Eiyuden Chronicle: Rising, desenvolvido pela Natsume Atari e distribuído pela 505 Games, é um prólogo para o título a ser lançado em financiamento coletivo – Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes – que será lançado em algum momento em 2023. Um RPG de ação focado na construção de cidades, que apresenta alguns personagens que farão parte do elenco de Eiyuden Chronicle:Hundred Heroes.
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Em Eiyuden Chronicle: Rising controlamos CJ, uma ilustre aventureira que saiu de casa para cumprir um rito de passagem de sua família: achar um tesouro maior que o de seu pai, uma lente rúnica maior que a que ele conseguiu. Para isso, chegamos em nova Nevaeh, onde tem minas que dizem ser a fonte dessas lentes. Mas não pense que é só pegar e levar; com a alta circulação de aventureiros na cidade, a prefeitura criou leis para que os aventureiros colaborem com o local, seja pagando taxas pelos tesouros encontrados ou ajudando os cidadãos de nova Nevaeh em qualquer tarefa que precisem (ou quase). Por isso, nossa primeira missão é conhecer os habitantes da cidade, como a prefeita interina Isha, que está cuidando da cidade no lugar de seu pai, Squash, o avaliador de tesouros, e muitos outros personagens.
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Lançamento: 17/Out/2024
A trama de Eiyuden Chronicle: Rising fala bastante sobre as lentes rúnicas e como a magia funciona nesse mundo, além de abordar a história da cidade e criar personalidade para cada um dos NPCs das quests dos carimbos. Isso ajuda bastante na imersão, pois você se sente como a personagem, já que a CJ sempre está disposta a ajudar quem precisa com alguma coisa, seja encontrando gatos perdidos, entregando comida, providenciando materiais e combatendo monstros.
[bs-heading title=”Jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Eiyuden Chronicle: Rising conta com vários sistemas de aprimoramento e criação de itens (comida, equipamento e as tão faladas lentes rúnicas). É muito importante melhorar a cidade para ter acesso a esses recursos e poder adentrar as cavernas, e, deste modo, repetir todo o processo. O sistema de combate consiste em um botão de ataque para cada um dos 3 personagens que controlamos ao longo do jogo, além de uma ação única para cada um que também é desbloqueado conforme a cidade melhora. Dá pra perceber o quanto melhorar a cidade é importante, pois sem isso perderíamos acesso a muitas coisas.
O combate é bem engessado de início, mas conforme avançamos, melhora um pouco, já que mais dois personagens se juntam. Com isso, podemos criar pequenos combos, além de uma técnica de lutar em conjunto que pode ser usada com uma certa frequência (mas ela também tem suas falhas, já que não muda de alvo, o que obriga o jogador a parar para recomeçar em outro alvo; isso quebra bastante a fluidez da jogabilidade). Mas como o jogo não é muito desafiador, isso não atrapalha muito.
No entanto, algumas outras coisas atrapalham e poderiam ter sido mais bem trabalhadas, como saber quantos itens você tem na hora de comprar mais consumíveis (e poder comprar em quantidades maiores) e trocar equipamentos entre os personagens sem precisar removê-los, já que temos que parar para trocar de equipamento constantemente para nos adaptarmos contra os inimigos de cada área.
Levei ao todo 27 horas de jogatina para fazer tudo. Foi bem fácil, não senti dificuldade durante o jogo principal, mas o pós-jogo, no modo difícil, precisou de um pouco mais de trabalho. Uma pena não poder jogar o difícil desde o início, somente temos acesso no save terminado.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos de Eiyuden Chronicle: Rising são muito bons. O que mais se destaca neles são os cenários bem trabalhados e detalhistas que ficam muito bem no Switch, seja na versão dock ou portátil. Os personagens também são bem desenhados e todos os que têm importância na trama ainda ganham uma linda arte para dar destaque a sua história.
As animações, por sua vez, são o ponto baixo. Os personagens se movem de uma maneira bem travada (o tronco deles mal se mexe e as interações das cenas são um pouco genéricas demais). Os monstros são bem animados, mas as pessoas têm animações bem limitadas.
Sobre a trilha sonora não há muito o que falar. As músicas têm um tom que lembra trilhas de RPG e alguns jogos de gerenciamento de cidades (alguns que a própria Natsume já fez), mas nada se destaca muito. Porém, é interessante saber que as músicas da cidade vão mudando conforme ela melhora, dando um tom de novidade para a cidade.
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