A demo de Monster Hunter Rise chegou no eShop há alguns dias,e depois de causar congestionamento no eShop do mundo todo, finalmente conseguimos jogar e matar um pouco a vontade do próximo título da franquia no Nintendo Switch.
Temos um caçador novato, um intermediário e um veterano, e os três sentaram ao redor da fogueira para compararem suas impressões. Vamos ler as 3 opiniões sobre a demo de Monster Hunter Rise?
[bs-heading title=”Stefano Mano, caçador novato” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Recomendação de Compra
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Lançamento: 7/Nov/2024
Monster Hunter Rise é um dos jogos mais esperados para Nintendo Switch no ano de 2021 e Capcom nos presenteou com um demo que entrega uma experiência sensacional. Sou um completo novato no universo Monster Hunter e gostaria de compartilhar com vocês as minhas primeiras impressões com o jogo.
A versão demo nos presenteia com duas quests tutoriais, fundamentais para jogadores novatos e não familiarizados com a franquia, sendo também convidativas para jogadores experientes por explorarem alguns recursos inéditos do título.
Os tutoriais são tudo aquilo que eu esperava: concisos e úteis, possibilitando que até mesmo um novato consiga aproveitar o jogo intuitivamente. Conclui as duas quests tutoriais rapidamente e já fui capaz de me aventurar sem medo de ser feliz em todas as outras quests disponíveis.
Dentre os pontos positivos que percebi durante a minha jogatina, destaco gráficos visualmente agradáveis e fluidos, tanto na tela do Switch ou quanto na minha TV. Aliado à isso, a jogabilidade extremamente e a fluidez dos movimentos dos personagens, sem engasgos ou degradações permitem batalhas acirradas e ágeis. Tudo isso contribui para uma experiência com um alto nível de satisfação.
Para mim, o grande highlight durante a minha experiência foi o nosso pequeno amigo Wirebug. Esse elemento elemento é muito bem explorado nos tutoriais e é realmente útil nas explorações e batalhas, sendo uma novidade super bem vinda e fundamental para o grande jogo que nos é apresentado. O uso do wirebug combinado com a leveza do jogo traz com certeza uma experiência extremamente positiva, que me faz querer esgotar rapidamente o limite de 30 partidas disponíveis para todas as quests da demo bem antes do dia 26 de Março.
Com tudo isso, meu veredito como novato é que a demo realmente vale a pena como um preview do jogo e que com certeza me fez sentir vontade de me aventurar nessa grande franquia. Aguardo ansiosamente a oportunidade de explorar e me entreter com esse título que promete ser um dos principais jogos para Nintendo Switch em 2021.
O modo online infelizmente estava muito instável, com lag e engasgos, uma experiência que não tem nada a ver com o modo offline.
CONCLUSÃO: Os tutoriais da demo foram muito concisos e úteis, jogar os tutoriais me permitiu jogar todas as quests tranquilo. A jogabilidade no modo offline é fluida e me agradou muito, permitindo que as batalhas sejam bem acirradas. O wirebug com certeza é uma adição que fez a diferença, contribuindo para a fluidez.
[bs-heading title=”LH Almeida, caçador intermediário” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
A Demo de Monster Hunter Rise é limitada, mas funciona para o objetivo de vender o jogo.
Ela traz missões tutoriais para usar cada uma das 14 opções diferentes de armas, que infelizmente, não te dão muita oportunidade real de testar as armas, já que ela serve mais pra mostrar os cenários e algumas das novidades do jogo, como o novo visual e usabilidade dos Amigatos, e a apresentação dos novíssimos Amicães.
Se você quiser treinar suas armas, a melhor pedida é ir para o treinamento de Montar Serpe, que apresenta um monstro principal que não morre e cujos ataques são fracos. Além disso, enfrentar esse monstro não consome a contagem regressiva de missões do jogo.
Missões estas que são duas efetivamente falando: Matar um Grande Izuchi e Matar um Mizutsune. Grande Izuchi é um monstro novo, apresentado neste jogo. Ele não é muito difícil de matar quando se entende a lógica dos seus ataques, mas ele sempre está acompanhado de outros Izuchis, incluindo dois que estão sempre do lado dele durante o encontro. Já Mizutsune é um monstro apresentado em Generations, sendo um dos quatro monstros que serviram de bandeira para o jogo, e apresenta um nível de dificuldade maior, com bolhas que te imobilizam, e exige um pouco mais de cautela.
Ficou faltando o terceiro monstro, mas o nível de dificuldade desses dois já é grande. Especialmente para quem começou agora, mas mesmo caçadores mais antigos sempre encontram um pouco de dificuldades nas demos, sem saber exatamente quais são as características da armadura, sem poder melhorar as armas, e por aí vai. Toda vez que eu jogo uma demo, eu sinto como se eu nunca tivesse jogado Monster Hunter antes, e o Mizutsune me fez sentir isso nas primeiras vezes que o enfrentei.
As partes visual e sonora do jogo estão sensacionais. Apesar de claramente estarem faltando elementos pra preencher cenários, uma vez que há vários espaços muito vazios nos mapas do jogo, os gráficos são lindos, especialmente na TV. No portátil, ainda é tudo muito lindo, mas falta a clareza que a tela grande traz. Os sons são fiéis, tanto da natureza quanto dos golpes, e os rugidos e demais barulhos que os monstros fazem, além de todo o som ambiente que sempre permeia o jogo, tudo isso colabora demais para uma sensação de imersão.
