Red Wings: American Aces, desenvolvido e distribuído pela All in! Games, é a segunda versão do jogo Red Wings: Aces of the Sky, um jogo de batalhas aéreas entre aviões do período da primeira guerra mundial, lançado em 2020 e também disponível para o Nintendo Switch. A única diferença é o modo multiplayer online, que foi adicionado nesta versão. O game também conta com um modo história que pode ser jogado com até duas pessoas localmente.
[bs-heading title=”História e jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Recomendação de Compra
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Lançamento: 26/Set/2024
Red Wings: American Aces conta com um modo história com 30 missões. Em cada capítulo, descobrimos como era a vida de um piloto americano durante o período da primeira guerra, contada em forma de HQs animadas. No game, não temos um personagem, apenas fazemos parte de uma frota que realiza todas as missões e tenta voltar para a casa sã e salva. A história aqui é apenas plano de fundo e não dá muitos detalhes sobre o que aconteceu nesse período ou sobre os combates que vivemos (não que faça muita diferença); a guerra é só um contexto para o combate entre aviões.
A jogabilidade Red Wings: American Aces é bem precisa e até um pouco familiar para nintendistas de longa data, pois temos à disposição elementos como o barrel roll (ou “tunô barril” na tradução do jogo), uma manobra que consiste em girar 360°. Também podemos chamar um esquadrão de até 4 pilotos para um fogo concentrado (acho que deu pra ver a clara inspiração, certo?).
As missões variam entre combate e missões de corrida com “tempo”, em que o tempo é a gasolina; quando ela acaba, é o fim do jogo. Apesar de parecer que só existem dois modos de jogo, as missões de combate se dividem em vários tipos de missão: defesa de dirigíveis, eliminar certo número de inimigos, destruir dirigíveis inimigos e eliminar inimigos sem atirar, usando apenas o tunô barril. E claro, como todo bom soldado, ao final de cada missão, você pode ser condecorado com até 3 estrelas para gastar na árvore de habilidades.
Red Wings: American Aces tem uma curva de dificuldade estranha, para não dizer inversa. Começamos com modelos de aviões mais fracos e sem nada na árvore de habilidades, o que aumenta a sensação de dificuldade do jogo, pois mesmo que você passe algumas missões, ainda pode terminá-la e não receber nenhuma estrela. Embora essa seja uma ótima tática para um fator de replay, já que mais aviões são liberados somente terminando as missões, é meio frustrante não receber nem uma estrela para colocar nas melhorias, já que elas fazem muita diferença nos combates e são muito necessárias para conseguir fazer combos, que é a única maneira de fazer pontos altos. Por exemplo, a habilidade que faz com que as eliminações do tunô barril contem nos combos não precisa ser uma habilidade, já que tem um modo em que somente ele elimina adversários. Além disso, todos os visuais extras para os aviões são desbloqueados somente com a pontuação perfeita em certas missões, o que pode diminuir de 14 para 5 o número de aeronaves jogáveis.
Infelizmente, até o lançamento dessa análise, os servidores ainda estão fechados e não foi possível testar o modo online; porém, pude testar como ele funciona usando o modo local contra bots. Nele podemos escolher a maioria das naves e temos 50 pontos de habilidades para gastar na árvore. Achei interessante, pois dá para criar muitas possibilidades e estratégias para a jogatina multiplayer, mas é uma pena que só há dois modos de jogo e precisamos atingir certo número de pontos ou número de eliminações. Seria muito bom se o modo de defesa aos dirigíveis estivesse disponível para o multiplayer também.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Red Wings: American Aces é todo feito em 3D, desde as aeronaves até os cenários. É um jogo bonito, mas tem pouca variedade: apenas 5 cenários, e cada um tem pelo menos 3 versões: dia, noite e tempestade. Alguns deles têm perigos ambientais únicos, como uma tempestade de areia ou uma chuva forte que corre pelo mapa.
Os mapas parecem grandes verticalmente e pequenos horizontalmente, mas é só impressão mesmo, pois são bem grandes; contudo, no calor do combate, parecem pequenos quando você está encurralado.
Os modelos dos aviões são ótimos também e têm um nível de detalhes satisfatório. Eles se movem bem como se espera dos modelos mais antigos de avião, com hélices girando e a asa traseira se movendo de acordo com nosso comando, dando maior imersão ao combate.
A trilha sonora, por sua vez, é fraca: parece sempre a mesma música. A única coisa que se destaca é uma guitarra tocando sempre os mesmos 3 acordes em uma música bem genérica dos anos do período ao que o jogo remete. É meio estranho que ela parece estar sempre em um loop de 10 segundos. Quando a missão acaba, ela parece tocar uma parte nova, que não ouvimos antes durante a partida. Porém, a trilha combina bem com o tema de “ás dos ares”, só não chama muito a atenção.
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