Quando Stray foi anunciado, me pareceu muito estranho não ter aparecido na plataforma da Nintendo.
Um jogo de exploração e quebra-cabeças, com gráficos carismáticos e um protagonista querido tem tudo a ver com a plataforma, especialmente para quem tem pouco tempo e quer curtir um jogo mais light durante o intervalo de trabalho ou em uma viagem.
Mas agora ele está aqui! Pegue seu pet e venha conferir como ficou o porte de Stray.
Uma aventura inesquecível
Para quem é pai/mãe de pet, especialmente de gato, vai sofrer muito neste jogo. Diversas cenas é de dar dó, mas seja forte! A história, a exploração e os quebra-cabeças valem a pena.
Na pele de um gato que se perde de seu bando e se vê forçado a explorar um mundo cheio de perigos e mistérios ao lado de um robô sem memória, você deverá explorar, na maior moda gato desordeiro que causa caos por onde passa, um mundo repleto de robôs e criaturas intituladas de Zurks, enquanto desvenda uma emocional e empolgante história.
Os quebra-cabeças em si não são nada complexos, sendo o maior desafio dos mesmos a própria exploração, onde será necessário buscar objetos e NPCs em lugares escondidos (e altos! Mas você é um gato, então tudo bem.) para poder destravar portas, cofres e outros apetrechos para poder seguir adiante.
O jogo traz alguns bônus de exploração, como buscar por memórias escondidas nos cenários do jogo e traduzir frases nos murais das paredes, assim possibilitando conhecer mais do mundo de Stray.
Um excelente porte
Stray teve uma queda baixa em relação ao gráfico, conseguindo reter boa parte do original, especialmente quando jogado na tela do Switch.
Na TV, é possível ver reduções, especialmente nas texturas de imagens, como em alguns cartazes e pichações nas paredes, mesmo assim o porte faz um excelente trabalho em manter o mais próximo do original.
Na televisão, consegui encontrar algumas falhas de texturas também. Geralmente em cantos que não há nada importante e que dificilmente um jogador irá encontrar, porém, durante a exploração, ao girar a câmera de forma rápida, acabei me deparando com algumas texturas faltando exibindo um cenário transparente ao fundo. Slowdowns também ocorrem, mas são raríssimos, ocorrendo mais nas partes onde é necessário fugir dos Zurks.
Uma aventura inesquecível na tela do seu Switch
Stray traz uma sensação muito gostosa de exploração. As diversas possibilidades que você tem de pular nos objetos do cenário para alcançar novos lugares, e tudo na pele de um gato, traz uma experiência única.
Eu ainda gostaria que a jogabilidade fosse mais livre, no entanto. Ao invés de pressionar um botão para escalar objetos, ficar livre para andar e pular livremente no cenário seria incrível. Mesmo assim, esse fator não removeu a diversão do primeiro lançamento, e muito menos agora no Nintendo Switch.
A física do jogo conseguiu ser portada fielmente do original para o portátil da Nintendo, e poder jogar em casa ou de onde você estiver vale cada centavo, mesmo o preço estando um pouco salgado (é menor em relação a outros jogos de sucesso) pelo seu tamanho e tempo de jogo. Outra vantagem para os jogadores brasileiros, é que o game também está disponível em português.
Análise feita com cópia gentilmente cedida pela Annapurna Interactive.
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