[bs-heading title=”Sobre Cotton 100%” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Lançado originalmente em 1994, Cotton 100% está sendo relançado pela ININ. É o segundo da série Cotton (o primeiro foi lançado para Master System e foi o único a receber um remaster), um shoot ‘em up com um apelo mais bonitinho, em que vivemos diversas aventuras da Cotton em seu mundo.
Não posso dizer que ele é um jogo raro (famoso “hidden gem”) do antigo console da Nintendo, mas não acredito que muitos tiveram a sorte de achar uma cópia na locadora como eu. Porém, fiquei muito feliz em poder jogá-lo novamente, e dessa vez de maneira portátil.
Recomendação de Compra
Final Fantasy I-VI Pixel Remaster Collection
Lançamento: 8/Out/2024
[bs-heading title=”História e gameplay” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Se você, assim como eu, jogou Cotton 100% e procurou o jogo ou veio até essa análise para saber o que acontece nas cenas entre as fases e conhecer a história da bruxinha Cotton, sinto muito: infelizmente é um port do jogo original com apenas alguns menus a mais para mudar configurações, como definição da tela, modos de jogo, mapeamento dos botões e mantém tudo do original, até os mesmos defeitos por limitação do Super Nintendo. Então, fora as opções e parte da UI, as cenas permanecem no idioma japonês (e, infelizmente, eu não tenho o conhecimento para poder traduzir).
Mas apesar desse contratempo, não deixarei vocês na mão e farei um resumo do que achei durante esses anos jogando. As aventuras de Cotton são dignas de filmes de comédia da Sessão da Tarde: “uma bruxinha que apronta altas confusões atrás de seus doces em forma de flor”, simples assim, algo bem comum nos jogos da década de 90, e esse até funciona como um bom plot (mesmo que a gente não entenda o que aconteça).
O diferencial de Cotton 100% para o Nintendo Switch são os modos de jogo. O modo de jogo convencional é o Challenger, em que jogamos como se fosse o original e sem nenhuma adição de recurso dentro do jogo, apenas os filtros de imagem e resolução. Temos também o modo Standard, em que temos à disposição o modo de rebobinar, save states e trapaças como um diferencial ao original, já que ele não tem save points, o que nos obriga a começar tudo de novo se sairmos.
Na minha opinião, essa divisão é ótima, pois nos permite jogar da forma que acharmos melhor (porém, para liberar algumas coisas, você vai ter que jogar no modo old school em algum momento) e adiciona um pouco de fator replay. Embora o game não seja tão difícil (ao menos na dificuldade normal), isso faz com que ele seja um pouco mais acessível, pois podemos abusar das magias, subir de nível por mais tempo etc. O único problema é que o modo de rebobinar (rewind) é bem desagradável, pois ele leva o rebobinar a sério e somos obrigados a ouvir a trilha e os efeitos sonoros sendo invertidos.
O sistema de tiro e melhorias funciona de uma forma bem parecida com Gradius: à medida que derrotamos os inimigos, conseguimos material para melhorar o tiro primário e ocasionalmente algumas fadas para servirem de tiros auxiliares, que podem mudar de formação de acordo com o set de magias escolhidas. Isso que me chamou atenção na época das locadoras, embora as magias não fossem tão abundantes, sempre foram bem legais de ver e as mudanças na formação dos auxiliares; isso confere uma boa dinâmica à estratégia do jogador.
[bs-heading title=”Gráficos” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos de Cotton 100% se mantêm os mesmos do original, com apenas melhorias de resolução e filtros para quem gosta de jogar em telas antigas de CTR, além de mudar a curvatura da tela, entre outros. Cotton é bem bonito para sua época, com cenários bastante complexos e cheios de camadas, tudo de forma desenhada.
Cotton 100% abusava dos recursos do console na época por conta disso, tanto que, mesmo nessa versão, ainda vemos algumas quedas de framerate ao jogar nas dificuldades mais altas, em que a quantidade de informação na tela aumenta bastante. Porém, no geral, o rodo joga tranquilamente.
[bs-heading title=”Trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Cotton 100% tem uma trilha sonora bem legal e alegre. Não é muito extensa e usa a mesma música nas lutas de chefe e subchefe, mas isso não é ruim como um todo, pois passa uma sensação de arcade que o próprio gameplay já emana.
A trilha foi composta por Kenichi Hirata, que fez a trilha sonora de todos os jogos da série 2D da franquia, e ganhou uma remasterização da sua trilha no remake do primeiro jogo.
[bs-heading title=”Conclusão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Cotton 100% é bastante nostálgico para mim, mas não teria certeza se essa versão alcançaria bem jogadores novos. Embora tenha envelhecido bem em termos de gameplay, a falta da localização da história (ainda que pouca) pode afastar um pouco esse público.
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