Há anos a comunidade tem solicitado algum jogo da exploradora de tumbas mais famosa do mundo dos games na última plataforma da Nintendo, e finalmente o desejo foi atendido. The Lara Croft Collection chega aproveitando o que o Switch tem de melhor: sua opção multiplayer local (couch play) que, desde o Nintendo 64, tem se destacado nas plataformas da empresa.
[bs-heading title=”Um porte incrível das aventuras da Lara Croft” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Compilando dois games: The Guardian of Light e The Temple of Osiris, The Lara Croft Collection garante muitas horas de diversão para se jogar com a família e os amigos.
Recomendação de Compra
Nintendo Switch – Modelo OLED (Branco)
Lançamento: 08/Out/2021
Usando visão isométrica, os quatro jogadores (dois, no caso de The Guardian of Light) jogam na mesma tela, assim evitando aquela chata divisão no monitor que limita a visão para cada jogador.
Todos os elementos que compõem a famosa franquia estão presentes no jogo, com um ótimo equilíbrio entre ação, quebra-cabeças e plataforma.
A ação do jogo consiste em andar com o analógico esquerdo, enquanto que com o direito o jogador mira na direção desejada para atirar nos inimigos. Além disso, o jogador conta com muitas ferramentas, que vão de diferentes armas e minas terrestres até objetos sagrados, mantendo sempre a intensidade da ação ao mesmo tempo que exige estratégia e desvios rápidos, especialmente quando jogado em mais jogadores, devido à quantidade de inimigos e o aumento do dano recebido.
O jogo também conta com quebra-cabeças secretos (tumbas), além dos puzzles da missão principal. As tumbas secretas podem oferecer muitos itens de melhoria aos personagens, como amuletos, armas, roupas e anéis que dão propriedades novas às armas e garantem novas habilidades para os jogadores. Fazer 100% dos itens é desafiador e muito divertido, especialmente em equipe.
Outro fator muito divertido são as missões secundárias que cada fase possui, que vão desde encontrar relíquias secretas e terminar a fase em determinado tempo, até derrotar inimigos de uma forma específica ou concluir um desafio de plataforma.
[bs-heading title=”Fazer 100% é divertido e desafiador” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Outra questão interessante é como o multiplayer flui em todas as suas formas: não só na ação e na plataforma, mas até no acompanhamento da história. A narrativa é rápida e todos os jogadores acompanham os eventos ao mesmo tempo, ao invés de dividir os jogadores com missões diferentes, como ocorre em Diablo 2 por exemplo (não que isso seja algo ruim).
E aqui temos uma das melhores versões da Lara. Enquanto há uma excelente construção da personagem na nova trilogia, em The Lara Croft Collection já temos, assim como nos clássicos, uma explorada experiente e convicta de suas habilidades.
Seus fortes diálogos já aparecem mostrando quem é que manda, como a resposta que ela dá para a masculinidade do outro protagonista em The Guardian of Light, criando uma crítica social interessante e um momento descontraído no jogo.
As artes semi-animadas das cenas são belas e cheias de personalidade, especialmente para quem acompanhou os gibis (tanto os clássicos quanto os mais recentes da nova trilogia da heroína). Ambos os jogos possuem uma excelente narrativa, mas é uma pena que somente o segundo jogo esteja legendado em português. O relançamento poderia ter aproveitado a oportunidade para traduzir o primeiro jogo, deixando acessível para o público brasileiro que não compreende outras línguas.
No âmbito 3D, os personagens também são muito detalhados, mesmo com a câmera afastada. Porém, nem tudo são flores, já que as partes do cenário que ficam menos visíveis permanecem com texturas de baixa resolução. Não é nada que atrapalhe a experiência pois, como informado, são partes do cenário com pouca visibilidade e, se esse aspecto ajuda no frame rate (que roda liso no Nintendo Switch), melhor assim.
Jogar sozinho também é divertido, com o jogo equilibrando os desafios, mas quando se trata do singleplayer, obviamente há outros títulos da heroína mais focados na campanha.
The Lara Croft Collection pode não ser o que muitos jogadores aguardavam como o primeiro game da heroína a aparecer no Switch, mas é inegável que a escolha aproveita o melhor que a plataforma da Nintendo tem a oferecer: seu forte multiplayer local.
Seja com a família ou com os amigos, temos um sólido e divertido jogo, que traz de uma forma diferente, mas não menos interessante, todas as fórmulas que fazem de Tomb Raider um grande nome do mundo dos jogos, e o melhor: por um preço acessível e tendo incluso os DLCs.