What Lies in the Multiverse é uma aventura em 2D com foco em uma narrativa que apresenta temas complexos e profundos, como morte, inveja e obsessão, que são suavizados com um toque de comédia. Publicado pela Untold Tales e desenvolvido pelo Studio Voyager em parceria com o IguanaBee, esse é um jogo que surpreendeu de várias maneiras.
[bs-heading title=”História e jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
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Lançamento: 17/Out/2024
Tudo começa quando um garoto tenta criar uma teoria em seu computador para conseguir viajar entre universos. Uma vez que obtém êxito, o garoto é transportado para um outro universo, onde conhecemos o mago cientista chamado Everett. O cientista conta para o garoto que o seu estudo do multiverso fez com que ele caísse acidentalmente nesse mundo e que ele estava atrapalhando outros universos, por isso, precisava destruir a pesquisa. Assim, começamos a jornada junto ao garoto sem nome. Passamos por alguns puzzles de plataforma durante esse prólogo e recebemos a ajuda da Voyager, artefato criado por Everett que é capaz de viajar entre os universos.
E isso resume bem What Lies in the Multiverse. Após retornar a casa do garoto, Everett o nomeia seu assistente e juntos eles vão tentar descobrir o que está causando as interferências. Para isso, partimos para uma ilha distante, cujo trajeto envolve enfrentar mais desafios de plataforma com puzzles enquanto uma organização misteriosa chamada Zenith nos persegue.
Quanto mais nos aproximamos da ilha, mais precisamos nos adaptar; para isso, visitar outros universos é necessário para superar os desafios, e cada um deles tem particularidades e elementos, como gelo, inversão de gravidade etc. Com capítulos únicos, tanto na história quanto na mecânica, devo dizer que What Lies in the Multiverse, apesar de ter foco na narrativa, tem puzzles bem trabalhados e um pouco mais difíceis do que parecem, afinal você trabalha com eles em dois planos, ou melhor, em dois universos.
Tudo isso com muito bom humor, e boa parte das conquistas são por morrer de maneira estúpida acidental enquanto tenta resolver os desafios. É claro que os desafios não se resumem apenas a isso; eles dão um quê a mais para quem gosta desse tipo de feature e instigam um fator de replay até que razoável, já que você pode revisitar os capítulos a qualquer momento.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A princípio, os gráficos de What Lies in the Multiverse não parecem muito diferentes do mainstream indie, mas ele brilha nos cenários bonitos e na boa definição da pixel art dos personagens; isso faz com que o zoom nas cutscenes não causam perda de qualidade de imagem e o tom de pixel art é mantido. A única coisa estranha são as animações que não param durante a tela de pause, o que até acaba gerando momentos engraçados com o personagem realizando alguma animação ou os NPCs simplesmente continuando o que foram programados para fazer. Felizmente, nada disso afeta o gameplay, principalmente porque não há pausa em determinadas situações.
Os cenários são lindos e estão ali para serem apreciados, tanto que é possível sentar em algumas cadeiras ou sofás justamente para isso.
A trilha sonora de What Lies in the Multiverse é bem padrão. As músicas combinam bem com os cenários, mas não têm muito impacto, e mesmo tendo uma para cada universo, nenhuma conseguiu ficar presa na minha mente. Uma ou outra música me passou uma sensação familiar, como a música que toca durante as cenas de humor (que me lembra de algum outro jogo).
Conclusão
What Lies in the Multiverse é um ótimo jogo pra quem busca um jogo curto (levei 10 horas para terminar), com boa narrativa, uma história que te prende, desafios mentais, conquistas e principalmente um enredo que envolve o multiverso, mesmo ele sendo bem linear (irônico não?).
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