O estúdio DANG!, do interior de New York, em parceria com a Devolver Digital, lança seu primeiro jogo, Boomerang X, um FPB (First Person Boomeranger) cheio de ação, em que derrotamos hordas de inimigos para poder seguir em frente e achar a saída desse lugar misterioso.
[bs-heading title=”Gameplay” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Boomerang X tem um gameplay frenético. A cada sala, você encontrará inimigos cada vez maiores, mais complicados e mais inteligentes. Para enfrentá-los, temos que masterizar o uso do misterioso artefato tetragonal (o famoso bumerangue) que encontramos no meio das ruínas e as habilidades que ele nos concede, como controle de tempo, raios e uma escopeta mágica. Quanto mais inimigos matar, fizer combos longos e não tocar no chão, mais fácil o acesso a essas magias.
A gama de inimigos de Boomerang X é muito boa, seus padrões de ataque e as maneiras de derrotá-los fazem que tudo fique ainda mais frenético, fazendo o jogador pensar a qual inimigo dar prioridade para derrotar ou como fazer isso. Não precisamos derrotar todos, apenas os marcados como objetivo, mas isso não quer dizer que é posível ignorá-los.
Recomendação de Compra
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Lançamento: 7/Nov/2024
Indo direto ao ponto e sem dar muitas voltas (além das do bumerangue), o game oferece desafio atrás de desafio até o final. Embora só tenha um modo de jogo, temos o “new game+” e várias opções para personalizar a sua sessão de jogo, desde acessibilidade, controle de movimento, “cheats” para ficar invencível ou ter recursos infinitos, entre outras coisas.
Levei em torno de 8 horas para terminar o jogo normal, mas o plus adiciona bastante dificuldade, mesmo mantendo tudo que o jogador conquista na campanha normal. Isso criou um bom fator replay, embora não tenha nenhum extra ou colecionável para estimular essa volta.
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A história de Boomerang X não é sobre o nosso personagem (a não ser que queira considerar o bumerangue como tal, acho até válido ser). Após cair em uma ilha estranha com um portal, somos transportados para as ruínas de uma civilização construída por mantídeos, que foi destruída por estranhas criaturas sombrias, que agora atacam você enquanto você busca uma saída desse lugar. Com a ajuda de Tepan, um miriápode que chegou ali do mesmo jeito há muito tempo, descobrimos sobre essas criaturas que nos caçam e como elas destruíram aquele mundo.
Esse não é um ponto forte de Boomerang X; a história é apenas um pano de fundo bem fino. Ficamos sabendo apenas o que aconteceu aos poucos entre as salas (e você é totalmente livre para ignorar as falas) por meio de Tepan. Por um lado, é bom para aqueles que querem apenas curtir um combate cheio de adrenalina e agilidade, mas por outro, é ruim para quem procura por respostas, já que elas não serão respondidas.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos de Boomerang X têm a característica mais notável nos jogos da Devolver Digital (apesar de o estúdio ser o DANG!): texturas parecidas com jogos da quinta geração, mas cheio de detalhes que só a geração atual pode oferecer. Uma escolha muito comum em jogos indies que gera um sentimento de familiaridade e ao mesmo tempo novidade, tentando criar a sensação de arcade.
A trilha sonora colabora com isso. Apesar de não ser extensa, ela dita o ritmo das lutas com uma instrumentação focada em sopros e percussão, criando uma trilha bem natural de luta na floresta. Até mesmo fora das batalhas, temos uma trilha sonora para as cavernas (o silêncio), mas não se passa muito tempo por elas, o combate está sempre à frente.
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