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Análise RIVE: Ultimate Edition

RIVE foi lançado originalmente em setembro de 2016 para Playstation 4, Xbox One e PC. Curiosamente uma versão para Wii U chegou a ser anunciada, inclusive a plataforma chegou a receber uma versão demo do game em junho de 2015 durante o “Nindies@Home”. Com a proximidade do lançamento do Switch a Two Tribes decidiu mover o projeto para a nova plataforma da Nintendo. Agora, pouco mais de um ano após o seu lançamento original, RIVE chega ao Switch trazendo um exclusivo modo cooperativo, suporte ao HD Rumble e 48 conquistas a mais que as versões anteriores. Por conta disso recebeu o subtítulo Ultimate Edition.

Logo de cara, ao explorar o menu configurações uma boa surpresa, o idioma português brasileiro está disponível. Aliás a lista de idiomas oferecida é extensa, além do inglês, francês, alemão, espanhol, italiano, há opções como russo, turco, chinês e alguns outros.
O jogo mistura elementos dos gêneros Shoot’ em up e plataforma, ou seja, você deve encarar uma grande quantidade de inimigos, desviando de seus ataques e tendo que se virar com pulos precisos. O ritmo é frenético com muitos tiros e explosões pra todo lado. Não muito raro ficamos com aquela sensação de: Uau nossa! Mas como que eu me safei dessa!

No menu principal temos o acesso ao modo campanha, missões, desafio, arenas de batalha, conquistas, placares, além das configurações e os créditos.
O modo campanha tem início com a passagem da nossa nave por um campo de asteroides, nessa parte movemos a nave pelo espaço livremente, para logo em seguida chegarmos a uma grande nave de serviço, a galáctico 6. Ao entrarmos nela ficamos sujeitos a ação da força gravitacional, nossa nave tem a forma de um tipo de inseto, com três pares de patas usados para a locomoção.

Logo no início encontramos uma espécie de drone com inteligência artificial que controla todo o lugar, e que já nos informa que não será tarefa fácil sair dali. O personagem principal é um sujeito com uma barba marrom, ranzinza e dotado de um senso de humor peculiar. Geralmente no início e no fim de cada fase rola um diálogo sarcástico entre ele e a IA que controla a nave onde estamos presos. É uma boa sacada e funciona muito bem! Nosso objetivo principal é explorar a galáctico 6 em busca de uma saída.

Nossa nave é equipada com um canhão que atira com 360 graus de liberdade, além dele temos a disposição um feixe hack que permite acessar alguns dos sistemas da galáctico 6, seja para obter acesso a novas áreas, acionar algum dispositivo ou mesmo recrutar um robô para nos ajudar. Aos poucos vamos percebendo que a galáctico 6 é imensa, cheia de armadilhas e surpresas. Mesmo com toda a ação se desenvolvendo dentro daquela nave, o game não se torna cansativo, oferecendo uma boa variedade de ambientes. Já sobre os inimigos não podemos dizer o mesmo, há pouca variedade deles. Ao longo da nossa jornada há a opção de efetuar upgrades na nossa nave, promovendo melhorias na resistência do seu casco e nas armas, além da arma principal há uma outra secundária. O modo campanha não é extenso, garantido cerca de seis horas de jogo, mas outros modos de jogo garantem uma boa longevidade ao game, falaremos deles mais adiante.

A jogabilidade é excelente, com o analógico esquerdo controlamos a direção da nave, com o direito a arma primária, com o ZL acionamos o pulo, que é duplo; ZR aciona a arma secundária e L ou R o feixe hack. Jogos desse tipo exigem respostas rápidas e muita precisão, e é isso que temos aqui.
Conforme avançamos no modo campanha ganhamos acesso aos modos missões, no qual podemos revisitar as fases já jogadas; desafio, onde temos que cumprir determinada tarefa em um tempo estabelecido e, por fim, o modo arenas de batalha. Em cada um desses modos é possível comparar nossa pontuação com um ranque global, o que pode servir de estímulo para revisitar as fases em busca de uma melhor pontuação. Há também um modo copiloto que pode ser acessado a qualquer momento, bastando pausar o jogo. Nesse modo um jogador fica responsável por mover a nave enquanto o outro se encarrega de atacar, nele cada jogador segura um Joy-Con na posição horizontal.

 

Graficamente RIVE faz bonito, a ambientação é convincente trazendo muito metal, explosões, aço derretido, água e ótimos efeitos de luz. O jogo roda no Switch a 60 fps, com uma resolução de 1080p em modo dock e 720p em modo portátil. A trilha sonora e os efeitos sonoros acompanham a ação frenética com uma pegada eletrônica.

* O jogo foi gentilmente disponibilizado pela Two Tribes para essa análise.

Escrito por Gladson Antunes

Revisado por Lamartine Barbosa

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