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Analise: Pokémon Scarlet & Pokémon Violet

Volta às aulas, ao estilo Pokémon

Toda nova geração de Pokémon traz muitas opiniões intensas, que dividem o público. Aquela árvore tá feia, aquele Pokémon não é bonito, queria que ficasse em duas patas, etc, etc. E com Pokémon Scarlet & Pokémon Violet não é diferente. Novos Pokémon, nova região, novas personagens, desta vez, num clima escolar. Analisamos os jogos pra vocês.

Sobre Pokémon Scarlet & Pokémon Violet

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Pokémon é, simplesmente, a maior franquia de entretenimento de todos os tempos, em termos de receitas, mesmo sem a Pokémon atualizar os dados sobre isso desde 2019, as vendas dos jogos, mais todas receitas de todas as portas de entrada da franquia fazem com que seja possível afirmar que isso continua.

Seja videogame, card game, anime, jogos de celular, pelúcias, bonecos, jogos de tabuleiro, etc, etc, você é capaz de decorar sua casa inteira só com coisas de Pokémon (se tiver dinheiro para isso), e a cada três anos, em média, temos uma nova geração de jogos principais para os consoles.

Quando os jogos Pokémon Sword e Pokémon Shield foram lançados para o Nintendo Switch, uma chuva de críticas recaiu sobre as decisões tomadas e a execução, seja pelas árvores feias ou pelos problemas de performance, muita coisa foi melhorada em Pokémon Legends: Arceus, e isso deixou as pessoas ainda mais ansiosas para saber como seriam Pokémon Scarlet & Pokémon Violet, já que houve clara evolução entre os trailers do jogo. Pois bem, vamos ver como ficou.

História

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Em Pokémon Scarlet & Pokémon Violet, você assume mais uma vez o papel de uma criança começando sua jornada Pokémon. A ideia base é a mesma de todos os jogos principais da franquia até agora: Você tem 10/11 anos, começa o jogo, fala com a mamãe, troca de roupa, anda um pouco, escolhe seu primeiro Pokémon, tem uma rival e tem que enfrentar ginásios (Alola continua sendo a única região sem ginásios) e, eventualmente, a Elite dos 4, os 4 melhores treinadores da região e sua campeã.

A diferença desta vez é que há alguns detalhes muito mais interessantes do que antes. Para começar, você não é apenas uma treinadora Pokémon, você é uma estudante de uma distinta academia educacional no continente de Paldea, que é inspirado na Península Ibérica (Portugal e Espanha, mas sobrou até pro Brasil em algumas inspirações). Em Pokémon Scarlet, você estuda na Academia Naranja, e em Pokémon Violet, você estuda na Academia Uva. Mas as mudanças na escola param por aí. Todo o corpo docente, todas as aulas, nada muda de uma versão para a outra.

Na Academia, você pode assistir a aulas (que são interessantes, ensinam coisas reais sobre o jogo e ainda dão prêmios bacanas que ajudam na jornada), interagir com professores e professoras da Academia, e, de uma forma geral, iniciar sua jornada em busca de encontrar o seu verdadeiro tesouro.

Depois de quase duas horas de tutorial (não é exagero), você finalmente se vê livre para navegar o primeiro jogo Pokémon totalmente de mundo aberto. A gente vai falar um pouco mais sobre a questão do mundo aberto na parte de jogabilidade, mas em Pokémon Scarlet & Pokémon Violet, você pode literalmente ir para qualquer lugar a qualquer momento, seus movimentos sendo limitados somente pelos poderes que já foram recuperados pelo lendário que você achou jogado na praia e decidiu pegar pra criar (Koraidon, se você está na Scarlet; Miraidon, se você está na Violet).

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Apesar de contar com o clássico 8 ginásios + Liga, o jogo traz mais duas histórias paralelas, e para você chegar ao fim, você precisará terminar as três. A primeira delas é a história padrão. Você tem uma rival, Nemona, que quer batalhar a todo custo e é uma campeã da Liga. Diferente de outras regiões, não há apenas uma campeã, mas todas as pessoas que fazem uma entrevista de emprego e vencem a E4 e a Top Champion são campeões e campeãs. Todo mundo. Então, esse caminho é fácil: Visite cada um dos oito ginásios, vença a atividade pré-batalha, uma herança dos trials de Alola que se manteve nas gerações posteriores, e vença o líder ou a líder de ginásio.

