Funcionários terceirizados contratados para trabalhar na divisão norte-americana da Nintendo tornaram públicas suas reclamações perante a disparidade de tratamento que é dada à eles em comparação aos colaboradores próprios (efetivos), de acordo com reporte recente publicado pela IGN.
Dentre um dos exemplos citados por eles, foi reportado que a editora é relutante em converter e/ou contratar funcionários em tempo integral, o que acaba resultando em um plano de carreira incerto para os contratados se tornarem funcionários da Nintendo of America, elevando os níveis de rotatividade dos colaboradores.
Uma fonte ouvida pelo periódico disse ainda que uma morte na família a forçou a voltar para casa no meio de um processo de entrevista para um cargo em tempo integral, o que levou o entrevistador a dizer que ela tinha ‘problemas de comparecimento’ ao negar a possibilidade dela se tornar uma funcionária integral e própria.
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O relatório da IGN faz uma observação ainda que algumas decisões de negócios anteriores que a empresa tomou não foram bem recebidas pela sua equipe, como o fechamento inesperado de seu escritório em Redwood City.
“A sensação que tive foi que muitas pessoas estavam trabalhando em casa com sucesso, então a Nintendo fechou o escritório de Redwood City e disse que nenhum de nós poderia ficar na Califórnia, tendo que se mudar para cá ou sair [da empresa]”, disse uma fonte à IGN.
“E isso foi apenas mais um prego no caixão da maneira retrógrada e antiquada de pensar sobre uma empresa.‘
Com relação ao crescente descontentamento com esse ambiente de trabalho considerado como hostil, as fontes também disseram que as restrições de meio período a eventos, atividades e até políticas de participação da empresa os levaram a se sentirem cidadãos de segunda classe.
Reggie Fils-Aimé, ex-presidente da Nintendo of America em comentário à parte do lançamento de seu livro à IGN, disse que durante seu mandato a empresa havia contratado ‘rotineiramente’ terceirizados como funcionários de tempo integral.
“Eu li as mesmas histórias, essa divisão entre terceirizados e funcionários de tempo integral. Tudo o que posso dizer é que não é a cultura que deixei quando me aposentei da Nintendo“, disse Fils-Aimé.
Os reportes publicados hoje pela IGN complementam uma história divulgada há alguns dias sobre um ex-colaborador que entrou com processo contra a Nintendo of America pelas mesmas alegações somadas ao fato de que teria sido impedido de se sindicalizar.
Até o momento em que esta matéria foi publicada, a Nintendo of America não havia se pronunciado sobre as acusações.
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