O ganso mais poderoso da galáxia na palma da sua mão.
Mighty Goose, é um run n gun frenético que não esconde sua inspiração nos clássicos de arcade já bem conhecidos. Com uma história simples e direta, o game entrega bem o que se propõe na medida certa.
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Recomendação de Compra
Super Mario Party Jamboree
Lançamento: 17/Out/2024
“Viaje pela galáxia perseguindo o mal. Essa é a vida do Mighty Goose!”
Com essa frase acima, junto de um curta metragem feito em pixel art, temos todo enredo do jogo. A missão de Mighty Goose é acabar com o império do mal do vilão Void King para salvar a galáxia. Para isso, vamos abrindo caminho ao longo das fases. Cada uma delas se passa em um planeta ou base diferente, com uma certa independência do roteiro principal, contando a história do local, mas ainda com a constante lembrança da ameaça do Void King.
Goose é um ganso de poucas palavras (na verdade nenhuma), por isso, todo diálogo que temos são dos NPCs falando conosco e de uma maneira bem breve, afinal, quem quer parar pra conversar no meio de um tiroteio?
Toda a informação que você precisa fica voando no meio da tela (e tem informação até demais hahaha). Temos uma galáxia a salvar e o mal não dá folga.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos em pixel art de Mighty Goose são muito bem trabalhados; a animação é bem suave e bem ajustada à dimensão das telas modernas, criando cenários e personagens com pouco ou até nenhum serrilhado, isso faz que tudo fique bem mais dinâmico. Uma boa mescla entre retrô e moderno, mais uma vez mostrando suas raízes sem deixar de se destacar.
A trilha sonora, por sua vez, é uma das melhores que já ouvi nos últimos tempos. Ela é dinâmica, frenética no meio da ação e calma fora dela, contendo melodias de synth-rock intenso e jazz-fusion extravagante. A trilha foi composta por Dominic Ninmark (Moonrider, Blazing Chrome, Gravity Circuit).
Dá passar o dia todo jogando só pra ficar ouvindo as músicas sem enjoar.
[bs-heading title=”Gameplay” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Com apenas um modo de jogo, modo história e um total de 18 fases (campanha e new game+), o game pode parecer um pouco curto, mas tem ação na medida certa. Demorei apenas 4 horas para fazer 100% (mas não me usem de padrão, estava empolgado), e, apesar de parecer rápido, ele proporciona um bom desafio, como masterizar as esquivas, escolher habilidades (a melhor delas é grasnar) para usar e companheiros para levar, o ajuda para ter um rank melhor no fim da fase (eu mesmo só consegui melhorar o meu após zerar).
Apesar de ser um jogo de tiro, sua mecânica principal roda em um sistema de combo de inimigos derrotados. Eleve esse número e seu medidor Mighty sobe, lhe permitindo entrar no modo Mighty Goose, em que você fica invencível até a barra esvaziar, além de melhorar as suas armas durante esse período. Dominar essa técnica pode salvar sua pele muitas vezes.
Mighty Goose tem suas raízes em jogos run n gun de arcade, além de contar com essa ação frenética com tiros voando a todo momento; entretanto, por ser um jogo de console, não tem a necessidade de ter fases extensas para comer suas fichas. Isso cria um bom fator replay sem cansar o jogador durante a campanha, principalmente por ter alguns segredos escondidos que vão te fazer vasculhar fases por algumas vezes a mais, além de um coop local bem tímido usando os companheiros. Além disso, é bem possível que mais algum conteúdo venha para o game com alguma atualização grátis.
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