Em mais uma parceria com os estúdios da Koei Tecmo Games, a Nintendo juntamente com a Intelligent Systems resolveram trazer a temática da guerra no continente de Fódlan com Fire Emblem Warriors: Three Hopes, retratando eventos que se teriam se passado no período entre a época de estudos das três casas (Reino Sagrado de Faerghus, Império Adrestian e Aliança de Leicester) e após a tomada de liderança delas por Dimitri, Edelgard e Claude respectivamente.
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Lançamento: Ago/2024
Para entender um pouco do que se passa na história, você precisa assumir o papel de Shez enquanto eles se juntam a Edelgard, Dimitri, Claude e outros personagens apresentados em Fire Emblem: Three Houses para lutar pelo futuro de Fóblan. Fire Emblem Warriors: Three Hopes é composto por finais diferentes guiados pela história que se desdobrará de acordo com a escolha de liderança que você o fizer em determinado capítulo próximo do início – assim como ocorre algum tempo após você entrar na academia em Fire Emblem: Three Houses.
Nosso protagonista (homem ou mulher de acordo com sua escolha) é Shez, um mercenário com a missão de derrubar o “demônio gris”. Depois de cruzar caminho com os futuros governantes das três nações que governam Fóblan, Shez rapidamente se vê envolvido em um conflito crescente que determinará o futuro do continente. Seu maior rival é justamente o gênero oposto do protagonista escolhido por você no início do jogo, porém atuando como Byleth (protagonista em Fire Emblem: Three Houses), mas seus motivos são desconhecidos no início da jornada.
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A Omega Force cumpre aqui uma missão complicada de trazer elementos consagrados em Fire Emblem: Three Houses para dentro da sua franquia de luta e ação 1 contra 1.000 novamente, mas sendo bem sincero? Essa proposta parece mais agradável por vezes que seu próprio título original de inspiração.
Você levará alguns capítulos para ir descobrindo recursos e mais recursos que enriquecem a jogabilidade, os elementos de estratégia inclusive se fazem bem presentes aqui tanto dentro quanto fora das batalhas e definí-los corretamente pode ser a chave para batalhas menos “estressantes” e com mais chances de vitória. Comparando diretamente com um outro título Musou como Hyrule Warriors: Age of Calamity, parece que a Koei Tecmo aqui teve diversas decisões mais assertivas em relação não só às mecânicas como a própria interação entre os personagens e história.
Além de já contar com os conhecidos sistemas de nível e armas dos personagens, Fire Emblem Warriors: Three Hopes possui um belo trabalho com as classes que estão disponíveis em uma quantidade igualitária para a diversidade de personagens disponíveis, claro que com alguns deles se aproveitando de técnicas únicas e extremamente bem vindas para determinados momentos críticos que acontecem dentro das batalhas. Essas que por sua vez, parecem muito menos “engessadas” que outros jogos do estilo, já que um pouco de descuidado com as tropas que você controla e tua missão poderá se tornar um fracasso em questão de tempo.
No começo eu pensava que poderia contar com “figurinhas carimbadas” em todas as batalhas mantendo meu protagonista e a líder da casa (Edelgard no meu caso) junto aos outros dois personagens aleatórios como uma forma segura de vencer as batalhas, mas à medida que a história se desdobra e mais cenários surgem, fica evidente que treinar e saber utilizar os demais personagens do seu império se torna algo crucial para seu avanço sem dor de cabeça. O afeto entre eles também se torna um bônus interessante ao longo da jornada, então sempre que possível eu reservo parte do meu tempo para “fazer as tarefas do reino” e interagir para conhecer ainda mais a linha de raciocínio de cada um dos que lutam ao meu lado.
Diferente de Three Houses, em Three Hopes a história é muito menos maçante e mais confortável de ser acompanhada. Aqui você tem ela acontecendo não só fora das batalhas em si, mas durante elas também há acontecimentos que – dependendo do seu desenvolvimento e sucesso dentro do campo de batalha – resultarão em interferências diretas nas alianças, perdas e potenciais traições. Inclusive, é válido citar aqui que para aqueles mais familiarizados com as mecânicas dos jogos principais de Fire Emblem as desenvolvedoras mantiveram um modo de jogo que permite a morte permanente dos seus integrantes caso isso aconteça em batalha.
Um destaque à parte que eu gostaria de fazer aqui é a personagem Arval, um ser misterioso que guia parte dos seus caminhos e só ouve / aparece para você (protagonista). A personalidade dela é bem interessante e suas interações ao longo da história me garantiram alguns sorrisos funcionando como um bom alívio cômico para momentos de tensão entre as batalhas. Claro que a personalidade dos personagens foram muito bem implementadas aqui e suas escolhas, opiniões sobre as decisões deles também se fazem presentes… então é bom escolher bem suas respostas para que mantenha uma convivência legal com cada um durante a história.
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A trilha sonora presente em Fire Emblem Warriors: Three Hopes é muito bem executada em cada um dos cenários, menus e também no acampamento entre as guerras que acontecem ao longo da história. Os efeitos sonoros são bem familiares para aqueles que jogaram (ou jogam) qualquer título da franquia principal de Fire Emblem como forma de manter a identidade da série à frente do que poderia ser apenas mais uma “skin de Musou“. Aqui vai também um elogio aos dubladores dos personagens, que conseguiram empregar suas personalidades de forma que é possível perceber suas emoções sem sequer estar assistindo às cenas – é fácil notar quando alguém ali está preocupado, empolgado, alegre ou triste com determinada situação.
Quanto à performance em si, muito me agrada as animações empregadas principalmente na interação entre os personagens que assim como na parte sonora, é bacana ver suas reações durante as cenas principais do jogo que se desdobram tanto durante as batalhas quanto entre elas no acampamento preparatório. A equipe da Omega Force (subdivisão da Koei Tecmo) parece ter entendido ainda mais como fazer um título Musou trabalhar melhor no Nintendo Switch e a temida perda de quadros em cenários mais caóticos em Fire Emblem Warriors: Three Hopes acontece com muito menos frequência do que se era visto em Hyrule Warriors: Age of Calamity, por exemplo, passando uma sensação de fluidez bem melhor mesmo quando a experiência acontecer no modo portátil.
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