Okinawa Rush é um beat-em-up com elementos de RPG e jogos de luta. Conta com um visual parecido com 32 bits, mas também tem muita modernidade. Lançado como um financiamento coletivo pela Sokaikan e distribuído pela No Gravity Games, inicialmente para PC, PS4 e Xone, finalmente chega ao Nintendo Switch alguns meses após seu lançamento original.
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Recomendação de Compra
The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom
Lançamento: 26/Set/2024
Okinawa Rush conta a história da invasão do Black Mantis a Okinawa. Black Mantis busca um pergaminho lendário que está em poder de um dos protagonistas, Hiro Yashima. Hiro treinou com o clã até atingir um nível de poder sobrenatural e, após ter sua esposa assassinada e seus filhos raptados pelo maligno clã, ele busca vingança (e resgatar os outro moradores).
Porém, Hiro não está sozinho nessa jornada, podemos jogar com seus irmãos Shin e Meilin, e cada um tem seu motivo para enfrentar o clã Black Mantis. Shin busca ajudar seu amigo que está doente no monastério onde vive; para isso, visitou seu irmão para buscar o elixir que sua esposa faz, pois poderia curar seu amigo. Meilin, por sua vez, estava em um barco com seu pai quando ele foi atacado pelo clã Black Mantis e foi parar em Okinawa.
Todos eles contam com sistema de ataques, combos únicos, muitos finais e segredos em sua história, aumentando muito o fator de replay; porém, o game tem tantos segredos que às vezes perde a mão em algumas coisas básicas.
[bs-heading title=”Jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Com uma engine própria e um sistema de combos bem familiar para adeptos de jogos de luta, Okinawa Rush tem uma jogabilidade bem única, mas ainda é bastante acolhedor para quem joga. O ritmo pode ser bem frenético, de acordo com a dificuldade (11 no total). Para cumprir o objetivo e nos vingarmos, é necessário um pouco mais do que sair distribuindo porrada.
São 5 fases no total. Também temos acesso ao dojo para treinar os nossos reflexos, combos e velocidade para manter a forma, além dos treinamentos de Kata para melhorar os status dos nossos heróis. Essa é uma coisa bem interessante em Okinawa Rush. Fiquei um bom tempo nesses mini-games, tentando maximizar tudo assim que possível e aprendendo combos, como em um tutorial (de fato, é um tutorial, mas você pode pular e ir direto para as fases, o que eu particularmente não recomendo). Isso ajudou um pouco no começo, mas nem todo treino do mundo me preparou para o que estava por vir.
Okinawa Rush peca em alguns aspectos de usabilidade. Por padrão, começamos jogando no modo arcade, em que a maior dificuldade é utilizada, e temos apenas uma vida por “ficha”. Depois de muito tempo (e por acidente), ao apertar o botão de voltar, descobri que existe um modo história, que nos permite escolher as dificuldades, definidas pelas faixas de artes marciais. Sempre que você abre o jogo, ele relembra a sua última escolha de modo e não tem nenhuma indicação clara que podemos mudar ou escolher outra opção quando iniciamos a aplicação. Então, como podem imaginar, a primeira hora de jogo foi um massacre contra mim. Os status são fixos no modo arcade (e cada um tem uma diferença também), o que tornou a experiência péssima; porém, quando consegui ajustar o game, as coisas fluíram um pouco melhor e de forma mais justa, já que a dificuldade diminui o número de inimigos na tela, assim como a vida deles. O sistema de feng-shui do dojo também não é muito claro, e é meio difícil de mexer; às vezes, alguns itens simplesmente somem (não sei se é um bug ou alguma regra).
Passada a experiência ruim, pude perceber como o sistema de combate é bem feito, tem parrys, golpes alto, médio e baixo, golpes com meia lua, armas e até especial. Tudo responde bem, e ter treinado os golpes no dojo fizeram com que me sentisse como se fosse um mestre de artes marciais, bloqueando os ataques, contra atacando e lançando bolas de fogo (eles fazem mesmo isso?). Tudo isso acontece de forma frenética e com uma boa resposta dos comandos. Okinawa Rush passa uma sensação de satisfação ao derrotar muitos inimigos e fazer eles voarem, ou então ao defender os golpes de algum chefe e punir ele logo em seguida, cortando fora sua cabeça. É possível que o jogador demore a pegar o jeito no início ou ao se deparar com dificuldades maiores, mas é para isso que se treina.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos de Okinawa Rush me pegaram de surpresa. Apesar de os menus e o fundo serem em pixel art, os modelos dos personagens e o cenário que interagimos não parecem ser devido à quantidade de detalhes com cara de 16 bits e um acabamento bem polido e claro. Para os amantes do retrô, temos a opção de jogar com filtro CTR (mas eu acho que fica melhor sem). As animações dos golpes são bem dinâmicas, variadas e com algumas referências; nem sei se consegui ver todas.
A trilha sonora também não fica para trás. Com uma lista bem grande de músicas e apesar de ter apenas cinco fases, cada uma conta com no mínimo duas faixas, além das músicas dos chefes e subchefes. Há bastante foco na percussão e sintetizadores que dão o ritmo da fase e mudam de forma bem natural e sem cortes bruscos.
[bs-heading title=”Conclusão” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Okinawa Rush é frenético e cheio de ação, perfeito para quem busca um desafio ou apenas bater em hordas de ninjas do mal. Fazer todos os finais, em qualquer dificuldade, é um bom desafio para começar.
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