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Por: Shadow Moon
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Mario & Luigi: Brothership
Lançamento: 7/Nov/2024
Dragon Quest é uma franquia que teve muita importância na minha vida por vários anos. Começando pelo Dragon Quest VII do PS1 que foi o primeiro jogo que pude jogar sem que meu irmão ficasse vigiando com medo de que eu quebrasse o console. Este mesmo jogo mais tarde, foi praticamente o que me ensinou inglês, lembro que diversas vezes, ficava empacado sem conseguir progredir, mesmo usando a velha tática de falar com todos na cidade, e tive que pegar um dicionário enorme de inglês na casa da minha família e ficar com ele aberto todo o tempo enquanto jogava, a partir deste momento eu passei a querer entender todas as historias nos jogos que jogava e minha paixão pela franquia nasceu.
Infelizmente acabai me distanciando dos jogos da franquia, seja por não ter os consoles onde os mesmos eram lançados, ou por tanta demora em localizarem os jogos mais recentes, mas a pouco tempo resolvi redescobrir esta franquia e começar pelos três jogos da franquia que nunca joguei, do primeiro ao terceiros em seus remakes para o Super Famicom.
Antes do enredo principal começar um homem chamado Erdrick, que trás a paz de volta ao reino e após a comemoração por seus feitos, ele some e jamais é visto novamente. muitos anos se passaram e os moradores ainda desfrutam da prosperidade trazida graças ao guerreiro misterioso, mas um homem não está satisfeito com a situação morando em cavernas longínquas, o homem acaba encontrando um dragão adormecido, após ficar aterrorizado ele logo nota que o dragão não fez nenhum movimento brusco, então o homem tem a ideia de jogar um graveto ao ar para tentar distrair o monstro, para sua surpresa, o dragão pega o graveto com sua boca e devolve para o homem, a partir deste momento ele percebe que pode controlar a fera como bem entender e se autoproclama DragonLord. Após este acontecimento, o Castelo Charlock ressurge de suas ruínas e trás consigo uma horda de monstros que repentinamente atacam o Reino, culminando com o sequestro da Princesa pelas mãos do DragonLord. Eis, então que o seu personagem aparece no castelo, disposto a resgatar a princesa e retornar com a Ball of Light trazendo novamente paz ao reino.
a partir disto cada jogador pode experimentar uma aventura diferente.
Digo isso porque o jogo dá liberdade ao jogador de explorar o mapa sem compromisso em seguir do ponto X ao ponto Y, não fica obrigando o jogador a fazer pequenas missões e até algo importante nessa premissa é opcional e este fator me surpreendeu muito e agradou igualmente. Além das conversas com os NPCs que cativam com seu “humor negro” e uma certa gama de variedade nas conversas que pode acontecer graças a liberdade que é dada ao jogador desde o inicio. O combate é o mais básico da franquia por motivos óbvios. Tanto no mapa como nos calabouços, ao encontrar um inimigo uma pequena janela se abre com sprite do monstro e opções de ações ao lado, que vão de atacar, usar magia, escapar ou usar item. O combate é simples principalmente porque o jogador só vai ter o protagonista a disposição nesta aventura, mas trás bons momentos desafiadores e bem balanceados.
O visual por se tratar de um remake pode gerar estranheza, lembram é basicamente um jogo de NES com mais cores e sprites um pouco mais detalhadas, e isso se deve a estranha ordem de lançamentos da franquia no super famicom, o jogo foi lançado 1 anos depois do Dragon Quest V, sendo este o primeiro jogo da franquia no Super Famicom e assim utilizaram a engine do seu antecessor(em ordem de lançamento) para fazerem o remake deste e do segundo jogo, dando esse visual que lembra jogos do inicio da vida do console, mas nada que seja um demérito.
As musicas por sua vez estão ainda melhores maior qualidade, e nem preciso falar muito delas, são algumas das musicas mais famosas e marcantes, não só da franquia, mas de toda a mídia. alguns exemplos para quem não conhece:
https://www.youtube.com/watch?v=PUI7dmn2b1Y
https://www.youtube.com/watch?v=Eh3FS5A3x6w
Como ponto negativo, eu encontrei dois que me incomodaram, não ter botão para correr. eu até entendo o original ter essa limitação, mas por se tratar de um remake e já ter jogos com essa opção na época, poderiam e deveriam terem colocado essa pequena adição que faria alguns momentos do jogo não se tornarem desnecessariamente tediosos. Outro ponto negativo é a quantidade de lutas que se pode encontrar enquanto navega no mapa ou nos calabouços, nada que impeça de explorar o mapa por exemplo, mas é um pouco elevado e o fato do personagem ter passos lentos, ajuda um pouco mais na sensação de que se está demorando mais do que deveria para explorar um calabouço ou chegar em algum determinado local no mapa.
Dragon Quest 1 é um jogo que envelheceu razoavelmente bem graças a sua simplicidade e liberdade dada ao jogador que trás uma grande sensação de aventura que até hoje poucos jogos se arriscam a fazer. Em resumo, é uma ótima experiência, curta e simples mas bastante divertida e que certamente irei revisitar ao longo dos anos.
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