Chegamos ao segundo remake de três prometidos pela Square Enix da série Front Mission no Nintendo Switch, um RPG tático com uma história rica e complexa aos moldes de Metal Gear Solid.
Será que, assim como o primeiro game, esse clássico atualizado faz jus ao nome que a série carrega?
[bs-heading title=”Finalmente localizado para o ocidente” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
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Lançamento: 17/Out/2024
Front Mission 2nd Remake já começa tendo um grande desafio, porque as artes em alta definição, os modelos 3Ds mais detalhados, as músicas remasterizadas e os controles atualizados foram recursos já utilizados no remake anterior.
Mas isso não quer dizer que ele não comece com alguma vantagem: sua localização oficial para o ocidente. Para os fãs da série, é uma grande novidade, já que antes só era possível jogar Front Mission 2 em inglês graças a uma tradução feita por fãs da versão de Playstation 1. A tradução oficial em inglês nesse remake, no entanto, acompanha alguns erros notáveis, mas nada que estrague a diversão ou a pesada e interessante atmosfera do game.
É importante lembrar que o game não vem só em inglês, como também em diversas outras línguas, incluindo o português de Portugal.
[bs-heading title=”Melhor em alguns aspectos, mas com poucas novidades” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
De resto, esteticamente e sonoramente falando, não há nada novo do que já não havíamos visto no 1st Remake. Já em termos de jogabilidade, ele traz uma novidade: o sistema de triângulo que, antigamente, veríamos somente a partir do terceiro game.
No maior estilo Fire Emblem, as armas e as armaduras realizam danos e possuem atributos de defesa específicos, cada um forte ou fraco contra um dos atributos desse triângulo.
As armas e armaduras possuem ataques e resistências a três tipos de danos: choque, perfuração e fogo. Se a parte do seu mecha (braços, pernas e peito) for forte contra um ou dois desses atributos, o terceiro causará mais danos.
Ainda assim, como no primeiro Front Mission, o jogo se arrasta por algumas missões até o jogador conseguir caminhar com as próprias pernas e as fases ficarem mais justas devido a aquisião de a equipamentos e munições que equilibram melhor as batalhas contra os inimigos (especialmente na dificuldade média e acima).
[bs-heading title=”História de tirar o fôlego” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
A história se passa dez anos após o primeiro game da série, trazendo no controle do jogador novos personagens pertencentes à unidade Muddy Otters, apesar de mencionar e até trazer pessoas do jogo anterior.
Aqui também é onde Front Mission 2nd se sobressai. Enquanto que o primeiro a história passar por momentos mais dramáticos em relação às emoções dos ocorridos na guerra, no 2nd temos o mesmo, porém misturado com um clima de urgência e, como se não fosse o suficiente, com uma atmosfera tensa e misteriosa, que lembra muito o cenário de jogos como Metal Gear Solid.
O mais impressionante é que essa atmosfera não é sentida somente nos momentos de diálogos, da qual o excelente artwork dos personagens se misturam à exuberante arte dos locais, mas também nos diálogos durante os cenários 3D, durante o início de cada batalha. Poder jogar em inglês em uma plataforma mais moderna esse grande enredo é realmente um refresco aos fãs de RPG tático.
[bs-heading title=”Contratempos (que o primeiro havia resolvido) estão presentes aqui” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
A grande questão, porém, é que, apesar de ser um jogo mais completo e justo nas batalhas e ter uma história mais densa em relação ao primeiro, por alguma razão o mapa tático não foi carregado do jogo anterior. O primeiro remake tinha um mapa completo, quanto que o mapa deste deixa muito a desejar quando é necessário adquirir informações, especialmente do inimigo.
Outra questão é que, em termos de performance, o jogo decaiu também. Ao entrar em uma luta para ver a animação, o jogo parece demorar mais para carregar. A vantagem continua sendo que as mesmas opções do remake anterior, de poder deixar rápido a velocidade das animações, também estão presentes aqui. Também é possível desligar a visualização das batalhas.
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