Sempre tive curiosidade sobre jogos inspirados na série Pokémon. Sendo uma das IPs que mais amo, naturalmente estou disposto a jogar qualquer coisa relacionada a ela. No entanto, a maioria dos títulos que tive a chance de experimentar baseados em Pokémon foram uma grande decepção, mantendo Pikachu e amigos como o coração pulsante de seu próprio gênero por décadas seguidas. Dito isso, quão bom pode ser um produto tido pelas mãos da Square Enix que se encaixa nessa categoria de games inspirados em Pokémon?
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Recomendação de Compra
Sonic x Shadow Generations
Lançamento: 25/Out/2024
A série Monsters é um spin-off da linha principal de Dragon Quest, geralmente trazendo a já conhecida fórmula de bolso de monstros juntamente com suas mecânicas de captura. Desta vez, a história gira em torno do Dark Prince Psaro, um personagem meio humano, meio monstro que foi mostrado no jogo Dragon Quest IV. Ele é filho de uma mulher comum e do rei dos monstros Randolfo, o Tirano, governante do reino de Nadiria. Os eventos ocorrem após a morte da mãe de Psaro, e ele busca vingança contra seu pai. Chegando lá, ele é facilmente derrotado por Randolfo e amaldiçoado, deixando Psaro incapaz de tocar em qualquer criatura monstro para fazê-la mal.
Devido à história, Psaro rapidamente se torna um domador de monstros, formando sua própria legião de poderosos minions para desafiar mais uma vez seu pai. O gameplay principal segue a estrutura dos jogos modernos de Pokémon, oferecendo uma experiência de mundo aberto ao jogador, mas em espaços mais confinados. Podemos visitar diferentes reinos toda vez que ganhamos um novo anel de viagem, que desbloqueia um novo mundo para o qual podemos ir. Cada ambiente tem suas próprias peculiaridades, como um feito de doces, outro cujo céu tem bolas de magma caindo e lava no chão, etc.
A batalha é definitivamente o ponto alto da gameplay aqui, mas elas acontecem no formato “4 monstros em um único combate”, ao contrário dos jogos de Pokémon – mas isso depende do tamanho do seu monstro, que pode ser pequeno ou grande e ocupar mais ou menos espaço na party. Também existem quatro monstros reservas que podem entrar na batalha assim que os principais são derrotados. Podemos dar ordens aos nossos monstros como ataques e definir táticas para conduzir sua atitude durante as batalhas, o que automatiza tudo, desde cura até agressividade e suporte aos outros monstros do grupo.
No entanto, se você quiser dar ordens específicas aos monstros, como golpes definidos, precisará entrar no menu de Orders para fazer isso, o que não é possível em batalhas de Coliseu. A opção Fight é apenas para fazer o fluxo da batalha fluir, além das opções para acelerar as animações e a batalha automática – o que é um alívio que essas duas existam aqui. Em termos de comandos na batalha, acho que colocaram coisas demais ali e Fight parece não fazer tanto sentido quando você para pra pensar. No mais, podemos usar itens de cura e acessórios.
[bs-heading title=”Capturas e Coliseu” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ bs-text-color-scheme=”” css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Você pode capturar monstros usando o comando Scout, que tenta convencer eles a se juntarem ao seu grupo. Itens como comida são úteis para tornar esses monstros mais propensos a fazer parte da sua equipe, então use com sabedoria. Além disso, podemos lutar em Coliseus/Colosseums para alcançar Ranks mais altos, mas novamente: não é possível usar movimentos específicos nesta parte do jogo. Sua equipe também não sobe de level, então vai precisar fazer o bom e velho grinding pra ficar preparado pro Coliseu.
Há também uma opção para lutar contra outros jogadores online que funciona bem, visto que são batalhas em turnos e não existe a exigência de comunicação em tempo real. No final das contas, o jogo se torna bastante repetitivo depois de alguns mundos, já que a mesma estrutura se repete várias vezes. Temos NPCs que se juntam ao nosso grupo, mas nenhum deles aparece caminhando ao nosso redor durante a exploração, o que torna a presença deles insignificante.
Você deve alcançar um novo mundo, ganhar novos anéis para revelar os ocultos, chegar lá, explorar, lutar contra monstros selvagens e, finalmente, ajudar alguém fazendo uma missão, seguindo seu caminho até as lutas dos chefes da área. Em termos de exploração, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince deixa a desejar e falha miseravelmente. Ademais, a possibilidade de colocar pontos de atributos nos montros para liberar golpes únicos, a mecânica de combinação para criar monstros novos e tudo que rege o universo de “captura e treinamento de monstrinhos” é competente, mas não pode ser o único ponto forte.
[bs-heading title=”Gameplay sólido com um fator de exploração pobre” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ bs-text-color-scheme=”” css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Dragon Quest Monsters: The Dark Prince é um jogo que nos diverte muito por causa de suas mecânicas de batalha, mas deixa a desejar em termos de exploração e todo o resto. Torna-se repetitivo tão rapidamente que você vai derrotar dois ou três chefes e ficar saturado de como a história se desenvolve. O objetivo final da jornada de Psaro é sólido e convincente, sendo bem-sucedido em dar ao jogador um propósito decente para jogar o jogo. No entanto, um jogo inspirado em Pokémon não pode ser sustentado apenas por suas mecânicas de batalha. A franquia de Pikachu, por exemplo, é decente o suficiente nas interações com cenários e exigências de habilidades para atravessarmos trechos bloqueados ou contendo água, algo que por aqui é absurdamente limitado.
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