Acompanho os games desenvolvidos pela Frogwares games do famoso detetive desde The Mystery of the Mummy (PC/DS) e The Case of Silver Earring (PC/Wii). Durante todos esses anos, a série sofreu altos e baixos, porém é inegável que Sherlock Holmes The Awakened (junto de “Contra Jack The Ripper”) foi um dos mais marcantes, apesar de todos os contratempos.
Agora, o mesmo título retorna na forma de um remake, trazendo a aventura que cruza o famoso detetive Sherlock Holmes com o universo de H.P Lovecraft: os famosos contos do chamado de Cthulhu.
No entanto, diferente do The Awakened original, que traz o fiel Sherlock Holmes que conhecemos nos livros, o remake traz a edição jovem do detetive, que surgiu primeiramente no game anterior da série produzida pela Frogwares games.
Recomendação de Compra
Final Fantasy I-VI Pixel Remaster Collection
Lançamento: 8/Out/2024
[bs-heading title=”Uma atualização necessária para o clássico game do Detetive” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Somente nos Sherlock Holmes mais recentes o ritmo da aventura é melhor elaborado, sem deixar o jogador perdido. Infelizmente, o The Awakened original (2007) é da fase onde a saga começa bem, mas a narrativa se torna um emaranhado mal dirigido, deixando o jogador extremamente perdido com seu falho desenvolvimento.
Esse ponto é crucial porque é o ponto negativo mais forte dos jogos antigos da série. O Remake não só corrige esse fator, como traz diversas abordagens rápidas para não deixar o jogo maçante.
Além da história ser fácil de acompanhar, o jogo alterou grande parte dos elementos de jogabilidade em relação ao original. Agora, os arquivos encontrados no jogo são anotações rápidas no livro do Sherlock Holmes, ao invés das intermináveis páginas de jornais que vinham acompanhadas de diversas informações desnecessárias, o que transforma a busca por alguma informação necessária para resolver algum enigma uma verdadeira pedra no sapato nos antigos jogos.
O mais interessante, no entanto, são as diversas mecânicas novas herdadas da edição do jovem Sherlock Holmes Chapter One, o jogo anterior a este remake. As mecânicas novas são inteligentes, intuitivas e rápidas, trazendo aquela sensação ao jogador de realizar um trabalho inteligente de detetive sem atrapalhar na velocidade do jogo.
Ao conseguir uma pista, de algum lugar ou para encontrar uma pessoa desconhecida, você pode marcar a pista e sair perguntando aos NPCs da cidade, ou então, ao descobrir os locais onde ocorreram um assassinato específico, você terá que simular, de forma rápida e prática, o que realmente ocorreu na cena do crime. Tudo isso é feito de forma intuitiva, prática e rápida, trazendo uma atualização muito bem vinda nesse remake.
[bs-heading title=”As poucas falhas não estragam a experiência” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Nem tudo são flores na jogabilidade. Um dos novos elementos que achei maçante e desnecessário foi sobre pesquisar as informações em livros e documentos, da qual envolve descobrir ao menos 3 respostas de 4 perguntas para ganhar um conhecimento específico. Além de pouco intuitivo, nem sempre é claro a informação que você busca.
Além disso, uma adição importante para atmosfera, mas que achei um verdadeiro tédio no gameplay, são as partes que envolvem o mundo de Cthulhu, da qual o jogador deverá passar por rápidas sessões de mistério um tanto esotéricas, envolvendo mais encontrar símbolos no cenário do que realmente resolver um puzzle inteligente.
[bs-heading title=”Um mundo vivo cheio de personagens incríveis” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
É interessante notar que, apesar do tamanho relativamente grande de cada uma das oito cidades e locais que visitamos, nenhuma se torna maçante em encontrar pistas com esse novo sistema que, de forma intuitiva, sempre leva o jogador à próxima pista importante.
E esse cenários, diga-se de passagem, estão muito bonitos. Assim como os jogos do Sherlock Holmes impressionaram com seu gráfico na época, seu Remake consegue causar os mesmo efeitos, com detalhes bonitos que conseguem se manter detalhados no Switch pelo jogo não ter elementos de gameplay tão complexos, como Vampyr têm, por exemplo, no sistema de batalhas.
No entanto, as falhas de sombras e de algumas formas estéticas, como as barbas de certos personagens, sofrem bugs que dificilmente passarão despercebidos pelos jogadores. A cidade de Nova Orleans foi a única cidade que achei que teve redução drástica graficamente, acredito que devido ao tamanho do local. E a redução da qualidade se mantém nos efeitos de luz e na distância de visão, não nas texturas e gráficos.
A trilha sonora também não fica atrás, sendo superada somente pela ótima atuação de voz dos personagens. A vantagem de trazer o jovem Sherlock Holmes é que a linguagem e até mesmo a forma de falar dos personagens são mais críveis e descontraídas, trazendo uma atualização necessária para atrair as novas gerações.
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