Minha jornada em busca de jogos de tiro em primeira pessoa para o Switch me levou por diversos títulos com diferentes níveis de qualidade. Alguns eram muito bem-feitos, enquanto outros eram títulos baratos e de baixa qualidade. Em geral, diria que devemos confiar em nomes já conhecidos nesse gênero, especialmente nos gigantes da indústria. Dito isso, decidi me arriscar em Borderlands 3 desta vez, já que o jogo foi lançado recentemente e já tive a chance de conferi-lo em outras plataformas.
[bs-heading title=”O loot-shooter” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ bs-text-color-scheme=”” css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Borderlands 3 é um jogo que me lembra os filmes de Mad Max, devido à sua paisagem, terras áridas e tema desértico. O principal objetivo aqui é seguir missões principais e secundárias, as quais você adquire conversando com NPCs enquanto revela cada vez mais da história. Além disso, o jogo é essencialmente um loot-shooter, o que significa que você matará hordas de inimigos espalhados pelo mapa e saqueará muitas armas, itens e outros.
Assim como nos títulos anteriores de Borderlands, você deve escolher seu personagem inicial, que representa uma classe como em RPGs. Há Siren, Beastmaster, Operativa e Gunner, cada qual com suas habilidades e arsenal, além de skins exclusivas.
Conforme avançamos, mais desbloqueáveis são revelados, como a árvore de habilidades com diferentes tipos de habilidades passivas e ativas, animais de estimação que têm suas próprias skills únicas e podem ajudá-lo a destruir inimigos com comandos e mais, e até veículos que podem transportá-lo rapidamente de um lugar para outro e serem usados para matar inimigos – embora haja a funcionalidade de viagem rápida aqui. No mais, existem as lutas com chefes que exigem estratégia e ficar escondido para não ser atingido pela chuva de balas e ataques.
[bs-heading title=”O port para o Switch” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ bs-text-color-scheme=”” css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Mas vamos falar do que realmente importa: o port para o Switch. A versão para o console portátil da Nintendo é bastante decente, rodando a 30 fps sólidos com variações que chegam a 50 fps. No entanto, ela não atinge 60 fps. Com a atualização mais recente, há uma opção para travar o jogo em 30 ou deixá-lo rodar livremente com uma taxa de quadros desbloqueada.
Em ambas as alternativas, os gráficos sofrem devido às capacidades do Switch e à potência do hardware. Os visuais geralmente são embaçados de longe, como a qualidade do cenário, texturas e resolução geral que tem serrilhados gravíssimos. Quando você se aproxima dos elementos que compõem a paisagem, pode demorar um pouco para carregar a textura, mas devo dizer que estes são bastante detalhados, dadas as limitações de hardware.
A maior decepção aqui é definitivamente a falta de funcionalidade de crossplay e tela dividida para jogar localmente com um amigo. No PlayStation, PC e Xbox, isso já é uma realidade, sem mencionar que você pode jogar com até mais 3 pessoas (uma equipe de 4 jogadores, no total) e se divertir localmente via tela dividida. No Switch, o jogo online está limitado a cooperação de 2 jogadores, enquanto a opção de tela dividida foi removida – ao contrário dos jogos anteriores da franquia na plataforma. Ademais, encontrar alguém no matchmaking é raríssimo.
[bs-heading title=”Um port sólido mas com recursos limitados” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ bs-text-color-scheme=”” css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
É inegável que Borderlands 3 é um jogo sólido e uma excelente experiência no Switch, mesmo com suas limitações em termos de fidelidade gráfica em comparação a outras plataformas. A experiência me proporcionou muitas horas de diversão, especialmente com a capacidade de jogá-lo no modo portátil, o que foi incrível. No entanto, as desvantagens são dignas de menção, já que a funcionalidade multiplayer (tanto tela dividida quanto online) pode facilmente ser um ponto negativo e de não-compra para muitos jogadores. Eu, pessoalmente, fiquei bastante decepcionado.
Jogo fornecido para análise pela 2K.
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