Aeon Drive, um jogo bem competitivo e com alto fator de replay, chega como o primeiro trabalho da desenvolvedora 2AwesomeStudio e da editora CRITICAL REFLEX. Apesar de ter algumas mecânicas bem precisas e visual retrô muito bonito, Aeon Drive peca em alguns elementos básicos.
[bs-heading title=”História e jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A história e a jogabilidade de Aeon Drive estão ligadas diretamente. Somos apresentados a Jackelyne, uma jovem patrulheira interdimensional que sofre um acidente durante uma viagem e cai em Neo Barcelona. O acidente espalhou pela cidade os núcleos de sua nave, que estão a ponto de entrar em colapso. Temos apenas 30 segundos para impedir que isso aconteça; a destruição parece iminente! Porém, a cidade ainda tem salvação graças ao computador da nave, que cria um loop desses 30 segundos, usados para nos locomovermos entre as fases e conseguirmos recuperar todos os núcleos ao mesmo tempo antes do pior cenário. Para fazer isso, temos duas armas à nossa disposição: uma grande e uma pequena, uma para inimigos e outra para fazer saltos temporais.
Recomendação de Compra
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Lançamento: 17/Out/2024
Aeon Drive conta com 100 fases (divididas em 10 mundos), em que apenas 30 segundos; entretanto, podemos prolongar esse tempo coletando dispositivos temporais, o que ajuda muito, caso você esteja perdido ou com dificuldade (mas se você quer competir no placar global, vai precisar usar apenas no tutorial, porque é necessário). Cada mundo tem algumas mecânicas únicas e diversos caminhos, cabe a você achar o mais eficiente e chegar ao fim da fase. O teleporte é a sua melhor ferramenta para isso, pois ao jogarmos nossa adaga, atravessamos longas distâncias e obstáculos intransponíveis, como paredes de fogo e lasers. O reflexo aqui é crítico (sacou?)!
Apesar de uma jogabilidade fluida e controles responsivos, Aeon Drive peca em ensinar o básico no seu tutorial. Disfarçado na história como uma fuga da prisão logo após cair o computador da nave, somos ensinados a fazer saltos e derrotar inimigos, bem como usar as cápsulas, porém isso é feito por meio de pequenos vídeos que não se fazem entender muito bem.
Eu mesmo fiquei um bom tempo nesse “tutorial” por conta disso, já que as instruções sobre as cápsulas são as únicas coisas ensinadas (e não são bem claras), sendo necessário entendê-las para terminar o tutorial, ou então você ficará preso nele, repetindo até acertar (incluindo o longo diálogo no início).
Por outro lado, algo bem importante é omitido: é necessário retornar a adaga para Jackelyne sem usar o salto (que fica no “L”), uma vez que isso pode salvar um tentativa considerada perdida sem precisar reiniciar toda a fase.
Além disso, há um bug, em que o controle para de responder do nada; isso acontece com uma certa frequência, seja durante uma fase ou mesmo no menu inicial.
O fator de replay é baseado na rapidez das fases e no quão eficiente se consegue ser em cada uma, já que seu menor tempo fica registrado no placar global do console – exatamente a mesma energia das speedruns. Uma vez que as fases são pequenas, são fáceis de memorizar, mas não tão fáceis de masterizar, criando uma competição entre os jogadores de forma leve e pouco frustrante. O modo multiplayer replica tudo isso de uma forma local e com tela dividida.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Aeon Drive mistura muito bem moderno com retrô, utilizando pixel art, com fundo animados e efeitos parallax excepcionais, fazendo que você se sinta passando pela cidade, pulando prédios, com um ótimo visual cyberpunk. Claro que é difícil reparar nisso em um jogo tão frenético, mas os diálogos entre os mundos fazem que você consiga admirar por algum tempo.
A trilha sonora também utiliza muito do tema Cyberpunk, sendo repleta de sintetizadores e arranjos puxados para música eletrônica, fechando toda a imersão. O único problema é que as fases duram bem pouco em relação à duração das faixas de som (se você for bom), mas eu não acho que isso seja um defeito.
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