Cotton Fantasy (conhecido como Cotton Rock’n’Roll no Japão) é a mais nova aventura de Cotton e Silk, dessa vez com gráficos em alta definição e jogabilidade modernizada, mas ao mesmo tempo se mantendo fiel às suas origens. Comemorando os 30 anos da franquia e mostrando um pouco como um smup (nesse caso, cut ’em up), o game pode ser desafiador, mas ao mesmo tempo acessível.
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Recomendação de Compra
Super Mario Party Jamboree
Lançamento: 17/Out/2024
Se você já está familiarizado com a franquia Cotton, sabe que o enredo dos jogos sempre envolve os willows (um delicioso doce do mundo de Cotton), e em Cotton Fantasy não é diferente. A rainha das fadas está preocupada com o sumiço repentino dos doces quando o oráculo do reino conta uma antiga profecia que dizia que quando isso acontecesse, alguém de roupa azul apareceria e os traria de volta. Silk, então, se lembra que só existe uma pessoa que se encaixa nessa descrição, Cotton, e sai em busca dela para cumprir essa missão (e é claro que ela só aceitaria a missão se pudesse comer todo o Willow que conseguisse aguentar).
E assim começa a jornada de Cotton pelo reino das fadas. Temos que passar por 6 dos 16 estágios, onde podemos escolher a ordem quase que livremente (o primeiro e o último são fixos) e, ao fim de cada fase, temos uma pequena cutscene dando seguimento à história. Entretanto, é uma pena que elas sejam fixas e totalmente independentes das fases, pois sempre aparecerão na mesma ordem. Apesar de contar com 6 personagens jogáveis, as cenas sempre serão sobre a perspectiva de Cotton. A história é legal, mas poderia ter mais conteúdo.
Embora não tenha nenhum diferencial na história e na jogabilidade, cada um tem mecânicas diferentes, dando espaço para que o jogador utilize aquela que for mais confortável para ele. Cotton retorna com suas magias elementais para seu especial, que agora também muda o elemento do tiro normal; Kawase (Doki Doki Poyacchio) e Apli podem agarrar inimigos e lançá-los; Luffe pode disparar um laser; Fine tem tempo no lugar de vidas etc. Tudo isso somado ao sistema de experiência de coletar cristais que caem nos cenários. Escolha quem mais te agrada e tente fazer a maior pontuação possível.
Cotton Fantasy conta apenas com um modo de jogo, dividido em 3 dificuldades: normal, hard e extra. Porém, o game conta com o modo treinamento, em que é possível acessar qualquer fase já liberada, e é aqui que vemos como Cotton Fantasy foi pensado para jogadores novos e antigos, casuais e hardcores. Uma vez que zeram as vidas, você tem continues infinitos (acredite: você vai precisar no hard!). No entanto, sua pontuação é zerada, e isso é muito interessante, tanto para aqueles que querem apenas jogar para se divertir e terminar o jogo, quanto para aqueles que querem testar suas habilidades e competir na pontuação, já que ela pode ser postada online no placar global de cada personagem e dividido por dificuldade. Então, se você busca o topo do placar, treine à vontade, mas se você quer só terminar a campanha, tudo bem, você consegue; para aqueles que almejam eficiência, existe a opção de pular as cutscenes sozinha. O valor do replay é você que faz.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Os gráficos 3D de Cotton Fantasy são incríveis, muito bem coloridos e texturizados. As animações são bem naturais e as jogadas de câmera muito bem feitas. Para quem só jogou os clássicos de SNES e Mega Drive, pode parecer um grande salto (principalmente se você jogou o Cotton Panorama), mas a SUCESS sempre teve muito carinho com Cotton e os outros jogos da franquia que saíram para Saturn e arcades. Essa transição do pixel para o 3D mantém uma característica de desenho (anime) bem natural, principalmente com a entrada dos personagens nas fases, e as cutscenes que fluem muito bem. E o mais incrível disso é que, mesmo com tanta informação na tela – que é esperado de um gênero semelhante ao bullet hell –, ainda é possível admirar essa beleza durante a jogatina (mas cuidado para não admirar demais e perder uma vida ok?). Minha única reclamação é sobre a fonte usada para mostrar o nome da fase no início de cada fase: impossível de ler.
Já a trilha sonora é toda remasterizada dos jogos passados (natural, pois algumas fases liberadas também são dos jogos antigos). O que posso dizer é que elas ficaram muito boas, parecem ter sido recriadas com música eletrônica, e isso passa bem uma vibe de jogo arcade, afinal ele também é, e nada mais justo que trazer essa imersão para o console.
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