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Análise – Heidelberg 1693

Vinicius Tarouco por Vinicius Tarouco
17 de novembro de 2022
em Análise, Switch
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Pegue o seu mosquete e prepare-se para entrar em um jogo ambientado na era dos Três Mosqueteiros com um visual perturbador e uma história grotesca.

Você é um bravo mosqueteiro da França do século XVII, um fiel soldado do Rei Sol, considerado um dos mais extravagantes (e longevos) imperadores da Europa. Seu irmão, o Rei Lua, banido para o território alemão (tendo um castelo em Heidelberg), junta exércitos infernais e se alimenta da carne dos franceses, mantendo um conflito eterno com seu irmão e mergulhando, literalmente, os dois países em um verdadeiro inferno sodomita.

Heidelberg 1693 é mais uma experiência estranha do que um jogo convencional. Pegando carona na fórmula de clássicos como Super Castlevania 4, sendo dividido por fases, é possível acessar diversos caminhos secretos alternativos para chegar até o final.

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heidelberg_1693_fases_grotescas_sombrias
Cenários grotescamente sodomitas aguardam o mosqueteiro nessa esotérica e sombria jornada.

Segundo o criador do jogo, o protagonista possui uma fluidez de movimento baseada nos games do Prince of Persia. Esses movimentos são exagerados e funcionam em algumas ocasiões, como durante a corrida ou ao mirar a arma, trazendo uma suposta elegância de mosqueteiro. No entanto, os que são realmente exagerados não são somente feios, como também atrapalham no gameplay.

Os gráficos se tornam uma bagunça em suas paletas de cores, com movimentos toscos e dificuldade exagerada que por vezes parece um tanto injusta. Dois exemplos são o ataque de pulo girando com a espada e quando o jogador é atingido no ar, da qual o sprite do mosqueteiro vira uma bagunça sem fim com uma cor vermelha forte que se mistura ao cenário, muitas vezes lançando ele ainda mais à cima causando dificuldade na localização do mesmo na hora de pousar.

Com cenários altamente poluídos misturados a golpes um tanto horrendos esteticamente fazem um verdadeiro trabalho enxergar o que está atingindo você, especialmente nas fases finais.

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heidelberg_1693_jogo_grotesco_narrativa_misteriosa
Artwork original com uma narrativa diferente e misteriosa dão um clima um tanto grotesco e ameaçador ao jogo.

[bs-heading title=”Heidelberg 1693 possui uma dificuldade sem limites” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]

O jogo é extremamente difícil, porém rápido. As fases não terão mais do que 3 ou 4 checkpoints por estágio, todas um tanto próximas uma das outras. A alta dificuldade do jogo, no entanto, fará parecer uma eternidade. Especialmente nas últimas fases, onde alguns checkpoints são afastados demais para tornar o desafio divertido.

A arma principal além da espada é o mosquete, da qual, após cada tiro, requer um longo tempo para carregar, deixando o mosqueteiro vulnerável, obrigando o jogador a calcular bem a hora de recarregar a arma. Você também poderá adquirir outros mosquetes, cada um com vantagens diferentes, seja tiros que acertam em área, que atravessam inimigos, entre outras vantagens. O jogo possui uma mecânica interessante da qual os inimigos se matam, o que traz estratégias diversificadas, como ficar atrás de um monstro para não ser atingindo por um tiro, por exemplo.

O jogador começará com três corações ao início de cada fase, podendo expandir para 4, mas na primeira morte, só voltará com uma vida. O mesmo vale para a munição da arma que, ao morrer, o jogador só retorna com 3 tiros. Isso força o jogador a pegar mais corações no meio das hordas inimigas, sempre precisando prestar atenção nos ataques, especialmente dos inimigos que também possuem mosquetes.

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Heidelberg_1693_fases_secretas_segredos
Apesar de ser um side scrolling, Heidelberg 1693 conta com fases diversificadas se você encontrar as passagens secretas certas.

