A sequência do game de 2021, The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone, traz alguns elementos do seu antecessor e tenta criar uma trama totalmente nova na qual devemos ajudar Gargamel a recuperar um item que nós, Smurfs, fizemos ele perder. Porém, aqui vou te mostrar o que significa perder o foco de um predecessor que conseguiu se estabelecer.
[bs-heading title=”A alma de um shooter” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Após destruir uma das frascos no laboratório de Gargamel e libertar uma criatura parecida com algo como um espírito, somos equipados com o aspirador recebido do nosso arqui-rival, que nos ajudará em nossa missão dando-nos possibilidades de ataque.
Recomendação de Compra
Nintendo Switch – Modelo OLED (Branco)
Lançamento: 08/Out/2021
Com ele, somos capazes de atirar contra inimigos. O ciclo de jogabilidade consiste em matar hordas desses inimigos que vêm em diferentes tipos, como voadores, terrestres, seres gigantes, etc. Depois disso, basta prosseguir para a próxima parte do cenário onde devemos passar por elementos de plataforma bastante ruins que vão desafiar sua paciência, e finalmente chegar ao chefe.
As batalhas contra os chefes são o auge com toda a certeza, e nela memorizamos padrões, desviamos de ataques e acertamos seus pontos fracos atirando neles. Inimigos aparecem durante esses momentos, então precisamos nos preocupar com mais de uma coisa e aniquilar todos eles, nos defender e adquirir energia suficiente para usar nossas habilidades especiais, dentre os quais estão um arco e flecha especial.
Essas habilidades podem ser aprimoradas gastando os colecionáveis que encontramos ao longo do game, e elas passam para o próximo personagem conforme vamos jogando com eles. Mesmo assim, os personagens não tem muita diferença entre si, além de suas habilidades especiais. No mais, os desafios serão sempre os mesmos.
[bs-heading title=”Cenários interativos” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Existem interações com o cenário por toda parte. No entanto, estas são feitas através do uso de armas muito repetitivas e parecidas que arrastam o fator diversão e estragam o jogo com suas falhas. Esses poderes únicos das armas são adquiridos uma vez que encontramos plantas especiais que nos fornecem tais habilidades, como o poder de empurrar e puxar objetos, congelar objetos para criar plataformas, e outras coisas através de um líquido melado.
Além de tudo isso, existem constantes vórtices nos quais podemos entrar para participar de desafios baseados em tempo. Estes nos concederão itens cosméticos, como chapéus, roupas e skins especiais para o personagem ficar “tunado” visualmente. Além disso, upgrades podem ser adicionados às nossas armas, que seguirão o mesmo raciocínio por trás das melhorias compradas para as habilidades dos personagens.
Em geral, o game tem esse ciclo de matar hordas intermináveis de inimigos que aparecem por todo canto, coletar colecionáveis para melhorar armas e habilidades, e vencer batalhas contra chefes que são interessantes apenas no começo – depois de duas delas, você já se cansa da repetição. As mecânicas de tiro nos cansam extremamente rápido, e considerando que esse é o foco principal de todo o jogo, acaba sendo uma grande decepção.
Por fim, o port para Switch é bastante feio. Os gráficos acabaram ficando bem borrados e sem vida ou brilho, por conta do downgrade que o jogo sofreu. Raros são os casos em que o hardware consegue disfarçar a feiura visual, como em cenários noturnos. No mais, o game parece uma massinha de modelar seca, com pouca resolução e com bordas bastante serrilhadas. A performance também deixa a desejar, rodando tudo a 30 fps, resultando em atrasos nas miras e nos comandos em geral. Isso acontece quando vinculam o fps à resposta dos controles.
[bs-heading title=”Uma sequência bastante genérica” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#01b8e2″ heading_style=”t3-s1″ heading_tag=”h3″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone é uma grande decepção em comparação ao seu antecessor. As mecânicas de jogo são monótonas e atirar nos inimigos é o foco principal da sequência, o nem é tão interessante assim – fora os problemas de design de som, porque parece que os tiros não tem peso. O ciclo de gameplay é agressivamente repetitivo e não oferece incentivos suficientes para te fazer querer continuar. Além disso, as fases demoram muito para serem terminadas e são bem gigantes no sentido “locais abertos” da coisa. Você precisa explorar todo canto pra ganhar coletáveis bem banais. Dessa vez, o game acabou sendo um shooter genérico em terceira pessoa que tem muitas falhas em termos de game design e recompensa através de seu esforço, se esforçando muito para te dar mais do que alguns minutos de diversão. Essa é definitivamente uma “aventura” que não vale as 6 horas investidas do seu tempo.
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