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Universo Nintendo

Análise: Runner3

Bit. Trip está entre minhas série favoritas. Na verdade, acho que ocupa a segunda posição, perdendo apenas para The Legend of Zelda. Eu tinha muita expectativa, pois joguei toda a saga Bit. Trip 2 vezes (Wii e 3DS), prncipalmente a série Runner, onde consegui 100% no primeiro jogo coletando todos os Golds de todas as fases (incluindo as fases extras) e também no segundo Runner que finalizei em todas dificuldades com um Perfect+ em todas as fases. Após mais de um ano esperando o lançamento de Runner3, o recebemos da Nicalis, e ainda gostaria de agradecer tanto a Choice Provisions (eterna Gaijin Games) quanto a Nicalis pelo suporte ao site.

Runner 3 tem uma mudança de perspectiva na câmera, que continua 2,5D, mas com a câmera mais na diagonal. É comum que o jogo fique na perspectiva 3D em alguns momentos. Os gráficos são muito bem animados, mas não é muito mais bonito do que Runner 2 no Wii U.

Após as 3 primeiras fases do mundo 1 (sendo que são 3 mundos), vemos que bem diferente de Runner2, Runner3 já fica com uma dificuldade elevada, não que Runner2 seja fácil. Runner3 varia a dificuldade de jogador para jogador, se você tem ritmo e não liga em coletar todos os Golds, não deve ter problemas para finalizar o jogo em poucas horas. Mas se você é como eu e liga em coletar todos os Golds em todas as fases com um Perfect+, Runner3 ultrapassa Bit. Trip Runner no quesito dificuldade. Dentro de cada mundo temos 3 “Impossible levels”, que são níveis que juntam tudo de mais difícil em um só nível. Há ainda partes com veículos que variam em latas de refrigerante, aviões e até insetos gigantes, nessas partes o rítmo de jogo aumenta consideravelmente:

(Em alguns desses veículos, a imagem fica com perspectiva 3D)

Runner3 ainda consegue inovar emum aspecto, onde é quase obrigatório explorar os níveis para colecionáveis, itens e conclusão das Hero Quests, ainda que Runner2 tivesse um pouco disso, mas apenas para desbloquear as Retro Challennges. As Hero Quests são muito úteis, pois elas são responsáveis para desbloquear 9 personagens, inclusive contamos com a participação de Shovel Knight e do próprio Charles Martinet. Para completa-lás, é necessário conseguir itens de vários níveis, já para encontrar as Hero Quests, elas estão escondidas em algum lugar de alguns níveis.

As Retro Challenges ainda estão presentes e dessa vez, é um jogo dentro de outro, pois são níveis onde mudam os visuais e controles do jogo. Passando mais a ideia de animação das antigas da Disney, tanto visualmente quanto musicalmente, pela primeira vez é possível controlar CommandersVideo por todas as direções, sendo quase um jogo de plataforma extra. São 27 níveis, 3 mundos e 3 chefes. Em cada nível retro é possível coletar 5 Gildan Coins.

As habilidades de CommanderVideo são basicamente as mesmas dos outros títulos da série, porém com uma habilidade a mais, o Double Jump, que acredite, pode ser seu pior pesadelo durante o game. Foram inúmeras mortes por mal uso dos Double Jumps na coleta de Golds. A precisão nos controles continua ótima e não há quedas de frames durante a jogatina.

Algo que não dá pra deixar de citar é a trilha sonora, que agora é muito mais variada tanto no seu estilo quanto na sua quantidade. Agora são 3 músicas diferentes em apenas um mundo (antes eram apenas 2) e ainda no mundo 1, vemos uma música calma para algumas fases e outra alucinante em outras fases. O compositor é o mesmo dos outros jogos, mas as vezes nem parece, por estar tão diferente. Um ótimo exemplo é a música “Cheddar is Better”, onde vemos traços até de BeatBox.

O jogo foi gentilmente concedido pela Nicalis para esta análise.
(The game was kindly granted by Nicalis for this review.)
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