[bs-heading title=”História e gameplay” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Necrobarista se passa em Melbourne e conta o dia-a-dia no Terminal, um café onde os mortos “vivem” seu último dia antes de fazer a passagem (eu particularmente preferiria uma bebida gelada no lugar de um café), passando uma linda (e longa) mensagem.
A proposta de ser inspirado em anime é boa, mas passar cada animação quadro a quadro a torna menos divertida. Na primeira meia hora, eu simplesmente esquecia a todo momento de passar a cena, principalmente quando tinha alguma animação, e ficava esperando a próxima cena entrar sozinha, ou acabava pulando ela rápido demais, perdendo algum texto.
Nesse ponto, uma dublagem faz falta (já que é baseada em anime, por que não?) e poderia ajudar em outro problema: o texto mal localizado.
Recomendação de Compra
Nintendo Switch – Modelo OLED (Branco)
Lançamento: 08/Out/2021
Necrobarista foi traduzido para português brasileiro, porém, esqueceram de utilizar o unicode (famoso UTF-8 pra quem sabe de HTML), por isso, os textos “bugam” quando tem palavras com acento ou cedilha. Tentei contornar com as opções de texto (que por algum motivo fazia aparecer as letras), mas isso só deixou o texto mais estranho ou às vezes ilegível.
Para não ficar tão maçante, temos pausas entre os capítulos, em que podemos andar pelo terminal e interagir com os objetos do local e entrar em alguns modos alternativos, que são:
“Modo estúdio” – um modo em que você pode criar cenas personalizadas (porém, mesmo terminado o jogo, não foi liberado nada além de um cenário padrão) e “Oficina da Ashley” – em que você pode desenhar na cara dos robôs da Ashley.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos de Necrobarista são em 3D, passando aquela impressão de animação digital. É um estilo que funciona bem para o que se propõe, mas poderia ser mais bem detalhado.
Não entendam mal. Não está ruim. O que realmente atrapalhou foi a escolha da fonte do jogo em relação aos cenários, que tira a legibilidade do texto em vários momentos, mas pelo menos podemos ajustar isso nas opções, porém, ainda não resolve o problema da localização.
A trilha sonora é feita por Kenvin Penkin, que entre seus trabalhos tem muitos animes (Tower of God, Rising Shield Hero etc.), e ele mostra seu conhecimento aqui. As músicas são a parte essencial do clima de cada cena e criam uma imersão muito boa, principalmente nas histórias paralelas.
[bs-heading title=”Conclusão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Necrobarista é um slice of life, gênero de anime de vida cotidiana e é apenas isso, apenas isso. Talvez, a falta de interação seja parte da mensagem; é como a morte, não podemos evitar e apenas esperamos a hora dela. Apesar de isso não fazer dele um jogo ruim, ele passa aquela sensação de prólogo para um jogo que não chega nunca. Eu esperava um CSI com café, mas tudo que encontrei foi melancolia.
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