Cannon Dancer (conhecido como Cannon Dancer Osman, no ocidente) é um clássico jogo criado por antigos ex-desenvolvedores originais de Strider (Capcom).
Lançado em 1996 (7 anos após o primeiro strider), Cannon Dancer possui movimentos mais fluidos e precisos que seu primo distante. Mas como o jogo retorna para as plataformas atuais?
[bs-heading title=”Um clássico difícil… difícil mesmo!” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Recomendação de Compra
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Lançamento: 7/Nov/2024
Cannon Dancer possui um visual e uma movimentação que é impossível não chamar a atenção. Ele traz uma estética totalmente diferente dos outros jogos do gênero, englobando mitologia Árabe com visuais um tanto esotéricos e coloridos.
Eu considero esse jogo um dos poucos a conseguir trazer uma sensação de estranheza vinda somente de sua incrível e bela arte original, da mesma forma como o jogo El Shaddai fez em 2011.
Além da arte, o jogo possui movimentos fluidos e extremamente rápidos, da qual Strider, pelo ano em que foi lançado, falhava em ter. Mas isso não é necessariamente um ponto positivo em Osman.
A dificuldade de Strider é considerável, porém há um equilíbrio devido ao limitado movimento, já que grande parte dos inimigos trabalham na mesma velocidade que o personagem. Em Cannon Dancer, os inimigos são tão rápidos e fluidos quanto o próprio personagem, com movimentos extremamente erráticos. Nem mesmo os quatro power ups podem ajudar nos momentos mais críticos do game.
Os três últimos estágios do jogo são, literalmente, uma piada em termos de dificuldade, e não de uma forma divertida. Talvez, pelo seu curto tamanho, tenha sido a forma como os desenvolvedores encontraram para aumentar o tempo (e ganhar dinheiro no maior estilo caça-níqueis!) do jogo, mas esqueceram que esse fator não necessariamente deixa o jogo mais divertido.
[bs-heading title=”Relaxado e lançado de qualquer maneira” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Mas seria injusto analisar um jogo de 1996 nos padrões atuais, especialmente quando a empresa trouxe o Cannon Dancer da mesma forma que o original.
Esse, para mim, é o grande problema desse jogo. A falta de criatividade e de extras, e cobrando um preço absurdamente caro, mostra o quanto o jogo foi corrido para ser lançado de qualquer forma para a tentar atrair o bolso dos nichados fãs, sem trazer nada que atraia novos jogadores para esse clássico dos arcades.
A falta de paixão é tamanha, que até os menus são feios e pouco intuitivos. Os extras são nada mais que cheats para ativação antes do jogo, coisa que qualquer um com um emulador faria (e de graça), o que me faz perguntar como a empresa pensou em atrair jogadores para comprar o jogo com um produto tão relaxado.
Pegue os jogos da Capcom que aparecem em suas versões Collection, por exemplo, como o Arcade Collection ou o Fighting Collection. Não são apenas jogos, mas extras e conteúdo bônus de montão que, mesmo não justificando um preço tão alto, é notável que foi criado com carinho e com conteúdos além dos jogos originais para atrair antigos e novos jogadores.
O pouco caso não para por aí: ao jogar no modo Challenge, você pode desbloquear conquistas (achievements)… que não estão presentes no Switch, mas que mesmo assim está informado como se existissem na plataforma da Nintendo, levantando outra questão: qual o sentido desse modo de jogo no Switch?
É difícil recomendar Cannon Dancer para novos jogadores e, com um preço cheio e a falta de qualquer extra interessante, os fãs de longa data provavelmente continuarão buscando por outros métodos para jogar esse clássico.
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