O segundo caminho é derrotar a equipe vilã do jogo. Assim como Equipe Rocket, Aqua, Magma, e todas as que vieram depois, Pokémon Scarlet & Pokémon Violet trazem a Equipe Star como grande inimiga da felicidade na região. Ela na verdade lembra mais a Equipe Skull do que os times de vilões tradicionais, especialmente porque é uma equipe formada por estudantes que, aparentemente, cometem bullying com as outras pessoas da escola. O caminho para enfrentar a Equipe Star envolve derrubar um por um os líderes da Equipe, para poder enfrentar seu/sua chefe secreto/a.

Já o terceiro caminho lembra ainda mais os jogos Pokémon de Alola, porque você precisa enfrentar os Titãs Pokémon, versões gigantes de alguns Pokémon que estão espalhados por Paldea e protegem alguns exemplares das poderosas Herbas Mysticas, que Arven, um garoto da escola, acredita serem a única forma de cuidar do Pokémon dele e trazê-lo de volta à saúde plena.

Com tudo isso, eu posso dizer que, em termos de história e coisas para fazer, Pokémon Scarlet & Pokémon Shield tem, para mim, a história mais gostosa de se jogar dos jogos Pokémon. Talvez não seja uma história tão complexa quanto a da quinta geração, que para mim, o bloco Black/White/Black 2/White 2 é o melhor nisso, mas o fato de você poder tanto focar numa história por vez quanto poder vivenciar tudo de uma vez, descansando, por exemplo, de ginásios enfrentando um Titã, ou fazendo as atividades para derrotar a Equipe Star, você vai ter bastante atividades para fazer.

Ao terminar os três caminhos, você finalmente vai conseguir ir até a Area Zero, que fica na Grande Cratera de Paldea, um lugar perigoso, onde há vários Pokémon nunca vistos antes, onde a mãe, Professora Sada, ou o pai, Professor Turo, de Arven trabalhava, e onde o Pokémon de Arven foi ferido. Lá, você vai enfrentar vários Pokémon únicos, no seu caminho para descobrir mais mistérios de Paldea.

Eu não sei o quanto eu gosto das duas horas de tutorial, mas é um jogo divertido, que te entretém, há várias personagens marcantes e que podem se tornar preferidas das pessoas, com várias delas ganhando informações extras ou dando detalhes extras sobre elas, te ajudando a enxergá-las mais como seres humanos de verdade, menos como só obstáculos no seu caminho para terminar o jogo.

Ao “terminar” o jogo, sua jornada continua, com uma Pokédex para preencher, lendários para capturar e times competitivos para montar. Não há basicamente nada de história no pós-jogo, nem um lugar como Battle Tower/Tree, etc, para você poder desafiar e subir. Isso deixa o jogo raso depois que você termina, se você não tem interesse em jogar competitivamente, mas a gente acredita que a DLC vai resolver isso.

Não há diferenças significativas de uma versão para a outra que justifique, na minha opinião, você comprar as duas versões do jogo. Com as trocas, você pode conseguir todos os exclusivos, e só a cor/nome da escola, o uniforme que você usa e se você vai seguir as instruções da Professora Sada ou do Professor Turo. Claro, se você quiser experimentar Paldea com uma paleta diferente de cores, fique à vontade, mas se você viver com o orçamento apertado, vale mais a pena comprar outro jogo, e não a outra versão.

Jogabilidade

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Pokémon Scarlet & Violet é um jogo que eu gosto da jogabilidade no geral embora tenha críticas. Não vou falar de performance aqui, deixo isso para o próximo bloco.

Eu gosto da liberdade de ir para todos os lados, eu gosto de finalmente poder explorar o mundo como um todo, e houve vários momentos nos quais eu me perdi do que estava fazendo simplesmente passeando e explorando as áreas. Assim como vários bons jogos de mundo aberto, há algo para se receber em quase todos os lugares que você resolve ir explorar, seja um item, seja uma moedinha das 999 que você tem que juntar para evoluir certo Pokémon.

