Nota do Editor: A análise a seguir leva em conta todas as atualizações recentes, assim como alguns conteúdos do Passe de Expansão que foram lançados até a data dessa publicação.
Um novo capítulo na história comovente de que você deve herdar uma fazenda deixada pelo seu falecido avô está nascendo… Mas o quanto Pioneers of Olive Town representa em termos de evolução se mantendo charmosa e acolhedora aos novos e veteranos visitantes que desejam partir na jornada para se tornar o ou a melhor fazendeiro(a)?
A história permanece com a mesma premissa consagrada pela franquia Story of Seasons(e Harvest Moon quando a Marvelous mantinha o direito sob a marca): Seu avô lhe deixou uma fazenda como herança após seu falecimento e sua função primordia é revitalizar ela para que se torne próspera novamente. MAS temos um adendo aqui, uma vez que em Pioneers of Olive Town a reestruturação de sua fazenda é apenas parte de um plano que tem como bem maior aprimorar o turismo que atualmente é bem escasso em Olive Town.
O prefeito lhe encarrega de revitalizar o terreno, levar mais produtos e ajudar a cidade a se fortalecer com agricultura, pecuária e até mesmo mineração, como forma de chamar atenção da região e atrair atenção de mais turistas.
Recomendação de Compra
Nintendo Switch – Modelo OLED (Branco)
Lançamento: 08/Out/2021
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Se existe uma coisa que eu — Felipe — prezo em simuladores como esses, é quando a companhia opta pela simplicidade na fórmula que já faz sucesso com os jogadores, somado à aceitação de que alterações leves inspiradas em outros sucessos são bem vindos.
Primeiro de tudo, não há gênero aqui. Você define seu personagem logo de cara da maneira que quiser sem escolher o que quer ser até toda a aparência dele ou dela estar pronta — só então o jogo te dá a opção de ser tratado como mulher ou homem. Particularmente? Em 2021 isso é inclusão social muito mais que bem vinda e é bom ver uma companhia majoritariamente japonesa mergulhando na tendência.
Segundo, as mecânicas do jogo são tão convidativas e tão fáceis de aprendizado que todo aquele rodeio em torno de tutoriais longos em que os três primeiros dias de jogo você recebe visita do prefeito à cada 30 minutos não são mais necessários. Caixas de diálogo facilitam as instruções e já no segundo dia você para e pensa: “Já posso fazer o que eu quiser então!?” — Simples assim.
Cultivar sua plantação, minerar e conseguir recursos aqui permanece tão fácil quanto já visto em todos os demais jogos da franquia, co o bônus de que você já tem a sensação de que a mochila é grande e mais do que o suficiente para coleta inicial de recursos (obrigado Marvelous!). Uma mecânica aqui que ficou bem bacana (e muito inspirada em Stardew Valley) é a pesca — não, você não tem que ter uma perícia para deixar a isca em uma barra verde móvel — mas precisa saber o momento certo de puxar o pescado sem que ele se estresse e consiga escapar.
A gama de itens e recursos disponíveis em Pioneers of Olive Town é maior do que a que presenciei nos jogos anteriores da franquia e eu preciso citar aqui que os animais são uma fofura de carisma, mesmo aqueles em que você não pode criar ao seu lado como os bichinhos selvagens.
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Nesta análise eu já falei um pouco sobre a pesca, mas outra mecânica interessantíssima que eu queria inclusive em Animal Crossing a ser destacada é o modo fotografia. Você pode rodar por todo o mapa do jogo em primeira pessoa com direito a Zoom e tudo mais, vendo sua fazenda e a cidade de perspectivas inéditas e até mesmo interessantes ao presenciar determinados eventos como as interações com animais, natureza, etc. Essas fotos ficam salvas no álbum e você possui até mesmo uma missão em que deve registrar todos os animaizinhos do jogo.
Ok, mas nunca nada é 100%, certo!? Então acrítica aqui fica por conta do desempenho do jogo em relação ao que o Nintendo Switch pode fazer. De forma bem “simples e resumida”, eu diria que o gráfico poderia ter mais um pouco de capricho em certos aspectos para diminuir serrilhado e dar mais personalidade aos habitantes. Além disso, há quedas na taxa de quadros em locais que você se pergunta: “Aqui?!” — dando a impressão que faltou um pouco mais de trabalho para que o jogo ao menos apresentasse um fps cravado.
[bs-heading title=”Personagens e Trilha Sonora” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#f0615b” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Bom, no quesito personagens temos um show de carisma que é bem do conhecido pelos amantes de jogos da franquia Story of Seasons, não há muito o que debater aqui a não ser o fato de que é uma decisão extremamente complicada escolher alguém para ser sua paixão eterna em Olive Town. Eles são todos cheios de diálogo, personalidades distintas e gostos distintos, não deixam de comentar sobre suas ações e acontecimentos — e adoráveis durante os já consagrados festivais que acontecem ao longo das estações.
Quanto à trilha sonora, bem… outro ponto positivo! Optaram por manter uma música leve e que se adapte à natureza ao seu redor, dessa vez deixando ela mais nivelada para que você ouça os sons da vida selvagem com mais facilidade e identifique criaturas interessantes escondidas por aí como os furões (sim, inéditos!), por exemplo. Como de costume, o background musical se adapta às estações do ano e também varia de acordo com os festivais, pontos da cidade e casas que você visita.
Análise efetuada com código concedido pela XSEED Games.
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