Dynasty Warriors 9: Empires é o último lançamento da série Dynasty Warriors, e como todos os jogos que recebem o subtítulo de Empires, junta os famosos elementos musou da série com preparações e detalhes estratégicos. Mas como será que ficou no Switch? É o que vamos ver.
[bs-heading title=”Sobre Dynasty Warriors 9: Empires” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Dynasty Warriors é uma série spin-off de uma antiga série de jogos estratégicos chamada Romance of the Three Kingdoms (que por sua vez, se baseia num romance chinês do mesmo nome).
Recomendação de Compra
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Lançamento: 26/Set/2024
Dynasty Warriors 9: Empires é uma versão mais focada em estratégia e menos em ação (embora tenha os elementos) que Dynasty Warriors 9, que saiu em 2018, e recebeu críticas bem pesadas, especialmente pela jogabilidade ser ruim.
Desenvolvido e distribuído pela Koei Tecmo, o jogo foi lançado para todos os consoles e PC, com o lançamento do Switch chegando no mês passado.
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Dynasty Warriors 9: Empires, a exemplo do seu antecessor de mundo aberto, segue a história do romance original, oferecendo 13 capítulos do Romance dos Três Reinos, que te permitem explorar todos os lados da história, do começo ao fim, estando em exércitos diferentes e jogando com 94 oficiais baseados em personagens históricas chinesas.
Infelizmente, a história do jogo não é muito fácil de se seguir. Você tem que jogar o plot inteiro como alguém que é subordinade de algume des regentes da época, galgando seu lugar na hierarquia (a menos que você escolha jogar como regente, e aí, você toma todas as decisões e define quais os objetivos estratégicos do seu exército – o que torna o jogo mais interessante e mais difícil ao mesmo tempo) e podendo até mesmo dar opinião nos conselhos de guerra.
Também há um modo no qual você joga o modo Conquest sem seguir a história, escrevendo a sua própria, montando seu reino com todo mundo que quiser e tentando conquistar o país todo.
Apesar de a ideia ser boa, a aplicação é bem ruim, e se você quer conhecer a história, sugiro que leia os livros, vale muito mais a pena.
Uma coisa legal, porém é que você pode criar uma personagem sua, e assim, se inserir na história da China e viver suas fanfics. Mas não altera em nada o curso da história, ou seja, o bonequinho que você usa não muda muito.
[bs-heading title=”Jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A jogabilidade de Dynasty Warriors 9: Empires é dividida em duas partes. Você tem os fatores estratégicos, nos quais precisa posicionar seu exército, buscar rações e ouro para alimentar e financiar todas as ações que precisa fazer, além de sair fazendo rolês aleatórios para conhecer oficiais e recrutar gente nova pro seu lado.
Há reuniões do Conselho de Guerra que definem objetivos estratégicos, e mensalmente, você toma decisões que definem como você vai preparar seu exército (ou se preparar, caso você não seja regente) para a próxima invasão (que pode ser sua ou não).
Essa parte é difícil de entender, mas depois que você entende, é a melhor parte do jogo. E não é um elogio. Você vai passar mais tempo em menus que no campo de batalha.
O campo de batalha em si é o que qualquer pessoa que tá acostumada a jogar a série ou mesmo os spin-offs, como Hyrule Warriors, sabe como é. Mas desta vez, tá chato. Sério, o campo de batalha é igual em quase todas as batalhas. A única coisa que muda é como você faz cada coisa e as armas que você usa (e essa parte das armas é legal, a combinação de armas diferentes dá efeitos diferentes), mas fora isso, todas as batalhas parecem iguais.
Quem joga musou sabe que o estilo de 1×1000 é comum, e que a personagem controlada por quem joga precisa resolver a guerra toda sozinha, mas ainda assim, os jogos anteriores traziam mapas mais distintos, com pontos de referência mais claros que nos ajudavam a navegar melhor.
Basicamente, agora você luta com acampamentos, invade o castelo, luta com quem tá lá dentro, venceu o território. Uhul (contém ironia).
[bs-heading title=”Parte Técnica” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Bem, não dá pra amaciar aqui. Dynasty Warriors 9: Empires é ruim. A parte dos menus é tranquila. Embora às vezes fique difícil de identificar onde tá o cursor, a navegação é fácil.
Mas quando o bicho pega, o jogo empaca. Os gráficos são ruins, parecem feitos num jogo de uma geração anterior e remasterizado, não algo que acabou de ser lançado. Quem joga Pokémon Sword and Shield e reclama das árvores não faz ideia do que é o matinho aqui. Não acredite nas cutscenes; elas, apesar de serem bonitas, são completamente distantes da realidade do jogo.
A movimentação das personagens é complicada, a câmera não responde tão rápido ao movimento, e o jogo engasga quando há muitas personagens na tela. Houve momentos nos quais eu fiquei travada num canto sem conseguir me mover, enquanto esperava alguém me matar porque eu não podia fazer nada.
Também não é fácil de enxergar os pontos diferentes no mapa, e não foram poucas as vezes nas quais aparentemente, alguém se teletransportou pro meu lado, porque personagens brotam aleatoriamente onde não estavam antes.
Além disso, é difícil de discernir quem é seu alvo no meio de um monte de soldados, e mesmo usando o botão da câmera pra fixar, ainda há momentos que mira na pessoa errada.
O som é bem genérico, e embora as músicas sejam boas, elas se tornam cansativas depois de um tempo.
[bs-heading title=”Conclusão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Dynasty Warriors 9: Empires tinha tudo para corrigir os principais problemas da versão não Empires, mas não só não conseguiu como adicionou problemas novos. Seja você fã de Musou ou seja você fã da saga Dynasty Warriors em si, há opções melhores já disponíveis no Switch.
Análise feita com cópia gentilmente cedida pela KOEI Tecmo
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