O grande problema é que, ao contrário de jogos de mundo aberto nos quais você pode fugir de uma batalha assim que percebe que não consegue lidar com ela (pensando aqui nem The Witcher 3, que eu tava de boas numa floresta caçando lobos, e, do nada, um Ent tenta acabar com a minha vida), em Pokémon, você desistir de uma batalha faz com que você não só dê dinheiro para seu adversário, como também o jogo conta como se você tivesse tido todo mundo nocauteado, o que te leva para o último Centro Pokémon que você esteve. Isso é incômodo, porque não há um aviso de nível dos treinadores ou Pokémon selvagens. Com estes, não há tanto problema, porque basta andar com um estoque de Pokédolls e lançá-las pra fugir, mas contra treinadores, não há chance alguma.

Então, vai haver momentos que você está andando por alguma região com seus Pokémon nível 17, e vai brotar um cara com Pokémon nível 54, e você não pode fazer nada, a não ser lamentar que vai ter que rodar tudo de novo o que você estava andando.

Outra coisa chata é que não há escalonamento de níveis entre os ginásios/titãs/Equipe Star. Com isso, por mais que existe, sim, a liberdade de você enfrentar qualquer coisa a qualquer momento e em qualquer ordem, existe uma ordem “certa” para se fazer cada uma das coisas, que é baseada no nível de cada obstáculo. Então, essa liberdade meio que cai por terra um pouco, ao menos na história. Depois de terminar, você vai ter todos os poderes de deslocamento do seu lendário, vai poder acessar todas as áreas, e pode, de fato, ir para qualquer lugar, mas até lá, o ideal acaba sendo, infelizmente, seguir a ordem certa, e isso tira bastante da questão de mundo aberto, ao menos para mim.

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Cada região tem sua mecânica principal, e a mecânica de Paldea é a Terastalização. Basicamente, seu Pokémon ganha uma skin de cristal com um chapéu bacana que indica o tipo, o que pode fazer com que ele mude de tipo. Todo Pokémon que você pega tem um tipo Terastal; os que não são especiais têm um dos tipos próprios deles, enquanto que Pokémon que você encontra espalhados pelo mapa debaixo de um raio dourado, ou os Pokémon de raids, você pega com tipos totalmente diferentes daqueles que ele naturalmente tinha. Num dia só, por exemplo, eu peguei Tyranitar dos tipos água, elétrico, inseto, noturno e terrestre.

As raids, aliás, para mim estão melhores que em Galar, porque acontecem em tempo real, então, são mais rápidas, mas como elas dependem da conexão da Nintendo, acaba tendo muito bug, e algumas coisas ficam confusas. Uma coisa que melhorou é que você não precisa perder seu Pokémon para tentar ajudar quem está na raid contigo; basta escolher aumentar os ataques, as defesas ou recuperar a vida, que sua torcida ajuda seu time todo.

Infelizmente, são poucas pessoas em Paldea que usam, geralmente líder de ginásio e alguns desafios maiores durante o jogo, e, só para variar, sempre no último Pokémon. É estranho isso, embora seja compreensível, porque, diferente de Dynamax, não há um limite de turnos que se possa usar, então, seria mais bacana ver treinadores de níveis mais altos usando sua terastalização antes do último turno, quando só falta um Pokémon.

Você pode convidar pessoas para jogarem com você, como antes, mas desta vez, podem formar um grupo de até quatro treinadores e viajarem Paldea de mãos dadas, basicamente (mentira, todo mundo é livre pra ir pra onde quiser, é um caos de vez em quando achar todo mundo). Essa mecânica eu não tentei usar muitas vezes, mas é muito bacana de rodar a região, com companhia. Entretanto, eu achei chato que não dá para ver quando alguém tá numa batalha, por exemplo, você apenas vê a pessoa parada na frente do Pokémon ou de quem ela tá enfrentando, e tem que esperar acabar pra descobrir o que rolou. Então, é mais como se você tivesse um monte de gente do seu lado, como nos jogos anteriores, mas desta vez, você sabe quem é quem. Você pode preparar lanches de piquenique com quem está com você, que são os curries desta versão.

