Gunborg: Dark Matters é um jogo de plataforma de ação, estilo fliperama no espaço, jogabilidade (supostamente) intuitiva e uma trilha retrô dos anos 1980. Desenvolvido pela empresa Rickard Paulsson e distribuído no Switch pela Red Alert Games, o game mostra que, às vezes, portar um jogo requer um pouco mais de cuidado.
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A história de Gunborg: Dark Matters tem a profundidade de uma folha de papel. Queria poder formular algo com o que o jogo conta ao invés do conteúdo disponibilizado na Eshop, mas não tem outra maneira, a história é essa:
Armada com uma espada afiada e um escudo poderoso, seu desafio é lutar em uma nave espacial alienígena insana e repleta de criaturas sinistras e capturar os chefes assustadores que a defendem.
Recomendação de Compra
Sonic x Shadow Generations
Lançamento: 25/Out/2024
Simples assim; somos jogados no primeiro mapa e vamos aprendendo os controles, que consistem em usar os analógicos para movimentação e mira, e os gatilhos do controle para as ações como pulo, ataque e barreira – embora você possa mudar à vontade para qualquer botão (mas eu não recomendo). E os controles são o maior problema de Gunborg.
Claramente, é uma jogabilidade mais focada na precisão do mouse e teclado (afinal, ele saiu para PC também). A ideia é aumentar seu multiplicador de pontos matando inimigos e se defendendo dos ataques com a sua barreira. Até aí, tudo bem, mas o fato de ser necessário mirar com a barreira e a espada simultaneamente usando o analógico cria uma sequência de grandes frustrações, uma vez que os inimigos atiram e batem de todos os lados, e o tempo de reação com esses controles não é muito bom, por isso, você vai sempre sair perdendo.
A inteligência artificial tem um tempo de reação muito bom, isso não tem como negar, e é digna dos jogos de fliperama: se tentar seguir em frente sem tentar diminuir o número de inimigos na tela, pode ter certeza de que eles irão te caçar até os confins do inferno, mas, novamente, dominar os comandos são o maior problema para lidar com eles. Até mesmo coletar os extras das fases é ruim, tanto que depois de um tempo desisti de tentar pegá-los.
Com um total de 12 fases (em que 3 são chefes), o game é relativamente curto, vai mais da sua habilidade do que pelo tamanho (eu creio que fiz em umas 5 horas diluídas em 2 ou 3 dias), e apesar de pequeno, cada fase é única e poucos conceitos se repetem, te jogando um novo desafio a cada mapa onde é necessário cada vez mais precisão e pensamento frio; se afobar pode botar tudo a perder e te obrigar a recomeçar o mapa – pelo menos o tempo de carregamento é zero cada vez que você morre, o que mantém o ritmo do jogo.
Não sou muito fã de mira com sensor de movimento dos Joy-cons, mas acho que essa ferramenta seria muito bem aproveitada em Gunborg: Dark Matters, nem que fosse somente para mirar. A maior dificuldade do game são os controles, uma vez que os desafios exigem uma precisão muito maior que o controle pode oferecer (principalmente se você tiver mãos grandes e joga com os Joy-cons).
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Uma das melhores coisas de Gunborg: Dark Matters é seu gráfico desenhado e com muitos frames de animação, o que deixa tudo mais fluido e frenético, além das poucas cutscenes que também são bem detalhistas e expressivas, mesmo sendo apenas artes estáticas em que só a “câmera” se mexe. As cores e os efeitos neon (além de um pouco de sangue) ditam bem o clima cyberpunk espacial. Um incrível trabalho de animação para o primeiro projeto do estúdio.
A trilha sonora é toda em cima de synthwave dos anos 80 ,criando um clima futurista e de infiltração. Não é ruim, mas nenhuma faixa me chamou a atenção ou conseguiu se destacar entre as outras. Talvez isso se dê pelo fato de que cada fase tenha sua faixa, e como ela reseta a cada morte, não foi possível apreciar elas apropriadamente.
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