Perseverance chega ao Nintendo Switch, agora com todos os episódios em um único pacote.
[bs-heading title=”Um novel de horror com toques de drama familiar” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Com os 3 episódios disponíveis já de início à escolha, o jogador acompanhará os protagonistas Jack e Karen enquanto buscam sobreviver durante um surto pandêmico em uma pequena cidade. Jack terá que manter sua família (cada vez mais dividida) unida, enquanto que Karen é uma agente misteriosa atrás de um alvo específico.
O jogo, apesar de curto, possui um desenvolvimento lento com conversas prolongadas que, durante os dramas familiares, são muito interessantes. Os temas abordados são sérios e complexos, abrangendo escolhas como o abandono dos sonhos por parte da mulher para suportar a família, o uso de armas, de proteção aos animais, etc., tudo trazido de forma bastante madura.
No entanto, quando passamos para os momentos de horror e sobrevivência, as falas, também prolongadas, acabam estagnando o que poderia ser um ótimo novel de horror. O jogo possui algumas reviravoltas que até prendem a atenção, mas nada que consiga salvar os momentos entediantes e prolongados do jogo.
[bs-heading title=”Um Novel sem muitas opções” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Visual novels tendem a ser cansativos por terem, na grande maioria das vezes, poucos elementos de gameplay, por isso uma história concisa e que consiga apresentar o enredo de forma prática e rápida, ao mesmo tempo que permite criar vínculos com os personagens ao longo da jornada, são extremamente necessários.
Infelizmente, isso não ocorre aqui. Além dos já mencionados textos longos (que muitas vezes poderiam ser resumidos em poucas palavras), o jogo possui algumas escolhas que pouco importam durante a jornada, e isso é uma falta grave quando o jogador é completamente passivo, com poucos elementos para diferenciar o gameplay.
O jogo possui menus simples, mas mesmo assim é confuso por ser muito diferente do habitual desse estilo de jogo. Além disso, a falta de uma opção para correr os textos de forma rápida (que continua sendo uma falta grave que as empresas desse segmento continuam fazendo) inibe a vontade de replay do jogo para ver as diferentes escolhas, apesar de não ter muito sentido fazer isso já que elas não possuem impactos profundos durante o jogo.
[bs-heading title=”Arte sem vida” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
A arte, em primeiro momento, parece ser bem amadora, mas possui um charme próprio que fez eu gostar cada vez mais durante o progresso do jogo. Mesmo assim, a falta de vida em algumas das pinceladas dos personagens são visíveis.
A posição padrão de cada personagem os deixam com um olhar, literalmente, para o nada, fazendo-os parecer criaturas mortas ou desinteressadas. É engraçado que até Visual Novels que possuem pequenos quadros com o rosto dos personagens ao lado do retângulo de conversa não os criam olhando para fora da tela. As demais posições, conforme a direção do quadro, são até críveis, mas grande parte das vezes o jogador estará olhando para um personagem que mais parece perdido na cena do que dentro dela.
[bs-heading title=”Veredito” show_title=”1″ icon=”” title_link=”” heading_color=”#00a7eb” heading_style=”t6-s4″ heading_tag=”h2″ bs-text-color-scheme=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/bs-heading]
Perseverance é um novel que pode agradar os mais aficionados pela temática pós-apocalíptica, mas a jóia está nos dramas familiares e psicológicos dos personagens do que no horror em si. Mesmo assim, ficar acordado para poder ver o desenrolar da história será o maior desafio do jogador e, pelo preço, há escolhas melhores do gênero na plataforma, como Paranormasight.
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