Artigo Técnico – Quais configurações técnicas poderíamos ter no sucessor do Nintendo Switch?

Que a Nintendo trabalha em um sucessor para o Nintendo Switch, é mais do que certo.

As conversas sobre o aparelho foram iniciadas pouco depois de 2019 e perduraram até o ano passado, mas nas últimas semanas ganharam forças graças ao artigo publicado pelo site VGC⁽¹⁾ e também podcasts divulgados pelos canais Nate the Hate⁽²⁾ e novamente pela VGC⁽³⁾.

Resolvi unir as informações que essas fontes tem em conjunto com as que eu (Felipe) recebi recentemente, além de contar com ajuda de usuários da Famiboards como @fwd-bwd, @Thraktor, @oldpuck, @Alovon11, @Dakhill, @Pokemaniac e @LiC para produzir uma breve lista de especificações técnicas para esse potencial novo sistema que deve suceder o Nintendo Switch mantendo sua base híbrida como aspecto principal.

As especificações julgando o que temos de informações seriam próximas de:

• Processamento (Node) — TSMC 4N
• CPU — 8-core A78C @ ??? GHz
• GPU — 12SMs Ampere+
  • Performance Na Dock: ~1.1GHz para ~3.4TFLOPs
  • Performance Portátil: ~550MHz para ~1.7TFLOPs
• Memória RAM — 12GB em LPDDR5
  • Performance Na Dock: Prováveis 102GB/s
  • Performance Portátil: Provável Redução para 88GB/s
• Cache — Desconhecida a presença de SysLC. As GPUs Tegra porém, podem acessar o Cache da CPU para se otimizarem.
• Tela — 8 polegadas @ 1080p – Material LCD
• Armazenamento Interno — Até 512GB, sendo provável candidato o UFS3.X, sua possível limitação é desconhecida.
• Cartuchos — Desconhecido, porém a 3D-NAND é uma opção para um aumento brando de espaço em prol da redução de custos em relação aos cartuchos existentes.
• Armazenamento Expandido — Desconhecido, mais ainda sem sabermos se o UFS3.X permite uma leitura maior que 1GB/s

Essas especificações acima se atingidas, ainda que não haja uma velocidade para o clock de processamento por hora, já permitiria que o sistema superasse o Steam Deck da Valve, além de garantir um desempenho em jogos além do entregue por placas NVIDIA GeForce 2050 — mesmo sem qualquer aprimoramento do DLSS.

A tele de 8 polegadas permitiria um aumento de resolução no modo portátil, hoje praticada em HD (720p) no console atual, para os 1080p (Full HD) no novo sistema. Tanto a resolução quanto o modelo LCD também foram compartilhados comigo pela mesma fonte que havia confirmado os dev kits distribuídos para parceiros em 05 de julho⁽⁴⁾.

O armazenamento interno de 512 GB é uma ótima saída para que a empresa dê conta dos lançamentos da geração atual no sistema, uma vez que há diversos jogos exigentes hoje com texturas em qualidade muito superiores às presentes em jogos do Nintendo Switch atual. Vale o lembrete porém, de que esse é o teto do tamanho, podendo a empresa optar por um aparelho “de entrada” com 256 GB.

O potencial uso da 3D NAND como tecnologia nos cartuchos poderia permitir que tamanhos tremendamente maiores pudessem ser disponibilizado para editoras sem um sacrifício elevado de custo. Hoje, empresas mal utilizam cartuchos com 32 GB de espaço interno por conta do preço elevado — no futuro porém, esses cartuchos poderiam alcançar tamanhos como 500 GB com dificuldade muito menor em relação aos preços praticados pela Nintendo.

Por enquanto, é o que temos para compartilhar com vocês sobre essas especificações. Ficou animado? Parece que a Nintendo está com um potencial gigantesco de tirar a diferença geracional do seu sistema em relação às suas concorrentes, possibilitando uma gama nunca antes vista de jogos AAA de parceiras chegando no mesmo dia que as versões de PlayStation e Xbox.

Fiquem ligados para mais novidades!

⁽¹⁾ Matéria publicada pela Video Games Chronicles em 31 de julho no site do periódico.
⁽²⁾ Podcast publicado pelo NateDrake no YouTube em 03 de agosto.
⁽³⁾ Podcast publicado pela Video Games Chronicles no site em 04 de agosto.
⁽⁴⁾ Matéria publicada pelo Universo Nintendo em 10 de julho no site.