Não senti nenhum engasgo em momento algum, nem queda de framerates, nos dois modos, e o carregamento entre as telas foi sempre fluido.
Os textos em português estão surpreendentemente legais, inclusive o tom das palavras do Mestre Utsushi é muito legal e descolado, se adequa à personalidade que foi apresentada dele. Os menus em português estão bem encaixados, e os textos não ultrapassam o tamanho disponível na tela, um detalhe que é deixado de lado em muitas traduções (tô olhando pra ti, DBD).
De ponto negativo, eu diria que o limite de apenas 30 quests. Ganhando ou perdendo, o contador diminui, e como são 2 monstros, 14 armas diferentes, tecnicamente, você tem 1 uma oportunidade com cada arma contra cada monstro, com 1 chance de perder em algum momento. Eu acho pouco. Acho que a demo deveria ser ilimitada ou pelo menos te deixar continuar jogando até que você consiga derrotar cada monstro pelo menos uma vez. Tem muita gente que nunca jogou que reclamou que gastou as 30 oportunidades num monstro só e já não pode mais jogar.
O online tem o mesmo ajuste do Monster Hunter World, aumentando a dificuldade um pouco com 2 caçadores e subindo para a máxima com 3 e 4. A diferença para Monster Hunter Generation, por exemplo, é que agora, você pode escolher levar um dos Amigos (o Amigão ou o Amigato) contigo para caçadas online com 4 pessoas; antes, você tinha que optar entre ir com o seu caçador ou com seu Amigato, pra servir de suporte pros seus parceiros de caça.
CONCLUSÃO: De qualquer forma, apesar da limitação, a demo de Monster Hunter Rise me deixou com muita vontade de jogar o jogo completo. Mal posso esperar para ver todas as opções de customização, conhecer todas as cidades, todos os monstros e voltar a passar centenas de horas caçando, seja sozinho, seja em grupo!
[bs-heading title=”igor Rangel, caçador veterano” show_title=”1″ heading_color=”#c4100a” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h3″][/bs-heading]
Monster Hunter Rise veio com mais uma ótima proposta ! Desde o 4 Ultimate, ele vem inovando com novas mecânicas e o Rise mescla bem todas elas, mas não se preocupe se você não jogou algum antes desse, essa mescla veio para ajudar a todos mesmo os novatos.
Com o sistema de Cabinseto (SilkBind) veio para equilibrar o uso das armas e a mobilidade no geral, seja pelo cenário ou em combate. Todas as armas ganharam ao menos uma SilkBind de mobilidade, algumas são um derivado do antigo “aerial style” da versão Generation X (também no switch), o que é bem necessário para poder prender os monstros e usar o novo sistema de montaria, que também não foi esquecido e foi refinado mais uma vez desde o sua primeira aparição. Com um sistema onde agora é possível não apenas montar, como controlar os monstros para atacar outros ou jogá-los na parede causando uma quantidade massiva de dano! As armas leves, ganharam em sua maioria, contra-golpes ou habilidades capazes de dar danos maiores que o comum!
As armas pesadas costumam ser mais lentas e deixar você aberto a punições facilmente entre os ataques mas o estrago é grande no monstro se você consegue acertar, enquanto as leves dão um pouco menos de dano por acerto mas são capazes de desferir muito mais golpes ao num breve período de tempo e caso necessário cancelar você consegue desviar bem.
A performance está ótima, não notei travamentos, os cenários estão bonitos mas um pouco vazios, o que é de se entender no caso de uma demo e menos detalhista considerando que o jogo anterior era em consoles de mesa, tanto no modo docado ou portátil, não notei nenhuma queda e mesmo o modo online, no caótico primeiro dia, foi muito bem! Isso mostra que a capcom sabe se adequar seu jogo ao console. Vamos esperar pelo menos o mesmo desempenho no jogo final.
A demo conta com diversos tutoriais explicando o básico do jogo, apesar do uso limitado nas caçadas você pode usar sem restrições os modos tutoriais para aprender um pouco mais sobre as armas e sobre o sistema de montaria, desde que o contador ainda não tenha chegado a zero. Apesar disso ela é uma das demos mais limitadas, contando apenas com 2 monstros, quando geralmente são 3. Mas isso só me deixou animado para a chegada do jogo dia 26/03.
CONCLUSÃO: Monster Hunter evoluiu bastante nessas 4 gerações que joguei, seja em gameplay quanto em acessibilidade. Quando cheguei no 3U, meu primeiro, estava totalmente perdido em gameplay, história e UI. Hoje, no quinto jogo, tudo que aprendi ao longo dos outros se manteve no quesito gameplay, muitas coisas que eram maçantes em outros jogos foram otimizadas ao longo da franquia e jogo ficou bem mais amigável a qualquer jogador, não está perfeito claro, mas já ajuda bem mais que antes.
Monster Hunter Rise chega para o Nintendo Switch no dia 26/03, e já está em pré-venda na eShop nacional, com demo limitada disponível gratuitamente para download.
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