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Análise – Fatal Frame: Maiden of Black Water

José Mahon por José Mahon
30 de dezembro de 2021
em Análise
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Meu namorado sempre acha estranho o fato de eu adorar jogos de horror, mas morrer de medo de filmes do mesmo gênero. Não sei explicar ao certo, mas sempre que tenho oportunidade faço questão de experimentar um jogo que me deixe genuinamente tenso. As variações de sobrevivência, especificamente, são as que mais me atraem. Poucos recursos, inimigos muito mais poderosos que si e o constante sentimento de que não sairá vivo daquela situação aumentam ainda mais minha tensão.

Fatal Frame, ou Zero/Project Zero, como é conhecida no Japão e Europa, respectivamente, é uma franquia que eu sempre quis jogar, mas nunca tive oportunidade. Os jogos de Wii nunca foram lançados nas Américas e os de PS2 ja eram absurdamente caros na época que peguei o console. Eis que este ano a Koei Tecmo resolve portar o quinto jogo da série, Maiden of Black Water, anteriormente exclusivo de Wii U, para o Switch e abre as portas para que muitos, assim como eu, tenham seu primeiro contato. 

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Novos Ares

Confesso que nos últimos tempos a maioria dos jogos de terror que joguei lidam com mutações, armas biológicas, parasitas ou alucinações. Resident Evil, Outlast, Metro, Silent Hill, The Evil Within. Quase sempre os inimigos que enfrentamos são monstros e precisamos fugir ou utilizar armas de fogo. Logo Fatal Frame é ainda mais novidade para mim: Uma aventura paranormal ambientada numa montanha amaldiçoada por fantasmas onde você utiliza uma câmera fotográfica para exorcizai-los.

Primeiro ponto positivo que quero levantar é na mecânica de combate. Utilizar a câmera para derrotar fantasmas é algo muito satisfatório. É parecido com uma arma de fogo no sentido de precisar mirar e escolher a munição correta (neste caso, o filme), mas há muito mais. Quando atingido, um fantasma pode derrubar fragmentos de si e o jogador pode tentar encaixa-los no mesmo quadro para causar mais dano. Além disso, cada filme tem eficácia diferente, além de alguns demorarem mais ou menos para carregar.

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Isso gera uma dinâmica totalmente diferente para o combate. Uma real inovação que diferencia Fatal Frame dos demais jogos de horror. Funciona quase que como um minigame, colocando um dos elementos principais do jogo em pleno destaque e criando situações bem mais imprevisível do que simplesmente mirar e atirar. Inclusive há uma opção de usar controles de movimento, imitando uma câmera propriamente dita, que funciona maravilhosamente bem no modo portátil, mas bem ruinzinho quando jogado na TV.

O segundo ponto é a direção estética que, por boa parte da aventura, é fenomenal. Hikami Mountain exala uma sensação de pavor por todos os lugares. Não espere por ambientes fantasiosos ou absurdamente exóticos, mas sim um local abandonado, triste e que possui muitas estórias. E são em cima destas estórias trágicas que o jogo desenrola sua narrativa cheia de mistério e momentos perturbadores. Fatal Frame V não é sobre grandes corporações ou tragédias nacionais, mas sim sobre pessoas mentalmente vulneráveis e é isto que causa o desconforto necessário em jogos do tipo. Toda a estética da montanha gira em torno disso e foi muito bem executada.

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O mesmo, infelizmente, não pode ser dito sobre as decisões por trás das vestimentas das personagens. Como você ja pode ter visto nas imagens desta análise, as personagens do jogo se vestem de forma… peculiar, digamos assim. Qual o problema disso? Em uma franquia caricata como Dead or Alive, onde o foco estético é este, ou algo bem anime como Xenoblade talvez não seja tão estranho, mas em um jogo de horror é algo muito desconcertante. É algo que não se encaixa com os eventos abordados e parece apenas servir para atrair jovens com hormônios à flor da pele. Isso fica claro também através da física responsável por balançar os peitos das garotas de uma forma totalmente irrealista.