O mais divertido do jogo, no entanto, são seus segredos. O jogo tem uma estética macabra, narrada de uma forma fantástica recheada de esoterismo. Os segredos a serem encontrados vão desde acertar inimigos invisíveis nas paredes, atravessar barreiras invisíveis e até cair em precipícios que supostamente deveriam matar o jogador.

Tudo isso abre caminhos para fases diferentes, que podem fazer você alcançar a fase final sem ter que cruzar outros estágios. Algumas delas, inclusive, deixam você controlar um balão estilo os desenhos de Leonardo da Vinci e em outra um submersível, que mudam completamente o gameplay.

É possível também adquirir sub armas em cada estágio, e este é um verdadeiro diferencial do jogo. Quanto que maioria das sub armas em jogos 2D tendem a imitar os Castlevanias, em Heidelberg elas são criativas e originais, como um balão que segura um escudo protegendo o jogador dos tiros, e um outro que deixa diversos canhões parados no ar, e ao atirar nessa sub arma ela espalha esse tiro para todas as direções. Para os mais tradicionais, o machado de ataque vertical e a pistola também são uma opção no jogo.

heidelberg_1693_fases_variadas_cenarios_diversificados
Cenários diferentes, porém todos muito poluídos, aguardam o jogador nessa desafiadora aventura.

Ao zerar o jogo é possível habilitar o modo Hard (como se o jogo já não fosse difícil o suficiente, com chefes extremamente desafiadores), além de uma galeria de imagens com comentários muito interessantes dos criadores.

[bs-heading title=”Uma experiência ou um jogo?” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]

Heidelberg 1693 é provavelmente o jogo mais esquisito que joguei esse ano. Com uma narrativa original e esotérica, um aspecto extremamente sombrio e dificuldade insana, querer saber o que espreitava na próxima fase realmente me prendeu.

No entanto, sua dificuldade não é só difícil, mas também injusta, e suas cores bagunçadas tornam difícil enxergar o projétil dos inimigos, que em algumas fases serão uma bagunça confusa. Além disso, ações como o pulo girando com o ataque e até mesmo mirar com o mosquete não são precisos, o que transforma a experiência numa verdadeira frustração. A mira é o que mais me incomodou. O ângulo do tiro sempre parece estar na posição almejada, mas o tiro sempre passa por baixo, ou por cima, fazendo algumas batalhas, como a do último chefe, um verdadeiro desafio não só pela dificuldade em si, mas também devido ao controle.

Se você busca um jogo extremamente curto (isso é um ponto positivo para o jogo) que propõem uma história com imagens perturbadoras e cheias de segredos para explorar, Heidelberg 1693 talvez seja para você, mas não espere um jogo polido, e sim uma frustração confusa, e das mais difíceis. Para os mais tradicionais, esse será só mais um game lembrado por suas esquisitices.

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Ajude o mosqueteiro a sobreviver nessa aventura grotesca, macabra e sombria.
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Veredito
Heidelberg 1693 tem uma interessante e grotesca história, com fases diversificadas e recheadas de segredos para serem descobertos. Mas infelizmente a bagunça gráfica somada às suas falhas de jogabilidade evitam que o jogo seja divertido, tornando-o uma experiência injustamente difícil e frustrante.
Prós
Muitos secrets para serem descobertos
História narrada de uma forma que prende o jogador
Contras
Gráficos confusos e bagunçados atrapalham a jogabilidade
Controle impreciso nos pulos e na mira do mosquete
Dificuldade injusta transforma a experiência em frustração devido aos motivos acima
6.5
Tags: analiseAndradeGamesNewsNintendoNintendoBrasilRedArtGames
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Vinicius Tarouco

Vinicius Tarouco

Jornalista, redator e tradutor - Vampiro de café, Master Ninja das críticas de games e Sherlock Holmes das análises de livros. Aficionado por livros e jogos eletrônicos!

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