UAU!
Não tenho outra palavra para começar este artigo. A quantidade de jogos envolvendo Ninjas em plataformas de ação 2D parece não ter fim no Nintendo Switch, não só em quantidade como em qualidade também. Quem aí lembra de Cyber-Shadow, The Messenger, Ninja Saviors: Return of the Warriors, Moonrider, etc.?
Afinal, do que você está falando?
De Shadow of the Ninja, é claro? Mas não o original, lançado há 34 anos atrás (1990) para o Nintendinho, do qual também era um bom jogo para a época, mas sim da sua versão Reborn (renascimento, em todos os sentidos).
Recomendação de Compra
The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom
Lançamento: 26/Set/2024
Shadow of The Ninja – Reborn é um jogo de ação e plataforma 2D com lindos gráficos fluidos e coloridos.
Com movimentos extremamente fluidos e um arsenal de ações secundárias nas mãos do jogador que vão, além das inúmeras armas secundárias (os Ninja Gears), com movimentos precisos como corrida na parede e golpes carregados, este incrível game pode ser jogado sozinho ou em dois jogadores na mesma tela.
Podendo selecionar dois personagens, o Ninja Hayate e a Kunoichi Kaede, os jogadores deverão passar por 6 fases, cada um com 3 cenários diferentes, além de enfrentar chefes e subchefes que farão de tudo para deter o caminho dos ninjas.
Incrível sistema de balanço e Ninja Gears
O que mais chama atenção no game é o equilíbrio. Em dois jogadores, os inimigos não só terão ataques diferentes e mais vida, como também irão alternar mais frequentemente seus ataques, dificultando a leitura dos movimentos e aumentando consideravelmente a dificuldade. Em um jogador, apesar dos ataques diminuírem de frequência e quantidade, permanece sendo desafiador.
E tudo isso somado a momentos intensos de plataforma, que em determinadas partes irão requerer precisão de ponta. No entanto, o controle fluido, que possui um peso muito bem alinhado à fluidez da arte, fará qualquer jogador buscar o melhor ao executar as ações.
Para se dar bem, especialmente contra os inúmeros chefes, será necessário usar os Ninja Gears, um arsenal enorme e variado. Os equipamentos realmente fazem diferença durante as fases, com armas de curto e longo alcance, vidas e power-ups dos mais diversos. E lembre-se de não ficar parado no lugar, pois cada sessão possui um tempo para ser concluída (não se preocupe, geralmente é tempo de sobra).
E o melhor é que se o jogador concluir a fase com os power-ups dentro de seu inventário, ele se torna disponível permanentemente para compra após começar um novo jogo, e é possível comprá-los com o dinheiro adquirido nas partidas anteriores (todo inimigo derrotado deixa uma certa quantia de dinheiro).
Esse aspecto traz mais valor de replay ao jogo, já que você pode buscar habilitar todos os itens na loja completando as fases com os Ninja Gears no inventário.
Uma história ridícula para um jogo divertido
A história é tão clichê quanto os Beating Ups dos anos 90, e é somente um pano de fundo para o jogo. De certa forma, traz até um certo charme retrô para o game.
Os cenários são bem diversificados, tirando aquela sensação de repetição desse tipo de gênero, porém alguns inimigos voltam nas fases posteriores, o que passa um senso de progressão maior, já que você já os terá enfrentando anteriormente e conhecerá seus padrões de ataque.
Mesmo com uma história pouco impactante, o jogo realmente prende o jogador e é um ótimo multiplayer se você e seu amigo estiverem buscando por um cooperativo mais desafiador, porém justo e bem executado.
O jogo também conta com um modo time attack, para tentar realizar as fases no menor tempo possível, sendo possível subir os resultados online para competir e comparar com o ranking de outros jogadores.
Análise feita com cópia gentilmente cedida pela ININ Games
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