Por mais de três décadas, Takaya Imamura atuou como diretor de arte e designer em franquias como The Legend of Zelda: Majora’s Mask, Star Fox e F-Zero.
Em publicação recente compartilhada no X / antigo Twitter, o criador compartilhou como conviver com tantos colegas brilhantes na Nintendo gerava uma “constante sensação de inferioridade”:
“Havia tantas pessoas incríveis na Nintendo, e eu me perguntava o tempo todo como poderia demonstrar meu próprio valor em um ambiente assim.”
— Takaya Imamura
Imamura admitiu que deixar a empresa foi, ao mesmo tempo, um alívio e uma tristeza: alívio por se libertar do complexo de inferioridade, e tristeza por não poder mais colaborar com aqueles profissionais.
Outro ex-desenvolvedor, Shinji Watanabe – atual CEO da Epsilon Software – descreveu os talentos da Nintendo como “seres celestiais”:
“Trabalhar ao lado de tantas mentes brilhantes era como estar próximo de seres celestiais, e encontrar meu lugar ali era um grande desafio.”
— Shinji Watanabe
Ken Watanabe, que passou dez anos na empresa e hoje é criador independente, também ressaltou o impacto dessa convivência:
“Não havia ninguém ali que não fosse incrível. Tentar me destacar entre eles era exaustivo, mas também muito gratificante.”
— Ken Watanabe
Com uma taxa de retenção de funcionários de 98,8% e prestígio consolidado no mercado japonês, a Nintendo atrai ano após ano um enorme contingente de talentos. Essa combinação de reputação e retenção elevada contribui para a concentração de profissionais de altíssimo nível, criando um ambiente em que até veteranos reconhecidos, como Imamura, chegam a questionar seu próprio potencial.
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