A cereja do bolo neste quesito fica para a questão da água. Do ponto de vista de jogabilidade, o nível de molhado do personagem garante que ele cause mais dano nos fantasmas, mas ao mesmo tempo pode ocasionar brechas na defesa. É necessário utilizar certos itens para estabilizar este nível, mas é possível também arriscar e continuar molhado. O problema é que líquidos afetam a roupa das personagens. Onde antes tínhamos roupas desconcertantemente curtas, agora estas estão molhadas e transparentes. Seria cômico se não fosse trágico. A situação fica ainda pior com as roupas destraváveis que beiram o erótico.

Montanha Abaixo

Maiden of Black Water é dividido em capítulos, aqui chamados de Drops, onde uns duram bem mais que o outro e alternam entre três personagens controláveis. Não somente isso é legal para dar uma variada em certos aspectos do jogo, visto que cada um possui objetivos e algumas habilidades diferentes, como também cria uma boa separação para a jogatina portátil. Uma grata surpresa fica por um episódio extra, com uma nova personagem controlável, que possui a jogabilidade um pouco diferente do resto do jogo. 

O que não é legal é o leiaute de controles, ou a movimentação como um todo. Os personagens são muito duros, a câmera é muito imprevisível, a visibilidade é extremamente comprometida e diversas vezes durante o combate eu sinto que boa parte do erros foram causado por estes defeitos do que incompetência minha propriamente dita. Muitos jogos de horror criam limitações para aumentar a tensão, mas eles são balanceados em cima de tais limitações. Maiden of Black Water, por outro lado, parece ter sido projetado pensando em uma liberdade de movimentação muito diferente do que realmente entrega.

Do ponto de vista técnico o jogo é muito competente, embora com alguns problemas. Ja falamos o quanto a direção de arte é fenomenal e ela é muito bem executada de forma geral. Existe muito efeito de luz estático, mas funciona bem nos cenários que são pouco dinâmicos de qualquer forma. A água, elemento central do jogo, é muito bem representada, assim como ambientes abertos e fechados. Existem alguns modelos bem simplórios, mas para um jogo de baixo orçamento no Wii U é um preço a se pagar para ter tudo cenários tão bem decorados e detalhados. Tudo isso ajuda a imergir o jogador ainda mais neste universo.

A crítica fica para as cutscenes, que são de baixíssima qualidade. Quer dizer, as pre renderizadas, que aparecem ocasionalmente e normalmente não envolvem diálogos, são excepcionais. Muito bem dirigidas e lindas. As demais, que compõem o grosso o jogo, são péssimas. Não há qualquer tentativa de sincronia labial, não há qualquer dinamismo nas câmeras, nos enquadramentos. A atuação é também horrível, com reações que não fazem sentido algum para os acontecimentos em questão. Sim, muitos jogos do gênero possuem, muito intencionalmente, cenas vergonhosas, mas as deste Fatal Frame são simplesmente ruins mesmo.

Último ponto, que serve como um aviso, é que o jogo não possui opção em português, apenas inglês, alemão e francês.

Este jogo foi gentilmente cedido pela Koei Temo para análise. Muito obrigado!

Análise – Fatal Frame: Maiden of Black Water
Veredito
A ambientação e combate de Maiden of Black Water cria uma distinção quando comparado com os demais jogos de horror no mercado, um fator muito positivo para quem está um pouco enjoado das fórmulas tradicionais. Porém, certas decisões estéticas e movimentação imprecisa o impede de alcançar uma qualidade maior.
Prós
Excelente ambientação
Mecânicas divertidas
Combate Divertido
Boa estrutura para jogatina portátil
Contras
Representação das personagens femininas detrai da excelente ambientação
Cutscenes muito mal dirigidas e executadas
Falta de português dificulta o entendimento para algumas pessoas
8
Obscura
Tags: analiseFatalFrameFatalFrameVKoei TecmoMaidenofBlackWaterProjectZeroReviewtopoZero
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José Mahon

José Mahon

Fã de videogames que trabalha com interação e experiência do usuário em artefatos digitais, o que garante um olhar especial para o desenvolvimento e design de jogos.

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