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Análise: Yonder: The Cloud Catcher Chronicles

Yonder: The Cloud Catcher Chronicles é um jogo de aventura e puzzles em mundo aberto lançado em 2017 para PS4 e PC e que chegou aoSwitch em 2018. Foi desenvolvido e distribuído pela Prideful Sloth.

Você gosta da franquia The Legend of Zelda? Então Yonder pode te agradar, já que o título mistura elementos de alguns jogos da série Zelda, como gráficos que lembram muito Wind Waker com um mundo vasto que as vezes te lembra Breath of the Wild, como por exemplo na introdução do game, onde somos apresentados ao continente de Gemea.

(Coincidência, não?)

Gemea costumava ser um ótimo lugar para se viver, mas andou sofrendo com uma substância de cor escura onde todos os residentes do continente dizem ser maligna. O jogo se inicia em um barco e após o mesmo se afundar, nos vemos no continente de Gemea. A história em Yonder é até interessante e bem legal para acompanhar, porém ela demora para começar a se desenrolar, serão algumas horas até isso acontecer. No fim, você acaba até se envolvendo com tudo o que acontece ao seu redor.

Vale ressaltar também que o game não possui uma dificuldade alta, na verdade é quase um chá da tarde em forma de videogame, pois passamos a maior parte do tempo apreciando paisagens incríveis ou explorando cada cantinho do mapa atrás de elementos (como madeiras ou pedras, por exemplo) para a criação de itens num sistema de crafting, lembrando que também não temos um sistema de combate.

O sistema de crafting de Yonder é bem mais simples que em outros títulos que utilizam desta mecânica. Além de intuitivo, todos os itens que podem ser criados necessitam de uma receita, o que facilita e muito a nossa vida. Como exemplo, alguns títulos como The Escapists 2 não te revela como os itens são feitos e quem deve descobrir como se faz é você. A jogabilidade é simples e fluida, como qualquer jogo de exploração deve ser.

Já os gráficos são muito bonitos e bem coloridos que chegam a nos dar ótimas paisagens. Aliás, até aqui Yonder parece ter se inspirado em The Legend of Zelda, pois os modelos de personagem lembram e muito aos de Wind Waker (principalmente a versão HD lançada ao Wii U), onde o nível de detalhamento é baixo, mas compensados pelos cenários de cair o queixo. A trilha sonora está diretamente ligada aos cenários, já que ela tenta nos dar sensações diferentes em lugares diferentes, como músicas calmas quando estamos perto da água, por exemplo.

Apesar de todas essas qualidades, Yonder acaba sendo um tanto repetitivo em vários momentos, já que o game se baseia em coletar elementos pela exploração e resolver puzzles que ficam muito manjados após um tempo resolvendo alguns deles. Também há a falta de um sistema de combate que poderia ser bem interessante em games como esse, é até estranhos andar por florestas e não ver um único animal para te atacar, mesmo que o jogo seja focado na exploração.

O jogo foi gentilmente concedido pela Prideful Sloth para esta análise.
(The game was kindly granted by Prideful Sloth for this review.)
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