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Análise – BAFL: Brakes Are For Losers

Com um forte apelo a cultura pop dos anos 80~90, BAFL – Brakes Are For Losers trás uma corrida frenética ao Switch

Você pilota fazendo curvas perfeitas? Faz aquele “S do Senna” melhor do que o próprio Senna? Óoooootimo. Agora vem fazer isso no BAFL  sem usar os freios. Não consegue? LOSER


-O Visual

BAFL utiliza o sistema top-down, ou seja, a camera fica posicionada de cima da cena e fixa na pista inteira. Criado para homenagear jogos antigos tais como Super Sprint, Indy Heat e Super Off Road (palavras dos próprios criadores), convidando os mais “idosos” dos consoles pra relembrar os tempos de arcade/snes.

As pistas tem um charme aparte, com algumas referencias e alterações de acordo com as condições da corrida.


-A Jogabilidade

É aqui que BAFL se destaca. No começo pode ser difícil se acostumar com os controles devido à perspectiva diferente para um jogo de corrida, mas rapidamente se pega a manha dele —1~2 corridas—.

Os comandos são bem simples: o analógico controla o carro (ahh vá, é memo Felipe?), “A” solta nitro e o principal é o “B”: a buzina.

Sério. Todos os carros estão SEMPRE acelerando e não tem freio —até tem, mas se você vai conseguir usa-los é outra historia…—

O jogo conta com + de 10 pistas originais e 8 carros diferentes jogáveis. Durante as corridas aparecem pick-up’s na pista —à la Mario Kart— que podem ajudar o jogador (reparar o carro, dinheiro, nitro extra) ou atrapalhar o adversário (congela-los, inverter os controles, deixa-los lentos) e etc.


-Os Modos de Jogo

Existem 4 modos:

  • Championship
  • Quick Race
  • Custom Game
  • Challenges

—Em championship são 10 corridas de 60 segundos cada, com o objetivo de dar mais voltas nesse tempo. As pistas são aleatórias mas não se repetem, podendo aparecer em modo espelhado e/ou dia e noite —onde pode ter neblina, breu total…

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Entre as corridas o jogador recebe 30 dinheiros (provavelmente Bitcoin) para comprar upgrades —estilo top gear—. Se você reparar na imagem abaixo, perceberá a grande trolada dos Devs: o jogo POSSUI a possibilidade de comprar freios, mas você tem dinheiro suficiente pra isso? Não. Nunca terá.

—Em Quick Race o jogador escolhe o carro, a velocidade e o numero de players, e o jogo arruma todo o resto aleatoriamente.

—No custom game o jogo te dá 9 opções de alterações, que vão de nº de corridas, quantidade de carros, frequência das pistas noturnas, etc. A única coisa que não da pra alterar é a pista, mas da pra escolher o padrão de dificuldade delas.

—Os Challenges são o principal foco do single player. São 2 desafios para cada pista diferente, sendo Perfect Race (Maior distancia sem bater em nada. Carro não quebra, sem nitro e sem tempo) e Time Attack (3 voltas e 3 nitros pra fazer o menor tempo possível) com 3 recordes pra bater em cada um, com a possibilidade de subir seus resultados para um Letter board global online. Em nenhum dos modos há adversário, mas no Time Attack tem a opção Ghost.


-O Som

A musica é frenética como deve ser num jogo de corrida mantendo sempre em ritmo acelerado, que aumenta ainda mais a percepção de velocidade no jogo. Com um soundtrack variado, a sensação de estar jogando num arcade é bem forte.


-O Multiplayer

  BAFL não possui um modo multi-sistema porque ele não precisa. Na mesma tela podem jogar/bagunçar 8 pessoas perfeitamente, já que é a mesma camera pra todo mundo —tornando um passatempo perfeito pra aquela festa/reunião de família (serão necessários 4 pares de joy-cons pra isso. Ouch). Basta colocar em Quick Race e quem ficar por ultimo passa o controle!

O ponto negativo é que se vc for um gamer anti-social e/ou não tiver com quem jogar, o jogo não tem um modo online.

Um modo de criação e compartilhamento de pistas seria perfeito para o jogo, aumentado o fator replay e contribuindo para ideias de um novo jogo. Fica a dica para a produtora…

O jogo foi gentilmente concedido pela  Oudidon para esta análise.
(The game was kindly granted by Oudidon for this review.)
  “imagens retiradas da internet”
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