Desenvolvido para o PlayStation pela Tri-Ace e lançado pela Square Enix em 1998, Star Ocean: The Second Story é um RPG de ação que se destacou na época pela opção de início com os personagens Rena ou Claude, assim como a forma que o enredo do jogo terminaria dependendo do caminho tomado pelo jogador ao escolher um deles.
No Nintendo Switch, o jogo considerado por muitos como o melhor da franquia Star Ocean está ganhando uma nova vida através do remake Star Ocean The Second Story R – agora desenvolvido fruto de uma parceria entre equipes da Square Enix e também da Gemdrops, com seu lançamento agendado para 02 de novembro mundialmente.
Como sempre evitando dar spoilers cruciais do enredo, confira um pouco mais do que encontramos nessa jornada refeita para as plataformas modernas nessa análise.
Recomendação de Compra
Nintendo Switch – Modelo OLED (Branco)
Lançamento: 08/Out/2021
[bs-heading title=”Um Pouco da História” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ bs-text-color-scheme=”” css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Star Ocean The Second Story R se passa 20 anos depois do jogo original, seguindo os acontecimentos com os personagens Claude C. Kenni, filho de Ronixis J. Kenny, e Lanford Rena, um jovem residente no planeta expulsar. Claude, tendo recentemente sido encomendado como um Ensign na Federação da Terra, é dada a sua primeira missão sob a supervisão de seu pai. Por conta de um determinado acontecimento ele acaba sendo teleportado para expelir.
Ao mesmo tempo, Rena explora uma floresta nos arredores de sua aldeia Arlia e acaba sendo atacada por um monstro. O encontro entre Claude e Rena acontece nesse momento e daí em diante, ele inicia a busca pelo seu retorno para sua família enquanto Rena busca resposta tanto para um desafio seu pessoal quanto para o do próprio planeta — que é o enredo principal do jogo — cujo deixarei para que você jogador conheça ao ter sua experiência com o título.
[bs-heading title=”A Jogabilidade Clássica” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Como em sua versão original, Star Ocean The Second Story R mantém as explorações de cidades e missões que vão desde recompensas simples quanto auxílio com a própria história e seu desenrolar através de múltiplos personagens. Há uma variedade de locais refeitos com os novos gráficos e varações de masmorras e florestas, montanhas ou cavernas.
Outro ponto mantido foram as batalhas com todo o seu sistema de ações, habilidades ativas e passivas. Os jogadores são colocados em arenas contra variados tipos de inimigos de humanoides aos monstros do planeta, podendo atacar de maneira desenfreada ou montando estratégias mais elaboradas que vão desde o posicionamento dos personagens até a forma com que eles encaram cada uma das lutas ao seu lado: equilibrado, correndo, recuperando aliados ou indo sem dó enfrentar com tudo seus inimigos.
Olhando assim até pode parecer algo simples, mas o sistema é complexo e envolve uma variedade grande de habilidades que são divididas em três formas distintas e influenciam tanto nos seus status, quanto nas ações que você realiza durante as batalhas e até mesmo suas capacidades fora de batalha (como na criação de itens, no comércio deles, em pesquisas, etc.). Saber distribuir os pontos pode tornar você imbatível ou uma presa fácil para seus inimigos, que tem uma progressão de dificuldade e inteligência bem equilibradas conforme você avança pelos locais, histórias e missões.
A variedade de combinações de itens é vasta em Star Ocean The Second Story R como esperamos que seja em um jogo tão grande como esse do gênero de RPG, possibilitando que os jogadores optem por uma combinação única de armaduras, armamentos, itens de recuperação e auxílio, etc. As missões em si são bem distribuídas e meu destaque aqui fica para os personagens temporários que integram sua equipe, onde cada um tem sua própria técnica / função e personalidade também.
Minha única crítica nesse tipo de projeto tão bem feito é o fato de não contarmos ao menos com a interface e legendas em Português, visto que nem só das indicações nos mapas os jogadores poderão se utilizar como guia, e que há vários aspectos englobados na história principal que são entregues justamente de pontos que não serão explorados normalmente como por moradores das cidades, missões secundárias… nosso idioma pode fazer falta aos que não tem a fluência naqueles disponíveis.
