[bs-heading title=”ENREDO” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Breathedge começa como quase todo survival com história: um acidente acontece.
Nesse caso, enquanto levamos o falecido avô do protagonista para o enterro no espaço, em uma imensa nave “Sem Nome” da empresa Breathedge. A nave é destruída e deixa à deriva todos os sobreviventes, porém, com a ajuda da IA do nosso traje (e de uma galinha imortal), temos que procurar um meio de pedir ajuda e montar uma base enquanto ela chega. Tudo acontece em meio a piadas sobre a vida e outros jogos desse estilo, inclusive sobre a própria história.
Recomendação de Compra
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Lançamento: 17/Out/2024
Algo que me incomodou um pouco é que em muitos momentos a IA começa a falar um texto enorme e bem rápido, que talvez pudesse ser útil, mas é apenas alguma curiosidade sobre a nave e nenhuma informação válida para a sobrevivência. Expandir o universo durante a gameplay é interessante, porém, no início, há uma enxurrada de informações que acabam se perdendo facilmente em um momento que você está concentrado em outra coisa.
[bs-heading title=”GRÁFICOS E TRILHA SONORA” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos de Breathedge são muito bons, do tipo que fazem o jogador se perguntar como conseguiram fazer ele rodar no Switch (na minha opinião, não é algo tão grande, mas passou essa impressão nas primeiras horas), considerando que os mapas de survival são carregados todos e uma vez e costumam ser pesados.
Entretanto, a equipe soube contornar bem, utilizando recursos para equilibrar o consumo de processamento e diminuindo a qualidade das partes que não estão sendo observadas no momento (algo parecido com draw distance); isso é bem perceptível quando se viaja muito rápido ou a visão muda bruscamente. No modo portátil, isso não é nada demais, porém, no dock, ele tenta carregar e manter mais áreas vistas com uma qualidade maior por mais tempo, o que tem ocasionado fechamento brusco do jogo e pode apagar algumas horas de jogo do save automático (já fica a dica para não depender dele).
Até o momento desta publicação, esse problema ainda não foi sanado, mas ele não é exclusivo do console, uma vez que achei diversas reclamações iguais no Discord dos desenvolvedores vindas de pessoas que jogam no PC.
A trilha sonora pode ser separada em duas partes: uma sinfonia espacial bem sutil, quase imperceptível quando se está explorando o espaço afora em busca de recursos e viver mais um dia, e a outra é uma trilha sonora que parece música de elevador, enquanto ficamos na base construindo ou planejando (felizmente, essa segunda pode ser desligada separadamente).
Considerando que Breathedge é um jogo no espaço, sua trilha sonora é bem imersiva nesse ponto.
[bs-heading title=”JOGABILIDADE” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
O começo pode ser confuso, pois logo após se recuperar de um acidente com a nave, recebemos dezenas de informações, mensagens, marcações de locais etc., e fica difícil sabermos para onde ir. Entretanto, a lista de tarefas ajuda a te guiar na maioria das vezes, e o resto fica a cargo da curiosidade de explorar a imensidão do espaço e criar novas ferramentas, sempre focando em criar novos recursos, algo básico nesse estilo.
Um toque bem interessante é que as ferramentas que você cria parecem ter sido criadas por um náufrago do espaço e não são criadas do nada só porque você juntou materiais e seguiu alguma receita para fazê-las. Breathedge brinca muito com isso durante a campanha e não se leva muito a sério, ao mesmo tempo em que utiliza seu universo insano para fazer algumas críticas a nossa sociedade.
E como não pode faltar, temos vários modos de jogo à disposição:
- Modo padrão:
Survival básico com história e uma dificuldade moderada, em que os recursos são normais e você pode platinar o jogo desbloqueando achievements.
- Modo história:
Tem recursos infinitos e te deixam aproveitar melhor a história do jogo sem se preocupar tanto em sobreviver, porém, os achievements não são liberados.
- Modo impossível (também conhecido como hardcore):
Para quem busca um desafio maior; se você morrer uma vez, terá de começar tudo do zero.
- Modo livre (também conhecido como criativo):
Neste modo, temos acesso a todos os materiais, sem a necessidade de coletá-los, mas não temos história ou achievements. Ideal para quem curte explorar seu lado mais construtivo e as mecânicas do jogo.
Gastei em torno de 30 horas para terminar a campanha no modo padrão. É bem desafiador saber equilibrar a fome, a sede e o oxigênio no início, mas depois de algum tempo coletando e criando recursos, conseguimos ir cada vez mais longe e respirar mais aliviados (entenderam?); além disso, podemos descobrir o real motivo desse desastre espacial. O jogo também tem muitas piadas – algumas não devem agradar a todos, mas isso já é avisado desde o começo.
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