A Virtuos destaque ao realizar o elogiado port de Dark Souls: Remastered para o Nintendo Switch original, entregando uma experiência técnica robusta em hardware portátil e recebendo menções de “milagre” pela fluidez e fidelidade ao título original. Além disso, o estúdio colaborou em versões de peso como The Outer Worlds e clássicos cinematográficos como L.A. Noire, acumulando expertise que o torna um parceiro recorrente para projetos de grande porte na plataforma da Nintendo.
Em entrevista recente ao Wccftech, Alex Heise, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Virtuos América do Norte, e Eoin O’Grady, diretor técnico da subsidiária Black Shamrock, compartilharam suas impressões sobre o lançamento do Nintendo Switch 2. A dupla apontou que as vendas de mais de 3.5 milhões de unidades nos quatro primeiros dias ultrapassaram até mesmo as expectativas mais otimistas.
Sobre o Nintendo Switch 2, O’Grady atribui seu sucesso à fidelidade dos fãs e ao crescente interesse por jogos AAA em dispositivos portáteis:
“Acho que veremos o Switch 2 superar o predecessor. Gamers querem títulos de grande porte em movimento, e este é um console que alia inovação e demanda por jogos on-the-go.”
Heise ressaltou a estratégia da Nintendo de manter a linha original do Switch, oferecendo um produto iterativo e uma logística de produção eficaz:
“Nenhum outro console da Nintendo teve ‘2’ no nome. Eles aproveitaram o forte reconhecimento da marca, garantindo estoque suficiente ao ajustar parceiros e locais de fabricação.”
Sobre o hardware, Heise elogiou a construção geral e o novo mecanismo de encaixe dos Joy-Con 2, além da fluidez do eShop:
“O Switch 2 tem a melhor sensação nas mãos entre os portáteis atuais. A eShop carrega rapidamente, recomendações semanais são um alívio para descobrir jogos, e trailers são reproduzidos automaticamente ao passarmos a seleção pelas capas dos jogos.”
O’Grady destacou recursos avançados que facilitam ports de jogos atuais:
“O suporte ao DLSS e VRR no modo portátil vai mitigar limitações de performance. Qualquer título a 60 FPS no Xbox Series S deve portar bem para o Switch 2.”
Ele também elogiou o cartão de jogo virtual, que traz de volta a troca de cartuchos entre amigos, e previu usos criativos para o GameShare em experiências comunitárias.
Em comparação com outros consoles, a Virtuos vê a GPU do Switch 2 em pé de igualdade com o Series S, mas com a vantagem do DLSS, e a CPU um pouco acima do PlayStation 4. Quanto ao ray tracing, O’Grady acredita que ele se destacará mais em sombras e reflexos do que em iluminação, equilibrando qualidade e performance.
Com esses recursos e o forte suporte da comunidade de desenvolvedores, a Virtuos aposta que o Nintendo Switch 2 continuará a surpreender tanto gamers quanto estúdios que buscam entregar grandes títulos em um formato portátil.
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