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Análise: Dragon’s Dogma: Dark Arisen

Dragon’s Dogma foi originalmente lançado para PS3 e 360 sendo um dos RPGs mais ambiciosos da Capcom. A produtora então lançou uma versão expandida, Dark Arisen, e eventualmente produziu um MMORPG utilizando a IP, sendo que este último nunca saiu do Japão. A versão completa do original chega agora ao Switch, marcando uma excelente oportunidade para revisitar o título ou finalmente conhecê-lo.

O jogador cria seu próprio personagem que, logo no início, tem seu coração roubado por um dragão. Isso faz dele um Arisen, uma espécie de pessoa escolhida encarregada de derrotar o dragão. A história não é um grande atrativo do jogo, mas o mundo criado e a aventura em si, que pode durar dezenas e até centenas de horas, são os pontos fortes do título.

Seu personagem então sai em uma grande aventura para derrotar a besta e, felizmente, ele é acompanhado de três Peões que compõem sua equipe. Os Peões são personagens controlados pelo próprio jogo e que agem como membros da sua equipe. O jogador tem a liberdade de criar um Peão, enquanto que os outros dois são gerados aleatoriamente ou obtidos de outros jogadores pelo modo online. A inteligência artificial dos peões impressiona, criando uma equipe relativamente bem coordenada junto ao jogador.

O combate tem todos os elementos esperados de um grande RPG como classes, habilidades, customizações, armas com efeitos, inventário, magias e muito mais. O grande diferencial de Dragon’s Dogma, no entanto, é a mecânica de agarrar inimigos. Caso um inimigo seja pequeno ou do tamanho do personagem, é possível agarrá-lo com o intuito de imobilizá-lo e permitir que outros integrantes da equipe o derrotem. Caso seja um inimigo gigante, o personagem então começa a escalá-lo, sendo possível atacar seus pontos fracos dessa forma.

O port de Switch funciona muito bem no modo dock, sendo que no modo portátil acontece uma queda na resolução, mas o desempenho se mantém estável. Considerando o enorme escopo do título e o fato que uma aventura pode consumir dezenas ou centenas de horas, o modo portátil torna a versão de Switch extremamente atraente.

A experiência de Dragon’s Dogma Dark Arisen é de uma grande aventura com inúmeras localidades para serem descobertas, objetivos opcionais que são histórias completas e bastante variadas além de uma variedade de inimigos e monstros para derrotar. Gradativamente seu personagem e os peões que o acompanham ficam mais fortes, obtém mais habilidades e tem acesso a novas localidades que tem mais objetivos opcionais para serem realizados, além de itens e tesouros para serem coletados permitindo que equipamentos mais fortes possam ser criados. Dragon’s Dogma coloca uma enorme ênfase no preparo do jogador e sua equipe para conquistar seus desafios, portanto pequenos ajustes em uma equipe podem fazer toda a diferença.

Jogo analisado com código fornecido pela Capcom.

80%
Ótimo

Dragon’s Dogma é um dos RPGs mais ambiciosos da Capcom e sua versão para Switch também surpreende. É um ótimo título para ser jogado em modo portátil, principalmente porque a aventura pode durar dezenas ou centenas de horas.

  • Design
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