Ainda assim, cabe meu elogio aos personagens e à dublagem deles em si quando apresentada durante o enredo. Atores e atrizes conseguiram empregar os variados sentimentos para os charmosos sprites em arte pixelada que naturalmente contam com expressões mais limitadas em relação aos atuais e tradicionais modelos 3D – o que deixa esse trabalho ainda mais formidável.
[bs-heading title=”O Destaque: Gráficos” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Sem dúvida meu ponto mais alto durante essa minha jornada em Star Ocean The Second Story R, a direção artística desse jogo com certeza foi uma das melhores decisões tomadas pelas desenvolvedoras para trazer à vida um clássico como esse de maneira modernizada.
A mescla de sprites 2D para os personagens em cenários 3D, em HD e com trabalho de iluminação para dar ainda mais destaque faz com que as paisagens do jogo se tornem colírio para os olhos de quem tá no meio da experiência – ainda mais aqueles que estão explorando o RPG no modo portátil de um Nintendo Switch OLED: as cores vibrantes e a própria iluminação são lindas de serem apreciadas onde quer que você esteja naquele mundo cuja natureza é predominante.
Os locais de exploração são todos muito bem recriados em um 3D bem feito, mas que tenta manter a escala para não fugir das proporções concebidas pelos sprites 2D dos monstros, personagens, animais e afins. O mapa principal do jogo que intercala essas áreas também é aberto, porém muito mais simples e abriga as batalhas com monstros, além de conter alguns tesouros (porém nada tão significativo quanto os que você encontra em outros lugares).
Há um carinho bem legal com a nostalgia para aqueles que são mais saudosistas envolvendo gráficos do jogo já a partir do menu de exploração dos personagens, onde você pode escolher dentre três modelos para Claude, Rena e demais como forma de relembrar como eram suas artes originais.
Já estendendo a parte saudosista para a parte da trilha sonora, Star Ocean The Second Story R conta com rearranjos para todas as músicas presentes no jogo e está tudo impecável, qualidade essa que o público já está acostumado ao ter uma experiência com jogos da Square Enix, não é diferente com Star Ocean. Mas voltando ao tópico nostálgico, jogadores podem optar por escutar a trilha sonora original de The Second Story a qualquer momento da aventura através do menu de opções.
[bs-heading title=”Demais Pontos” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Dentre outros destaques além dos mencionados acima estão diversas melhorias que foram implementadas nessa versão refeita de Star Ocean The Second Story, como a possibilidade de contarmos com múltiplos finais que são basicamente desenvolvido graças ao sistema de Ações Pessoais, onde o jogador pode desenvolver melhor seu relacionamento com os variados personagens parte da história.
O jogo conta ainda com ilustrações inéditas e múltiplos modos de dificuldade para agradar todos os públicos possíveis que gostam do gênero de JRPG. Mesmo contando uma história que se passa 20 anos após o primeiro título, jogadores podem embarcar nessa jornada livre de preocupações, uma vez que a história aqui é independente e com a escolha da dificuldade a cargo do usuário, nem monstros mais complexos serão desafios para aqueles que esperam por uma experiência mais relaxante apenas para curtir o enredo.
Não enfrentei qualquer gargalo de desempenho, glitch ou outros tipos de problemas em meu jogo independente do modo no Nintendo Switch. Apesar de não ser tecnicamente tão pesado para a plataforma, é sempre bom ter um jogo desse porte sendo bem executado para que toda sua proposta seja apreciada por nós jogadores, então fica também como um ponto positivo para as produtoras.
Por fim, se você é um fã do gênero JRPG em si, eu absolutamente e pessoalmente recomendo que você considere adquirir Star Ocean The Second Story R. Reforço a entonação de que o segundo título – que já era o melhor da franquia – conseguiu ficar ainda mais brilhante com esse remake, e eu o trato facilmente como um dos clássicos de grande destaque para a biblioteca vasta de jogos excelentes durante o ano de 2023.
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