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Análise – Okami HD

José Mahon por José Mahon
29 de agosto de 2018
em Análise
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O ano de 2006 foi marcante. Foi nele que pude experimentar o jogo de um canino em uma aventura através de um extenso mundo cheio de detalhes, quebra cabeças e templos antigos com um chefe ao final. Não, não estou falando apenas de Twilight Princess, mas também Okami. Com o relançamento do jogo no Switch, temos finalmente a versão definitiva deste clássico. Mas o que o faz tão especial?

Okami te coloca na pele de Amaterasu, a deusa japonesa do sol, por uma aventura cheia de misticismo, humor, ação e abarrotada de folclore nipônico. O jogo é uma carta de amor à cultura de seus desenvolvedores, uma interpretação livre e descompromissada de sua história, de seus contos e de sua religião. Este que vos escreve passou um bom tempo de sua vida estudando tais aspectos do Japão e dificilmente viu um produto evocar tão bem as experiencias estético-sensoriais atreladas ao que entendo como, inequivocamente, japonês.

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O primeiro artificio para alcançar este feito se deve, claramente, à sua direção visual. Okami não é apenas um jogo que utiliza de cel-shading para exibir seu mundo, mas, especificamente, o Sumi-ê, uma técnica oriental praticada desde o século II. A idéia da técnica é representar o mundo através de sua essência e da experiência que ele traz, fugindo, assim, do fotorrealismo e dando uma característica única às suas composições, amplificada pelo uso de papel bastante poroso, como os feitos com arroz.

Com excessão do uso deliberado de cor, a arte de Okami tenta ao máximo se aproximar da estética supracitada. Há um sentimento de estranheza a princípio; O jogo te apresenta a diversas linguagens visuais únicas, tudo de uma vez só. Primeiramente, todo modelo 3D do jogo apresenta uma quantidade baixíssima de polígonos. Isso é remediado e, ao mesmo tempo, acentuado através de um contorno bastante forte e prevalente em praticamente todas as superfícies dos personagens e cenários. Em nenhum momento esta escolha traz uma qualidade ruim, muito pelo contrário: Isso ajuda os gráficos a atingir o aspecto de pintura com pincel e tinta bastante líquida, dando ênfase às terminações angulares e criando um alto contraste entre elementos visuais.

O uso de textura em bitmap com alto nível de detalhe é bastante pontual, reservado, em sua maioria, às construções estruturais do cenário, dando espaço para cores chapadas e elementos vetoriais mais simples. Também é comum a presença de objetos bidimensionais, como árvores, esferas e ítens, que requerem um tempo para que o jogador possa se acostumar, mas no fim acabam se fundindo bem ao ambiente. Por fim, Okami também faz uso de um filtro que simula papel de arroz, dando um toque final que combina perfeitamente com a proposta de seus visuais. O resultado final é tão lindo e marcante que, se videogame fosse arte, Okami definitivamente seria uma obra prima.

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A estória aqui contada é uma mistura de fábula, épico e lenda. As aventuras de Amaterasu e Issun são marcantes, divididas em rápidas interações com os habitantes dos cenários por onde a dupla passa. O objetivo é livrar a terra de Nippon do mal, mas as interações e situações apresentadas são simples, cheias de humor e misticismo, mas que provocam uma certa reflexão. A narrativa aqui poderia ser tanto dividida em pequenos contos, quanto apresentada dentro de uma estrutura épica, exacerbada pela forma com a qual os atos são separados. Há bastante humor, bucolismo e sentimento de aventura, alguém que jogue pela primeira vez vai sempre aguardar ansioso pela próxima situação a ser apresentada.

O fluxo de jogo é claramente dividido em duas seções distintas, sendo elas exploração e combate. Este último se dá dentro de uma tela especial que é ativada quando o jogador entra em contato com algum inimigo no cenário principal, semelhante a boa parte dos JRPGs. Enquanto que o jogo te dá várias opções para atacar seus inimigos, as batalhas em si não requerem nada muito criativo da parte do jogador. Comumente somos apresentados a novos inimigos, onde novas estratégias vão surgir, mas as demais batalhas acabam sendo um pouco repetitivas.

A exploração, por outro lado, é maravilhosa. Cada área do jogo é única e vez ou outra o jogador é apresentado a alguma situação única que deve ser resolvida ou conquistada. Poucas tarefas são chatas ou repetitivas. Existem também certas áreas que podem ser caracterizadas como “templos” ou “calabouços”, onde há muito combate, quebra-cabeças e um chefe no final. Durante a aventura Amaterasu será agraciada com novas habilidades que terão serventia em combate e poderão ser usadas para chegar a novas áreas antes inacessíveis. Existe uma enorme semelhança com Zelda nesse sentido, mas Okami busca ao máximo oferecer desafios e situações totalmente diferentes do seu primo distante.

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A chave da jogabilidade se dá a uma função presente tanto em combate, quanto na exploração: O Pincel Celestial. Esta habilidade permite que Amaterasu manipule o ambiente de diversas formas, como reconstruir uma ponte, dar nova vida uma árvore morta, explodir paredes e se pendurar em flores voadoras. A grande novidade aqui se dá justamente a forma com a qual estas funções são invocadas: Desenhando sobre a tela. São formas simples, mas que são feitas de forma tão natural e rápida que você nem percebe que o jogo parece estar dependendo de mais da técnica.

Enquanto que tudo isso que falei está presente em todas as versões do jogo, o Switch definitivamente recebeu a versão mais completa até o momento. Para começar, o famoso filtro de papel, ausente na versão de Wii, está intacto aqui. A diferença que ele causa é enorme, mas se você não gostar é possível diminuir seu efeito ou desligá-lo completamente. Como esta é a versão HD do jogo, donos do Switch também gozarão de uma perfeita apresentação em 1080p aliada a um tratamento de arestas (AA) impecável. Mesmo incapaz de exibir o jogo em 4K, o rendering em full HD não deixa a desejar. I resultado na alta densidade de pixels da tela do próprio Switch também é de tirar o fôlego.

A melhor notícia, porém, se dá ao fato de poder controlar o Pincel Celestial de três maneiras: A primeira, mais tradicional, utilizando o analógico, funciona exatamente como no PS2 e nas demais versões HD. Entretanto, o jogo também te permite utilizar o giroscópio do Joy-Con, assim como a versão de Wii, mas a melhor opção aqui se deve à possibilidade de usar a tela do próprio Switch para realizar os desenhos. Não é necessário apertar nenhum botão, basta aproximar o dedo e pronto; A naturalidade e simplicidade aqui é incrível. No fim, não importa qual seja sua preferencia, Okami HD no Switch com certeza vai te oferecer um modo de entrada satisfatório.

Tags: analiseCapcomOkamiOkamiHDReviewSwitch
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José Mahon

José Mahon

Fã de videogames que trabalha com interação e experiência do usuário em artefatos digitais, o que garante um olhar especial para o desenvolvimento e design de jogos.

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