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Universo Nintendo

Análise: Lost in Harmony

Lost in Harmony é um jogo musical com elementos de plataforma previamente lançado para os sistemas iOS e Android e que agora chega ao Nintendo Switch. Foi desenvolvida pela Digixart em conjunto à Midgar Studio e distribuído pela Plug In Digital.

Lost in Harmony é bem simples em todos seus aspectos, desde seus gráficos, passando pela história e até a jogabilidade. A história que até pode ser simples, mas é dividida em duas campanhas, a de Kaito e a de Mirai, sendo a de Kaito que faz cortar o coração de qualquer marmanjo.  Kaito é um adolescente que tem uma bela amizade (além de estar na friendzone) com Aya. Porém, Aya sofre com uma grave doença e passa boa parte do seu tempo tratando da doença e cada conversa que temos com ela faz com que Kaito sonhe que vive várias aventuras com Aya e os motivos das conversas geralmente são os temas dos níveis. Já aventura de Mirai é menos triste e mais eletrizante, já que Mirai é um robô em busca de sua liberdade, porém nada memorável.

De nada adianta uma boa história se não vem acompanhada de uma boa trilha sonora. Lost in Harmony é um jogo musical, praticamente uma odisseia na música, são vários estilos e várias músicas conhecidas, como a 5ª e 7ª Sinfonia até o tema principal de Tetris. Junto a história, a trilha sonora de Lost in Harmony são os melhores pontos do jogo. Os gráficos são muito bem animados, coloridos e com belas paisagens, principalmente no modo portátil do Switch, ainda que na TV o jogo ainda seja muito bonito.

Como nem tudo são flores, Lost in Harmony também tem seus problemas, a começar pela jogabilidade que foi feita inicialmente para celulares e que continua bem parecida, mas com alguns problemas. É possível ir para a esquerda, direita e pular, sendo que o jogo alterna para momentos em que até lembramos de Guitar Hero, no qual devemos apertar o botão certo no momento certo, mas não é raro de acontecer da transição acontecer enquanto ainda há obstáculos a serem desviados, o que torna o comando impreciso em alguns momentos. Nesse aspecto, a versão de Switch fica atrás da versão de celulares.

Vale lembrar que o título é muito específico para quem é fã de jogos musicais, rítmicos ou runners e não deve agradar quem não é acostumado a esse tipo de jogo. Para quem já é familiarizado com o estilo, pode até agradar, mas não será uma grande surpresa e pode até não te prender muito aos níveis. Apesar de contar com duas campanhas, ambas são muito curtas com poucas horas de duração e com baixo fator replay, temos poucos desbloqueáveis e no fim pode não valer o preço pago.

O jogo foi gentilmente concedido pela Plug In Digital para esta análise.
(The game was kindly granted by Plug In Digital for this review.)
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