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Análise: Gal Metal

Os dias calmos de uma pacata cidade Japonesa chegam ao fim quando uma nave alienígena aparece e captura dois de seus moradores. Claro que os aliens querem conquistar nosso planeta, mas veja só que coisa, eles nos culpam pela invasão que está prestes a ocorrer simplesmente por causa da nossa MÚSICA! Segundo eles, a “arma” que enviamos para o espaço destruiu a civilização deles! A “arma” a que eles se referem nada mais é do que um vinil, enviado a bordo de uma nave exploratória. Como se não bastasse, o nosso “amigo” alienígena explica que somente poderá tratar da invasão com um de nós e não dois. A solução proposta por ele é simples: transformar o casal raptado em uma só pessoa! De repente acordamos, imaginando que tudo isso não passou de um sonho, ou melhor, de um grande pesadelo. Só que logo em seguida nos damos conta que estamos em um corpo feminino, mais precisamente no corpo da menina que foi abduzida junto com a gente, no suposto sonho. Doidera né, mas ainda tem mais! Os alienígenas se comunicam conosco telepaticamente e isso gera situações hilárias conforme a história vai se desenvolvendo! Não demora muito a nos darmos conta de que eles possuem um ponto fraco, Heavy Metal e, não por acaso, nossa hospedeira é a baterista e líder de uma banda de Metal formada só por garotas, a Kichijoji Metal Girls (K.M.G)!

Gal Metal é um jogo rítmico desenvolvido pela DMM Games e publicado pela Marvelous (Xseed). Fiquei surpreso com o fato do jogo explorar bastante o cotidiano da vida das integrantes da banda, trazendo inclusive uma parte em que devemos gerenciar o dia a dia da banda enquanto aguardamos a chegada do próximo show. Infelizmente esse processo que se dá entre um capítulo e outro acaba se revelando monótono, com diálogos muito longos que tiram atenção do foco principal do jogo, isto é, encarnar a baterista durante as apresentações da banda.Os shows de Metal são a chance que temos de defender o planeta Terra do ataque alienígena. Ao contrário da maioria dos jogos rítmicos como os das séries Guitar Hero, Taiko no Tatsujin ou Persona Dancing, aqui não há a necessidade de seguirmos uma sequência pré-definida, em Gal Metal temos a liberdade de estabelecermos nosso próprio ritmo.

O jogo oferece três opções de controle: por movimento em que devemos balançar os Joy-Con como se fossem as baquetas da bateria, controle por botões – a forma menos natural e mais difícil de jogar – e por meio da tela tátil do Switch. Infelizmente os controles por movimento não oferecem muitas possibilidades de variações e a jogabilidade acaba se tornando frustrante nesse caso. A melhor forma de jogar é utilizando a tela tátil do Switch, nesse caso temos a nossa disposição a bateria completa e conseguimos assim alcançar mais facilmente pontuações mais elevadas.Gal Metal possui ótimas ideias, mas não é um jogo fácil de ser apreciado. O ideal é que seja gasto um tempo no modo praticando, onde devemos aprender e memorizar algumas das sequências que deverão ser encaixadas nas músicas. Felizmente não é preciso ter uma grade performance nos shows para ir avançando no modo história.  Ao fim do show de cada capítulo a música tocada fica disponível no modo livre. Fazer as pontuações necessárias para derrotar os aliens no modo livre é um desafio e tanto, principalmente se você não estiver jogando no modo que utiliza a tela tátil.  O modo história pode ser completado rapidamente e no total há apenas 13 músicas disponíveis, fazendo com que a experiência no geral seja bem curta.

O jogo foi gentilmente concedido pela Marvelous (Xseed) para esta análise.
(The game was kindly granted by Marvelous (Xseed) for this review.) 
60%

Gal Metal revela seu potencial quando jogado utilizando a tela tátil do Nintendo Switch, os controles por movimento apesar de fornecerem uma boa sensação nas primeiras tentativas acabam se revelando pouco precisos para a execução das sequências exigidas pelo game. Excessivos diálogos e a necessidade de realizar um gerenciamento tedioso entre um concerto e outro também não ajudam. As poucas músicas disponíveis, são apenas 13, não colaboram para dar um fôlego maior ao game.

  • Design
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