Fate/Samurai Remnant é um jogo de uma série de games com a qual nunca tive contato algum, portanto minha experiência foi um completo tiro no escuro. Pra piorar, ainda não sou um grande fã do estilo Musou, muito menos de combates nos quais temos que enfrentar multidões de inimigos para serem abatidos, e depois conquistar territórios. Mas Fate/Samurai Remnant me fisgou quando vi alguma descrição do jogo por aí dizendo que era “um Musou melhorado”. Pois bem, isso foi uma meia-verdade.
O clichê ronin
Em Fate/Samurai Remnant incorporamos Miyamoto Iori, o filho adotivo e discípulo de uma grande figura medieval, o espadachim Miyamoto Musashi. Ele é um Ronin que vive em Asakusa, e seu maior objetivo de vida é masterizar a arte de ser um espadachim, já que seu pai morrera antes do garoto aprender tal coisa.
Recomendação de Compra
Mario & Luigi: Brothership
Lançamento: 7/Nov/2024
A história é bem puxada para uma pegada bastante anime, e os eventos se desenvolvem através de cutscenes e interações com voice acting aqui e ali. Os cenários e personagens são belíssimos, mas apenas durante as cutscenes. Dentro do jogo, você percebe a quantidade absurda de serrilhados, borrados e performance deplorável na versão de Switch, que funciona a quase 20 fps em locais com mais pessoas. E como esse é um jogo com bastante inimigo na tela, já viu.
Eu diria que o combate e exploração aqui são as estrelas principais. O combate funciona em até quatro estilos de espada que Iori usa, sendo que sua postura e os combos mudam conforme o estilo alternado. Ademais, o protagonista pode usar também magia que consome orbs coletados após derrotarmos inimigos, sendo algo um pouco mais escasso. Também podemos utilizar itens dentro dos combates para restaurar vida e outras barras.
Combate em grupo e performance ruim
Adicionalmente, temos nosso personagem auxiliar que pode ser utilizado de maneira secundária para executar ataques, além de golpes especiais em conjunto. Existem momentos em que até podemos controlá-lo durante as lutas, o que torna as coisas mais divertidas e variadas. Porém, se perdeu aqui uma bela oportunidade para um co-op local para até dois jogadores.
Em termos de exploração, podemos andar pelo mapa da região e das cidades, além de adentrá-las e andar por aí para conversar com NPCs, receber e realizar missões, encontrar itens escondidos e falar com mercadores para comprar itens. Por fim, há um menu de habilidades para Iori e os personagens secundários, além da possibilidade de equipar acessórios para melhorar a espada do personagem. Nesse sentido, o jogo é bem completo.
Os maiores pontos negativos aqui ficam por conta da performance terrível que o jogo tem em muitos momentos, beirando os 20 fps. Sem falar nos serrilhados que são uma aberração. No mais, o combate chega a ser bem repetitivo em alguns momentos, deixando em destaque apenas as lutas nas quais enfrentamos um personagem forte em especial. Quando lutamos contra monstros e inimigos fracos aos montes, aí vem a parte chata do Musou pra mim, já que derrotar vários minions facilmente tira muito o peso da sua habilidade. Prefiriria que tivessem colocado no máximo uns dois inimigos mais fracos e um chefe, até por conta da performance.
Um Musou quase melhorado
Fate/Samurai Remnant é realmente um Musou melhor do que a grande maioria que tive a chance de jogar até hoje, removendo aquela fórmula básica e chata de conquistar territórios no mapa e partir pra próxima área pra enfrentar o chefe. Aqui existe uma história, uma progressão que te deixa mais livre e várias coisas secundárias para se preocupar. Porém, a performance no Switch precisa ser urgentemente corrigida. Também senti falta do co-op, já que grande parte do jogo é tida com dois e até três personagens.
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