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Análise – Metal Slug Tactics

Prejudicado por decisões ruins

Jason Ming Hong por Jason Ming Hong
28 de janeiro de 2025
em Análise
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O jogo que ninguém esperava foi lançado recentemente: Metal Slug Tactics. O título é basicamente um spin-off da já consagrada franquia Metal Slug, da SNK – uma das maiores franquias da história dos video games, vale destacar. Aqui, você enfrentará inimigos e chefes conhecidos dos games principais em cenários que remetem à série clássica, mas com uma grande diferença: a jogabilidade agora é tática com câmera isométrica, e conta com elementos rogue-lite. Isso é bom ou ruim? Vamos descobrir.

É Metal Slug, mas tático

Gráficos são lindos e temos até mesmo as máquinas para montarmos
Gráficos são lindos e temos até mesmo as máquinas para montarmos

Se você está buscando uma narrativa profunda, Metal Slug Tactics pode decepcionar. O jogo não oferece muita história. Há apenas algumas cutscenes curtas ao longo da campanha, utilizando os próprios gráficos para apresentar conversas entre os personagens por meio de balões de fala. Às vezes, o avatares entram em cena mas não é nada absurdo. Essas cenas dão pequenos vislumbres sobre o passado e a motivação do elenco, mas nada disso é explorado com profundidade. Isso acaba deixando uma sensação amarga, como se faltasse capricho na apresentação geral.

Por outro lado, no quesito visual, Metal Slug Tactics brilha. Os gráficos são excelentes e realmente remetem à estética dos títulos principais da franquia. Apesar disso, o game não é apenas uma cópia visual do que já conhecemos. Há um fator de autenticidade no estilo artístico, que consegue equilibrar nostalgia com originalidade. A pixel art continua sendo a base, mas a composição dos cenários e personagens transborda personalidade, o que é um grande mérito dos artistas envolvidos. Neste aspecto, Tactics é digno de elogios.

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Problemas na jogabilidade: onde as coisas começam a desmoronar

Batalhas contra chefes são desafiadoras, mas em geral tudo é desbalanceado
Batalhas contra chefes são desafiadoras, mas em geral tudo é desbalanceado

Infelizmente, nem tudo são flores. Quando se trata da jogabilidade, muitos problemas começam a surgir. A proposta do rogue-lite é interessante em teoria, mas em Metal Slug Tactics, ela é mal executada. O pacote oferece quatro mundos distintos, mas a variedade entre eles é bastante limitada, o que rapidamente faz a experiência parecer repetitiva e rasa. Por exemplo, dois dos mundos possuem temas de deserto, e um deles inclui as famosas múmias que transformam você em uma múmia – uma mecânica retirada diretamente dos jogos clássicos da série. Como múmia, você ganha novos “poderes”, como vomitar ou explodir a própria cabeça para causar dano instantâneo nos inimigos. Embora seja uma referência divertida, a repetição de cenários e não-variação de aspectos dentro deles (como partes do cenário que influenciam nas decisões) deixam o resultado a desejar.

Outro problema é o equilíbrio das missões. Muitas vezes, você será sobrecarregado por uma quantidade absurda de inimigos, o que torna a partida desbalanceada para sua equipe de apenas três personagens. Os inimigos continuam surgindo turno após turno, e, embora você possa usar itens para reviver (itens limitados, vale constar) seus companheiros caídos, a sensação é de que os inimigos estão sempre em vantagem numérica. Isso torna as missões frustrantes, ao invés de desafiadoras, especialmente porque existe a limitação as recompensas obtidas após cada fase.

De qualquer forma, a jogabilidade em turno em si é bem construída e satisfatória. Podemos executar ações como mover o personagem e refazer caso necessário, depois basta atirar com a arma principal ou secundária (considerada especial, que gasta munição). Também é possível utilizar habilidades especiais adquiridas ao longo da partida, ou as nativas que já vem embutidas nos personagens. Existe também algo chamado Sync (sincronia) que permite que dois ou mais personagens alinhados no cenário possam atirar no mesmo inimigo sem gastar a ação do herói que não estiver executando a ação, e isso ajuda bastante em muitos casos. Também há missões com objetivos diversificados, como levar a personagem Rumi (NPC) até o ponto final ou destruir todos os inimigos marcados.

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Sistema de mods mal implementado e loop de gameplay

Mods são decepcionantes porque não permitem ser equipados no início da nova run, mas apenas durante ela
Mods são decepcionantes porque não permitem ser equipados no início da nova run, mas apenas durante ela

Além disso, há problemas com a munição das armas especiais. Após completar uma missão, você não pode reabastecer a munição imediatamente. Em vez disso, as recompensas giram em torno de desbloquear mods para os personagens e acumular moedas que podem ser gastas depois. Apenas após derrotar um chefe – que aparece após completar três missões consecutivas – você pode finalmente usar suas moedas para comprar itens e munição no HUB que surge. No entanto, isso nunca parece suficiente, já que o número de recursos obtidos é limitado em comparação às dificuldades enfrentadas.

