Se você chegou nesse artigo porque está curioso quanto ao novo jogo da Inti Creates (criadores de Bloodstained Curse of the Moon 1 e 2), já fique sabendo: não é um Metroidvania qualquer, é um game que merece estar na sua biblioteca do Switch. Entenda porquê lendo o artigo. ➡
[bs-heading title=”Não é só mais um Metroidvania” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Grim Guardians é uma mistura dos clássicos Castlevanias de fases com as edições de um um castelo só, como Symphony of the Night. O jogo é composto por sete fases que possuem início e fim, mas você pode repeti-las à vontade, alcançando novas áreas antes inacessíveis conforme ganha novas sub-armas ao derrotar os chefes, além de power-ups para deixar as irmãs Kamizono mais fortes.
Recomendação de Compra
Pacote Nintendo Switch OLED (Branco) + Mario Kart 8 Deluxe
Lançamento: Ago/2024
Para explorar o castelo e enfrentar a horda de monstros que nele habitam, você controla duas personagens: Shinobu, que possui uma UZI (sim, a metralhadora), com ataques fracos mas que alcançam longas distâncias, e Maya, que possui ataques curtos mas extremamente fortes.
Mesmo com duas protagonistas controláveis, Grim Guardians traz um aspecto muito bem feito: o equilíbrio da dificuldade. É como se o jogo tivesse sido calculado milimetricamente antes de sua produção. Você realmente se sente mais forte com as habilidades novas que vai adquirindo ao longo da jornada e do backtracking para pegar os power-ups opcionais, mas o jogo nunca deixa de ser desafiador. E quando digo desafiador, é na medida certa! Você vai morrer, mas nunca vai parecer impossível passar das sessões.
Além disso, o jogo é progressivo em suas quests também. Assim como o castelo invertido em Castlevania Symphony of the Night, Grim Guardians também possui uma mecânica de repetição das áreas, mas para não dar Spoilers, irei parar por aqui. E, conforme você vai avançando, novas missões secundárias surgem aumentando ainda mais a vontade de voltar nas fases para ver o que passou batido.
E o interessante é que as fases possuem o tamanho ideal: não é longo nem curto demais, transformando o backtracking em algo realmente prazeroso. O único contra que tenho nesse sentido é que, ao chegar a determinado ponto, uma das fases tem um caminho cortado (não se preocupe, não há nenhum item que se perca para sempre durante o jogo), e esse caminho é um dos cenários mais diferentes (um navio pirata) e é uma pena não poder repetir a sessão após um determinado momento do jogo.
Cada fase possui diversos caminhos alternativos e, após conseguir todas as habilidades, será possível voltar e pegar esses caminhos sem ter que repetir a fase, deixando a exploração ainda mais divertida e fluida. Os caminhos alternativos são alcançados de formas tão sucintamente inteligentes que será impossível não soltar um “nossa, que da hora!” no momento em que você encontrar a forma de acessá-la com suas sub-armas.
[bs-heading title=”Uma história um tanto… picante?” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
A história do jogo parece um Castlevania misturado com filmes de High School, porém com uma comédia no maior estilo japonês. No primeiro momento, parece ser o padrão caçadoras de monstros no maior estilo Belmont (da série Castlevania), mas logo se torna um desses animes com história um tanto… duvidosa, como busca por feromônios e calcinhas para enfrentar a vilã final.
Apesar de parecer um tanto ridícula, a história consegue ser engraçada o suficiente para manter o jogador preso na trama, que conta com uma ótima tradução em ptbr que realmente capta as mensagens com trocadilhos inteligentes e frases bem estruturadas.
Além disso, o pixelart do jogo é tão lindo quanto às próprias artworks originais, que você vai acessando conforme vai avançando no jogo. Tudo acompanhado de uma ótima trilha sonora muito próxima da série Castlevania, além de contar com boa atuação de voz, tanto na versão japonesa quanto em inglês (alterável de acordo com o gosto do jogador). E aqui também tem uma negativa: infelizmente, grande parte das cenas não possuem voz, por alguma razão.
[bs-heading title=”Alto valor de replay” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Fazia tempo que eu não ficava tão vidrado em um jogo. Fiz 100% em 20 horas porque varri todo o jogo, mas os jogadores mais assíduos conseguirão em muito menos tempo. As batalhas contra os chefes são épicas, e eles podem ser combatidos com diversas opções extras no modo corrida de chefes, após terminar o jogo. Além disso, Grim Guardians possui diversos finais, e todos fáceis de se conseguir no mesmo save e, para quem quiser estender um pouco mais o jogo, há também conquistas internas (algumas secretas muito interessantes!).
Mas nem tudo são flores. Algo que me incomodou muito foi a falta de informações para poder deixar o jogador a par se está alcançando o 100%, como Bloodstained ou a série Castlevania fazem. Tive dificuldades especialmente em algumas missões secundárias, onde você deve achar todas as sobreviventes estudantes nas fases e, depois, suas calcinhas (sim, calcinhas u.u). Não há nada que indique onde faltam encontrar as alunas ou suas roupas íntimas, então, se faltar só uma, e você não souber em qual fase está, você terá problemas para encontrar, já que terá que repetir fase por fase.
Discussion about this post