KLONOA Phantasy Reverie Series é um pacote de dois jogos da franquia Klonoa, jogo de plataforma originalmente lançado em 1997 e 2002 respectivamente para Playstation 2 pela Bandai Namco. Em comemoração aos 25 anos do seu lançamento, ele está de volta com gráficos remasterizados. Por algum motivo, Klonoa passou por baixo do meu radar de platformers, então, para aproveitar esse relançamento, chegou a hora de finalmente visitar o mundo dos sonhos.
[bs-heading title=”História” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Recomendação de Compra
The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom
Lançamento: 26/Set/2024
KLONOA Phantasy Reverie Series traz os dois primeiros títulos da franquia Klonoa,
Door to Phantomile e Lunatea’s Veil. A história dos dois jogos é bem independente e pode ser jogada em qualquer ordem. Em cada título, Klonoa tem que salvar um mundo diferente de um mal que está crescendo naquele reino e por isso ele é invocado. Um clássico da era dos mascotes tentando emplacar e competir com um certo bigodudo e um ouriço azul, com a diferença de que ele é um animal original sem base em uma espécie certa.
Mas apesar da semelhança do enredo, KLONOA tenta te prender com um história bem cativante, que vai contando pouco a pouco sobre o mundo de cada jogo para tentar prender o jogador e criar um vínculo com ele. Como foi originalmente lançado no Playstation 2, era possível usar e abusar de cenas assim, e mesmo com a dublagem com idioma próprio, as cenas são muito boas. Door to Phantomile, por exemplo, usa bastante esse recurso; além disso, conta uma história que achei mais carismática e divertida, com muitos altos e baixos, ao passo que Lunatea’s Veil fala um pouco mais dos personagens principais enquanto a ameaça paira sobre o mundo. Eles funcionam bem separados, pois (ATENÇÃO! SPOILER A SEGUIR!) não contam a real origem de Klonoa, e acho que isso quebra um pouco do vínculo que é tentado criar.
[bs-heading title=”Jogabilidade” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Em ambos os jogos de KLONOA Phantasy Reverie Series, a mesma mecânica de um side-scroller em 3D com plataformas está presente: usamos os inimigos para dar um segundo pulo, além de utilizá-los para interagir com o cenário em 3D. Uma das melhores coisas de Klonoa é essa interação 3D, apesar da movimentação 2D, pois te faz prestar atenção ao cenário, ao posicionamento dos inimigos e aos itens escondidos. As batalhas contra chefes mais marcantes usam esse elemento.
A remasterização dos jogos ficou muito boa em questão de precisão e responsividade (apesar de eu não ter jogado o original). Os controles se mostram leves e as colisões são bem justas. Mas não pense que é fácil: o level design é bem robusto e pode dificultar a vida de jogadores de primeira viagem na franquia (sim, morri muito). Isso ocorre principalmente porque a wind bullet, mecânica usada para pegar os inimigos, é um pouco difícil de se acostumar, mas melhora se jogar no modo fácil (uma vez que ela viaja uma distância maior).
Apesar de ter colecionáveis nas fases, eles não fazem diferença para o final (ainda bem!). Porém, uma fase extra é liberada caso o jogador resgate todos os habitantes de cada fase.
[bs-heading title=”Gráficos e trilha sonora” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Muitos devem estar lendo essa review esperando por essa parte, certo? Afinal, a maior “novidade” de KLONOA Phantasy Reverie Series são seus gráficos remasterizados, que ficaram muito bons no Nintendo Switch, mas sem deixar para trás seu legado. As cenas estão incríveis em alta definição, mas os cenários ainda utilizam os mesmos tipos de texturas do lançamento original. Isso é algo esperado, já que com a opção do filtro pixel que deixa tudo com visual da versão clássica, é mais fácil fazer esse tipo de transição.
As seções carregam de uma vez, por isso, podemos ver inimigos ao longe funcionando na mesma taxa de quadros que a visão atual (o que é bem importante em um jogo que você interage de maneira 3D). Poderia ser um remaster mais bonito, ainda mais se levar em consideração o valor, mas o produto final está muito bom – mas ainda penso que poderia ser mais em conta.
A trilha sonora também foi totalmente remasterizada e melhorada. A trilha sonora do Door to Phantomile tem sons de menus muito estranhos, mas a de Lunatea’s Veil é incrível e algumas músicas têm até letra. Eu poderia ouvir o dia todo a música da fase de surf, que é simplesmente incrível.
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