O sistema de mods é outro exemplo de um conceito interessante que não foi bem aproveitado. Esses upgrades podem ser adquiridos com moedas no QG (Quartel General), mas apenas depois que você morre. Isso está alinhado à proposta rogue-lite, mas há um grande problema: os mods não podem ser equipados no início de uma nova tentativa, mas apenas são adquiridos durante a partida quando se sobe de level (e se perder a run, o level é resetado e melhorias são perdidas). Isso contraria completamente a ideia de aprendizado e melhoria progressiva que os games rogue-lite geralmente oferecem. Idealmente, deveria haver uma maneira de aprimorar seus personagens antes de iniciar missões, permitindo que você adapte sua equipe às dificuldades encontradas ao longo da jornada. Infelizmente, a única possibilidade são as opções de novos loadouts com equipamentos novos, o que não ajuda muito na prática já que não há grande diferença em danos e proteção para a equipe.

O port para o Switch: um desastre técnico

Personagens famosos são desbloqueáveis conforme progredimos
Personagens famosos são desbloqueáveis conforme progredimos

Se os problemas de design já não fossem suficientes, a versão para Nintendo Switch adiciona mais frustração à experiência. Apesar de Metal Slug Tactics ser um jogo visualmente leve, sua performance no console híbrido deixa muito a desejar. Durante as missões, especialmente quando há muitos inimigos e NPCs na tela, a performance sofre com travamentos constantes e quedas de desempenho. Navegar pelo cenário e realizar ações torna-se algo engasgado e enfurecedor, testando a paciência do jogador ao limite. A sensação é de que você está jogando em um PC muito inferior às especificações mínimas recomendadas.

Outro problema grave geral é o tamanho das fontes. Os textos são incrivelmente pequenos, tornando impossível lê-los sem se aproximar da TV. Jogar no modo portátil melhora um pouco a situação, mas apenas porque você pode aproximar a tela do rosto facilmente (e você fará muito isso). Não há nenhuma opção para ajustar o tamanho das fontes, e a interface também é problemática. Muitas informações podem ser expandidas por janelas, que abrem mais submenus e janelas, criando uma experiência confusa e pouco intuitiva – algo que é desaconselhável em termos de UX/UI, especialmente em consoles. Isso mostra a natureza PC do game e a falta de cuidado dos desenvolvedores ao trazerem algo que não faz sentido com controles.

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Uma ideia promissora, mas mal executada

Em resumo, Metal Slug Tactics tinha potencial para ser uma experiência inovadora e divertida. A ideia de transformar a frenética ação de Metal Slug em um jogo tático é interessante e poderia ter rendido um título incrível. A nostalgia proporcionada por personagens e cenários conhecidos, aliada ao estilo artístico caprichado, é um ponto positivo inegável. No entanto, os problemas de design, a execução falha do loop de jogabilidade rogue-lite e a performance desastrosa no Nintendo Switch prejudicam severamente a experiência. Ainda é facilmente possível salvar o jogo desses problemas, mas parece que a Dotemu tem ignorado os feedback de compradores e da mídia.

 

Análise Metal Slug Tactics capa
Metal Slug Tactics
Veredito
A nova tacada da franquia Metal Slug é bastante satisfatória em mecânicas táticas, mas todo o resto deixa a deseja por conta da natureza rogue-lite do game, péssimas decisões de game design e uma performance enfurecedora.
Prós
Tem PtBr pra escolher
Gráficos lindíssimos
Mecânicas de jogo tático bem feitas
Sincronia dos personagens pra atirar no mesmo alvo
Mais de um final pra desbloquear
Personagens desbloqueáveis
Contras
Performance detestável que torna a experiência terrível quando há muitos inimigos
Tamanho de fonte ridiculamente pequena e não podemos ajustar
Upgrades não podem ser equipados no início da nova run, o que é sem sentido
Jogo tem dificuldade superficial e inflada, sempre lançando novos inimigos por turno
5.5
Um jogo com ideias bacanas, escolhas ruins e performance que destrói todo o resto
Tags: Metal Slug TacticsReviewSNK
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Jason Ming Hong

Jason Ming Hong

Designer de interfaces e experiência de usuário, semi-asiático por causa do meu avô, podcaster, cristão protestante não-pentecostal e gamer desde o 1 ano de idade - segundo meus pais. Jogo de tudo e gosto de um co-op de sofá.

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