Assim como em todos os jogos anteriores, você também pode trocar Pokémon, batalhar e disputar raids online. Você não precisará ir para algum lugar específico para fazer isso, pode fazer de qualquer lugar, basta conectar na internet, e a troca/batalha/raid será feita ali.

Eu sinceramente não gostei da perda de algumas coisas que versões anteriores tinham. Por exemplo, em Pokémon Scarlet & Pokémon Violet, você não consegue jogar com uma mão só. Não tem de padrão a configuração que você pode usar um dos botões dos gatilhos esquerdos como o A, então, você precisa estar com as duas mãos no controle ao mesmo tempo. Isso não atrapalha, por exemplo, quando você está jogado no modo Let’s Go, que é o que você deixa seu Pokémon andando solto e batalhando por conta própria, mas interfere se você está batalhando para capturar Pokémon, ou em batalhas contra outros treinadores.

Sobre customização: não há. Quero dizer, você pode trocar meias, chapéus, calçados, bolsas e a capinha do seu RotomPhone, mas vai precisar escolher entre um dos quatro uniformes da escola pra ser a roupa principal durante o jogo. Nada de variedade, quase todo mundo igual.

Outra coisa que não gostei foi de terem tirado o Trainer Card do menu, torna mais difícil achar, e nem todo mundo achou. Por fim, o mapa do jogo é ruim de navegar em alguns momentos, porque ele sempre mira na direção que você está olhando, mas nem sempre é fácil de achar todos os pontos de interesse. Por fim, não mostrar onde você está na hora de consultar a localização de Pokémon atrapalha também para completar a sua Pokédex, porque, com mapa tão grande, fica difícil ter certeza se você está no quadradinho certo para achar quem você está procurando.

Parte Técnica

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Se tava tudo bonitinho até agora, aqui é onde o Lechonk torce o rabo. Pokémon Scarlet & Violet não é tão ruim quanto os vídeos de memes fazem parecer, mas ele é… como eu posso dizer… Ele parece não ter sido finalizado. Eu acho que essa é a forma mais gentil que eu posso dizer.

Esse jogo ainda é, para mim, o melhor jogo de Pokémon como um todo. É o que há mais coisas para fazer na história normal, e há dezenas de horas de diversão garantidas com ele.

Entretanto, o desempenho no geral é bem ruim. Todos os pontos do jogo no qual há mais que duas pessoas andando, há perda de framerate. Há lugares em que o jogo fica completamente em câmera lenta, e a movimentação fica péssima. Eu tive problema do jogo fechar sozinho umas três vezes nas pouco mais de 30 horas que precisei para terminar a história principal. Nada que incomode, porque o jogo tem autosave, mas se o seu estiver desligado, aí pode dar um problemão.

É muito comum Pokémon escorregarem pelo cenário e irem parar debaixo d’água (pobres Dugtrio), ou num abismo, caso esteja numa beirada. Lugares onde seu Pokémon motinho fica travado, e você não consegue se mover. Movimentações de câmera fazem cenários se sobreporem, como se nada fosse sólido.

As texturas dos Pokémon são maravilhosas, na minha opinião, mas o quanto de cuidado colocaram nos Pokémon faz com que destoem ainda mais dos cenários que, apesar de bem mais bonitos que em Sword e Shield, ainda são bem aquém do que o Switch é capaz de entregar. E as interações entre criaturas são ridículas. Por exemplo, seu lendário cria o hábito de lamber uma personagem específica, e a língua fica a uns 5 centímetros de encostar, são interações piores que de jogos de 64, 128 bits.

Há umas cutscenes com qualidade gráfica maior, e isso me faz me sentir levada de volta no tempo, em jogos que eram poligonais, com cutscenes cinematográficas, porque a diferença da qualidade é bem gritante nelas, e deixa claro o tipo de visual que o jogo poderia ter 100% do tempo.

