Cooking Mama: Cookstar é acusado de minerar criptomoedas no Switch; Desenvolvedores e dataminers negam presença de código
Engenharia reversa aponta que nunca houve mineração de dados no jogo.
A disponibilização e remoção repentina de Cooking Mama: Cookstar da Nintendo eShop durante a última semana de março gerou discussões e suposições sobre o que poderia ter ocorrido para o jogo ter sido removido sem aviso prévio da loja digital no Nintendo Switch.
Com base em um comunicado de imprensa que foi emitido pelos desenvolvedores do título em 2019, usuários começaram a especular que a inserção da tecnologia de blockchain no título significaria a mineração de criptomoedas enquanto os jogadores utilizassem o título. De acordo com rumores que circulam nas redes, essa mineração “estaria drenando a bateria do console e superaquecendo o mesmo”.
O jornalista Ryan Brown contatou a Planet Entertainment par questionar essa possibilidade, e eles a negaram prontamente em comunicado:
Como desenvolvedores, podemos dizer com certeza que não há criptomoeda ou coleta de dados ou blockchain ou qualquer outra coisa obscura no código. O Nintendo Switch é uma plataforma muito segura, sem nenhum problema de dados e privacidade associado a alguns jogos para celular e PC.
Sobre esse assunto de blockchain levantado pela web, os desenvolvedores comentaram o seguinte:
Este é um comunicado emitido em fevereiro de 2019, e presumimos hipoteticamente, como a maioria dos comunicados sobre blockchain. O Blockchain nunca foi apresentado a nós desenvolvedores, e ficamos entretidos ao saber sobre isso no final de 2019. Isso não acontecerá tão cedo.
O Switch Brasil contatou um dataminer que realizou a engenharia reversa em Cooking Mama: Cookstar para buscar códigos que entregassem a existência do mecanismo de mineração de criptomoedas. De acordo com ele, não houve qualquer tipo de código desse tipo implementado no jogo — nem na versão de lançamento (1.0.0) e nem na atualização (1.0.1) que supostamente teria removido essa função de acordo com rumores.