Out/2024
Se você já jogou Castlevania: Lament of Innocence no Playstation 2, irá reconhecer muitos elementos estéticos em Usurper. O protagonista, Saragat, é parecido com Leon Belmont, tanto em sua vestimenta quanto na aparência física, o primeiro chefe utiliza espadas no maior estilo do boss Joachim e até mesmo a esquiva do personagem principal lembra aquele jogo.
No entanto, ao invés de simplesmente pegar a jogabilidade de qualquer Castlevania (no caso, da saga 2D), Usurper também mistura muitos elementos da franquia Souls, conseguindo criar uma experiência única, apesar de pouco polida.
[bs-heading title=”Terror cósmico baseado nos mitos de Cthulhu” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Em 1898, um objeto chamado de Cidadela, controlado por uma criatura chamada The Vessel (o Navegador), caiu em Londres, cheia de monstros, colocando a cidade em risco. Um ser chamado Waltham tentou destruir o Navegador, mas acabou derrotado. Seus restos inumanos mortais (a única coisa que sobrou da luta) encontra o corpo sem vida do protagonista chamado de Saragat, um dos 4 cavaleiros de Londres. Ele se aloja ao corpo de Saragat, revivendo-o, e juntos eles precisam derrotar a criatura para salvar a capital da Inglaterra.
Ao controlar o protagonista, o jogador é atirado em um mundo completamente sombrio, dominado por horrores cósmicos em uma Inglaterra Vitoriana repleta de criaturas no maior estilo dos mitos de Chutulhu (do autor H.P. Lovecraft). Porém, diferente de tantos jogos que usam a criação de H.P, aqui o conto realmente se destaca, causando uma sensação de estranheza muito eficiente.
Usurper, assim como a saga souls, também narra o universo através do cenário, itens e monstros. Porém, o personagem também tem uma personalidade e possui diversos diálogos um tanto humanos com os NPCs de outro mundo, o que traz uma história mais fácil de acompanhar, dando uma compreensão maior do que está em jogo.
As músicas (e às vezes a falta delas) e os cenários são muito exóticos. Algumas realmente me impactaram com a criatividade sinistra, como a cachoeira congelada, que inclusive afasta um pouco a câmera do protagonista para poder exibir melhor o local.
Porém, é importante notar que o jogo vem com algumas inconsistências gráficas, como o ícone dos objetos de interesse e até mesmo alguns inimigos, que se sobressaem por não parecerem fazer parte do cenário do jogo. Algumas partes realmente ficam feias, como o cenário cheio de sangue após derrotar o chefe da catedral.
[bs-heading title=”Skautfold Usurper possui uma jogabilidade interessante, porém pouco polida” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Assim como a saga Souls, ao morrer e voltar aos tronos espalhados pelos cenário, todos os inimigos retornam à vida.
O jogo não é grande, com um cenário enxuto e bem diagramado, o que faz da exploração um elemento realmente divertido. O mapa em si não exibe a posição do personagem. É um mapa estático apenas de referência, com alguns nomes e pontos de interesse, o que causa uma sensação de desorientação eficiente e que não estraga a experiência.
Para evoluir de nível o jogador deverá adquirir Vitae e pedras Yths matando inimigos, abrindo baús e destruindo lamparinas (sim, Castlevania!). Porém, esses dois itens também são a forma de adquirir itens, evoluir familiares (sim, Castlevania!) e realizar algumas missões secundárias.
As batalhas utilizam um sistema chamado de Guard (defesa), parecido com a stamina (vigor) da saga Souls, porém com diferenças sutis que, apesar de conseguirem deixar um tanto original a forma de se aproximar dos inimigos e das armadilhas dos cenários, não é polida o suficiente para ser bem executado.
Isso porque a vida não aumenta, somente o sistema de Guard que se preenche automaticamente, o que confunde muito na hora de batalhas. É como se a vida e a stamina compartilhassem a mesma barra, confundindo o jogar a toda hora. Isso cria um sistema único e interessante, porém pouco prático.
Porém, tirando sua falta de polimento e se acostumando com esse desafiador (e, por vezes um tanto injusto sistema de batalha), o jogo é uma rara joia de jogos 2D que conseguem causar uma sensação que vai além da atmosfera: causa uma sensação de estranheza, como Demon Souls fez ao ser lançado. Além disso, Skautfold Usurper traz uma excelente exploração e recompensa de maneira satisfatória os jogadores, seja com itens, armas ou novos cenários sinistro.
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