As animações dos ataques continuam bem básicas. Embora tenham melhorado algumas, como a do Double Kick, outras ficaram mais simples, como a do Earthquake. De qualquer forma, parece que nunca mais teremos animações de batalhas tão lindas quanto em Pokémon Battle Revolution, o que é uma pena, porque o Switch com certeza consegue lidar com elas.

Quando o jogo saiu, nem fechar os olhos para dormir, os Pokémon fechavam, e isso foi corrigido num patch, então, pode ser que, com patches que ainda virão, o jogo passe a rodar melhor e a ter menos falhas, mas é inaceitável, na minha opinião, um jogo do porte de Pokémon sair com tantos problemas.

Os sons dos Pokémon são bem feitos, e contribuem para a atmosfera do jogo. As músicas são muito boas, e, embora algumas pareçam remixes de músicas de jogos anteriores, eu diria que algumas das músicas de Pokémon Scarlet & Pokémon Violet estão entre as melhores da história da franquia.

O elefante na sala é a dublagem. Eu acho inaceitável que um jogo do porte de Pokémon tenha tantas cenas tão bacanas, porque este jogo tem cenas muito bacanas e emocionantes, que sejam simplesmente uma musiquinha de fundo e texto para ser lido. Nós não estamos mais no 3DS. E mesmo no 3DS, vários RPGs são dublados. A Game Freak não é uma empresa de fundo de quintal. Eles têm condições de contratar dubladores para colocar mais vida às cenas.

É ridículo você ter uma youtuber streamer que não fala. O peso emocional da história do Arven é muito menor do que se você ouvisse a voz dele falando com o Pokémon dele. Os desafios de batalhas com a Elite 4 ou com a Nemona seriam muito mais emocionantes se houvesse algum tipo de grito de guerra, provocação ou qualquer outra coisa que você pudesse ouvir.

Mesmo que não tivesse dublagem per se, por causa da quantidade de idiomas (o que, quero deixar claro, não é uma desculpa que eu acho válida), ainda poderia ter algum tipo de sub-dublagem, como em Okami, ou mesmo em The Sims. Algum tipo de som, as pessoas precisavam fazer, e isso tira muito da imersão do jogo.

No geral, a jogabilidade não é tão afetada pelos problemas, mas eles acontecem com tanta frequência que atrapalham não só a imersão, mas também sua vontade de continuar jogando em alguns momentos. Alguns são hilários, mas a maioria é só irritante mesmo. Aliás, prepare-se para passar bastante tempo perto da tomada, ou no dock, porque o jogo simplesmente suga a bateria do Switch, e em muitos momentos, especialmente se você estiver jogando online, o cooler vira turbina de avião.

Conclusão

Pokémon Scarlet & Pokémon Violet tinha tudo para serem a melhor geração da história da franquia, e talvez até seja, mas os inúmeros bugs visuais, as falhas de desempenho e o fato de a liberdade de se mover ser limitada pelos níveis de cada desafio mancham o que é uma história expansiva e divertida. Apesar dos pesares, vale muito a pena jogar.

Análise feita com cópia gentilmente cedida pela Nintendo

Pokemon Scarlet
Pokémon Scarlet & Pokémon Violet
Ótima história, pesadelo técnico
Pokémon Scarlet & Pokémon Violet tinha tudo para serem a melhor geração da história da franquia, e talvez até seja, mas os inúmeros bugs visuais, as falhas de desempenho e o fato de a liberdade de se mover ser limitada pelos níveis de cada desafio mancham o que é uma história expansiva e divertida. Apesar dos pesares, vale muito a pena jogar.
Prós
História expansiva, com várias opções de caminhos
Texturas muito boas dos Pokémon
Mundo aberto com muitos lugares para explorar
Personagens com mais profundidade que o comum de jogos Pokémon
Contras
Problemas de framerate em todos os pontos com muita ação acontecendo (alguns até nem tanto)
Bugs gráficos bem sérios
Falta de escalonamento de níveis tira a liberdade real de rodar o continente
Não há basicamente nada para fazer no pós-jogo
7.9
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